sábado, 29 de junho de 2019

EVENTOS DE JULHO


Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 23 Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço.

Aniversários:

07 - (1944) --- Filipe Horácio PEREIRA MACEDO                            

12 - (1946) --- Carlos D´Orey JUZARTE ROLO                    

21 - (1945) --- António Pedro MONTEIRO COELHO         

23 - (1945) --- João Manuel RIBEIRO FERREIRA               

25 - (1945) --- João AZEVEDO COUTINHO                         

31 - (1947) --- Eduardo Manuel PIRES COELHO                     

Também nascidos neste mês, lembramos aqui, com saudade

03 - (1945) --- Mário Alberto MONTEIRO SANTOS          

09 - (1945) ---José VARELA CASTELO

10 - (1946) --- Francisco José COSTA PEREIRA                 

O GT HagaCê

quarta-feira, 26 de junho de 2019

ENCONTRO MENSAL DE JUNHO


Verão, traje de passeio, rotinas suspensas, um a um, os HC's vão chegando ao CMN, a tertúlia está na agenda de alguns! Apelos à organização não faltam, pois o Borba tarda e a garganta está sedenta! Das entradas às saídas muitas bombadas vão soar…
Entre os presentes, soa a "dejá vius", não fosse a entrada, saudada, do "Bola", esse mesmo, o Alentejano, estilo Poirot que, por mares e terras do Mindelo deu brado...Histórias de encontros e desencontros de um pescador em tempos livres.
Sodade desta terra, Cabo Verde, vá-se lá saber porquê, domina as conversas que cruzam a mesa redonda, qual jogo de uril, onde as pedras, agilmente, ocupam as casas, configurando a eternidade dos presentes.
Caldeirada, ementa por todos apreciada, até por aqueles que fazem do tojo o segredo, não esteve ao nível de tão exigentes convivas que, do pão fizeram sopas para fome matar...Perca, a do Nilo? Só ao Centeno foi servida, já que aos restantes, a sardinha e o bacalhau, disfarçadas, fizeram tocar campainhas…
Campainhas que, ao ritmo do Centeno tocaram, saudando o "Menino.Carlos" pelo aniversário em 23 comemorado. PARABÉNS…
João Sadler Simões

segunda-feira, 24 de junho de 2019

ENCONTRO MENSAL DE JUNHO


Conforme recente convocatória realizar-se-á amanhã, terça-feira 25JUN o encontro mensal de convívio da “Tertúlia HagaCê” no CMN. 
Rendez-vous pelas 12.15h e almoço às 13.00h.
Saudações navais,
O GT HagaCê

sexta-feira, 7 de junho de 2019

REGRESSO A CABO VERDE (XV) - FINAL


Taxa turística, essa praga, liquidada, resta aos rabelados, até que a noite chegue, piscina e espaços comuns, ninho casamenteiro, local de reportagem de mais um casamento que, entre a piscina e o Bar Panorama vai saltitando. Estamos de malas feitas e contamos os minutos, até que a porta de saída nos seja indicada, ultima chamada já no Aeroporto Internacional Nelson Mandela. FIXE, FIXE…
Do Monte Cara Vê-se o Mundo, o mundo que, fazemos votos, seja por muitos anos o horizonte do menino Manuel Raul Ferreira Pires, 73 anos comemorados de 9 para 10 de Maio!!! 
Muitos são os registos guardados, espelho do nosso passado em ambiente escolar. Por ocasião de mais um aniversário do João Almeida Godinho, para memória futura, oferecemos fotografia à Ana!!! 

MAI2019

João Sadler Simões

REGRESSO A CABO VERDE (XIV)



O tempo urge, e a saudade mina as mentes, até porque, o roaming, esse suporte/plataforma de comunicação intercontinental, assalta as bolsas e remete os saudosos para o WhatsApp! Banho tomado, tocou a reunir, pois o jantar, no 5ªtal da Música, estava revestido de alguma formalidade, reflexo da despedida e agradecimento ao Com. Picoito pelo empenho e dedicação posto neste, já saudoso regresso. 
Quintal, onde os sons inerentes às harmonias, maioritariamente cabo-verdianas, acompanharam ementa típica, deixou alguma incomodidade pela intensidade musical, mais apropriada a discoteca. Enfim, o convívio saiu diminuído, obrigando mesmo ao regresso extemporâneo ao hotel, refúgio e porto de abrigo. O Bar Panorama, quarto crescente, tão crescente quanto as camas XXL dos nossos quartos, e as Strela geladas, invadem os espíritos, já que, para os estômagos, pitéus de camarão e tostas de queijo, são relaxantes QB, até que o bar encerre!!! 















REGRESSO A CABO VERDE (XIII)



Tomar o Oásis de assalto, fazendo da esplanada do bar, base de convívio, passou a rotina diária, como se, a câmara de oficiais, acedêssemos. Então, os gins e outros tónicos retemperadores, eram esperados, por vezes, com alguma impaciência. Virada a poente, não tardavam a surgir os reflexos e refracções que, o Sol, beijando a linha do horizonte, sempre desafia os mais exigentes fotógrafos, amadores ou não. 
Detrás para a frente, da Cidade Velha aos nossos dias, os portugueses urbanizaram (rua banana), e Siza Vieira, um dos portugueses notáveis, requalifica, nos dias de hoje, este valioso património, património da humanidade!!! Percorrida a vasta e bela infraestrutura de defesa, conhecida por fortaleza de S. Filipe, defesa das incursões/assaltos dos piratas, tão atuais, os rabelados HC, dispensaram visita à catedral, em restauro, imagine-se, para empregar seu curto tempo, nas compras! Era vê-los no Largo do Pelourinho e Centro Cultural, entre tabancas, escolhendo pulseiras, colares e tartarugas, artesanato corrente local.





























REGRESSO A CABO VERDE (XII)



Comunidade rabelada, incluída no circuito turístico, transportou-nos para formas de viver e culturais, que não nos eram estranhas, já que, por dever de profissão, aldeias genuínas nas práticas sociais e culturais africanas, faziam parte das populações naturais das ex-colónias onde exercemos a nossa profissão, em prol da soberania. Da habitação, alimentação e relacionamento comunitário, à vivência cultural, tudo serve o produto final, ou seja, proporcionar aos visitantes um produto turístico aliciante. Ao grupo de rabelados HC, até foi dado participar na preparação do milho, base da cachupa que, pelo mundo desenvolvido, é passaporte, entre outros, da cultura cabo-verdiana. Ao GT, foi dada oportunidade de, pilão/cotchi municiado, malhar, qual artilheiro municiando a peça… FOGO À PEÇA, e, autóctones gracejando e o pilão volteando!!!  Milho moído, farinha separada do farelo, em gesto ritmado, sem quebras.


















REGRESSO A CABO VERDE (XI)



Visionar, ou mesmo vivenciar o que de mais significativo a ilha possui, tinha no Museu do Tarrafal destino obrigatório e agitador de consciências. Antes porém, surpresa bem guardada, o guia e sua família, abriram portas e ofereceram cuscuz e fritos, tradição gastronómica apreciada por todos nós. Todos a bordo, e eis-nos de volta ao suave empedrado, após registo fotográfico.
O Tarrafal, estabelecimento prisional, infame marco da presença humana, virou destino turístico, tal como os rabelados que, de rabelados ou revoltados com a igreja, cumprem, sendo paragem obrigatória. Desumanidade por erradicar, museu que todos perturba, faz dos vazios, silêncios e murais, o espelho do vil castigo, por delito de opinião, ou liberdade de pensamento! Mais palavras, deixo para o que em cada um suscita. SILÊNCIO…
A praia de areia fina, onde a liberdade de pessoas e animais coexistia, foi igualmente visitada, tornando-se pois quase irónico, a coexistência de sentimentos, punidor e libertador!