A "REUNIÃO DE CONVERGÊNCIA" que teve lugar no Pavilhão Acácio Rosa. não
passou indiferente a ninguém, muito menos a quem, estando lá, desempenhou o
papel de anfitrião...
Aqui vai um lamento:
"Espécie ameaçada, espécie acantonada, "OS
BELENENSES", encontram no Pavilhão
Acácio Rosa um último reduto de tertúlia grisalha, já que, a ameaça das SAD's
secam corações e afogam paixões...
Voz de tão nobres
sentimentos, a Dª Milu, 43 anos de vida a gerir o Snack-Bar "Pavilhão",
não cala a emoção, ao ser testemunha viva, da conflitualidade Clube/SAD, que
divide na sombra do poder! Belos tempos do Zé Manel Hernâni, e outros que, na
década de sessenta e setenta, transportaram o andebol para a ribalta nacional,
entre os quais, o Álvaro Gaspar, se distinguiu, entre Alcântara: Alfeite e
Belém.
O Alvarinho, deixou a sua
marca de dedicação e virtuosismo, só possível aos predestinados, interrompida
por naturais opções profissionais, a Marinha, que tão bem serviu.
A cataplana de garoupa, de
boa memória, foi acompanhada de vinho branco, onde a cruz de cristo sobressaia
em rótulo simples mas com gosto, gosto requintadamente tratado, desde os
queijos frescos ao doce de ovos e amêndoa. Por fim, património tão valioso,
mereceu a atenção do GTHC, onde se
distingue a pequena capela de Santa Maria de Belém, onde os marinheiros
rezavam, antes de sulcarem os mares na descoberta de novos povos, novas
culturas, novos mundos! Será que o sócio nº 1 do Belenenses se chama Vasco
Gama?...
Entre pastéis, de leite ou de
cerveja, cruzámos o Jardim Afonso de Albuquerque, o tal que foi testemunha da
reunião de amigos onde nasceu o C.F. "Os Belenenses", o tal agora
ameaçado!"
João
Sadler Simões