PRÓ-MEMÓRIA
As rotas, que por mar, terra e ar
são apanágio dos mais audazes ou dos mais sinceros, da seda, ópio ou escravos,
alimentam a história constroem narrativa, e esta, de audiência reduzida, não
deixa ninguém indiferente, ou somente os que, em tempo, foram de HC batizados.
Sinceros e mesmo crentes, os
HC's, muito cedo, estudaram, falaram e, um dia, com o Hermenegildo em estrela
distante, seguiram o seu caminho, retomaram os caminhos da história, da escola
à terra natal, Palmela, louvaram a página da história de Portugal que o Alm.
Hermenegildo Capelo deixou. Os heróis assinalados, escritos e cantados por
Camões, são orgulho de um país, são seleção de heróis ou anónimos!
A estrela, se aos Reis Magos deu
nova, deu caminho, aos Sonhadores HC, deu rota, e estes, reconhecidos, louvaram
imortalizaram, da terra natal aos feitos, do risco ao génio, marcaram, como se
de cruzeiro se tratasse:
-Medalha, tomando o verso por
conta e contados ficaram, todos e cada um;
-Placa, qual marco de berço,
berço que, entre muralhas, simbolizam conquista. Os conquistadores, de Angola à
Contracosta, o mapa cor de rosa ditaram, agora quais jograis;
-Placa que, entre outras, a
Camões ficam a dever elogio, faz da escola montra de um passado por todos
vivido;
-Quadro onde as cores e os tons
se misturam, como samba de uma nota só, e essa, é HC. Tela plena de movimento,
a saudar o nosso patrono.
Do sopé à torre, de Manteigas à
Casa das Penhas Douradas, a missão científica partilhada, entre outros, pelo
Dr. Sousa Martins, presença imortalizada no Campo dos Mártires da Pátria,
aferiu do ambiente, avaliou património geológico, zoológico e biológico, enfim,
história documentada nos arquivos da Sociedade de Geografia, tal como o HC, na
Escola Naval.
Vila Ruiva, nos contrafortes do
maciço central da Serra da Estrela, alternativa à Casa da Roda em Manteigas,
estrela regenerada à luz do HC, acolhe seis casais, cuja inquietude é alma é
fonte de regeneração dos caminhos da história, história de Capelo, decorriam os
anos oitenta do século dezanove e a tuberculose ameaçava a população nacional e
não só.
Tocar a formar, agora na BP de
Santarém, ordem lida nos termos acordados e esmeradamente esclarecedores, onde
a métrica e estima saem de engenharia ao Carlos atribuída e, bica tomada, à
Quinta das Oliveiras rumamos, sendo que, o transporte individual, como se de
"lusito" se tratasse, foi escolha de etapas longas (tirania
tributária).
A23, rota batida, eis-nos em via
rápida, como rápida é a visita para tanta saudade. À beira Tejo, Abrantes, do
HC batizada, tantas foram as visitas, que em finais dos anos oitenta remontam,
quando a família Godinho, generosamente, ao HC deu prova de amizade. Estava
lançada a semente, 35 anos decorridos, e muitas milhas também, eis-nos de
volta! Para a Ana, impedida de nos acompanhar, um beijo saudoso.
AVISO AOS NAVEGANTES, por terras
de Alferrarede, com a igreja por testemunha, eram 1730 do passado dia 19,
sentiu-se intenso cheiro a queimado. Participada a ocorrência, a equipa de
averiguação destacada, após reconhecimento e fotos, retirou para prova
laboratorial, objeto suspeito. Será que o meteorito, ao Atlântico imputado por
ali ficou?
Retomada a "Rota HC",
agora com frota reduzida, só Vila Ruiva nos para, mesmo que, a capital de
distrito (Guarda), pelo avistamento, seja atração. Até amanhã, com o
patrono no pensamento.
Já em Vila Ruiva, saudar S. Pedro
é preciso, pois de primavera pouco consta e até as andorinhas vão estranhando,
vão mudando.
Escada vencida, como se de
portaló se tratasse, só as honras militares ficam a faltar, pois, ali por
perto, entre águas salgadas e doces, as doces emoções são vividas, são honradas
em convés de madeira, madeira que faz dos tempos desdém! Em 1966, portaló
vencido, convés baldeado, pano ferrado, leme a meio, aprendemos crescemos!
Parabéns Marinha obrigado Sagres, agora que, na foz do Vouga e com Aveiro em
festa, se comemora o DIA DA MARINHA.
Entre linhas, alta e baixa, o dia
seguinte à Guarda é dedicado e, por estranha devoção, a sardinha, por quem
clamamos, ou não estivéssemos a porta dos santos populares, foi refúgio foi
escolha para almoçar.
D. Joao I, de boa memória,
deixou, para memória futura, belo exemplar gótico/manuelino, a Sé, ex-libris,
da cidade, sobranceira à bela praça que tem em Camões a bênção. Meus caros, se
Camões perdeu um olho em contenda de então, o Centeno perdeu a pilha, pois uns
miravam o templo, o Centeno a Oliva!
Pelos caminhos de Portugal
profundo tudo continuou, em dois exemplares da praça de táxis de Fornos de
Algodres, pois pela Vila Ruiva momento alto iria acontecer. Noite dentro,
amarração dobrada para os corações HC, pois em DIA DA MARINHA, a Maria, também
do Céu, fazia anos e, diz a tradição que, o bolo e o espumante não faltem! Belo
bolo e canto afinado, tendo por fim, com estrondo, saltado a rolha ao
raposeira: PARABÉNS E MUITA SAÚDE...
Já a novela entretinha quando, o
animado grupo excursionista se envolveu no bingo e, entre números soados a
pouco, pois o técnico do sonotone foi alvitrado, o Manel foi o Rei da Noite,
agora que o efeito asteroide está esquecido, enfim sempre é uma ajuda!
Tal como a giesta infesta os
campos do Sabugal, as escolhas do Martinez, infestaram a conversa e, não fosse
o excelente paio, as lascas de cabrito grelhadas e respetivo acompanhamento a
condizer, teríamos manifestação, claro está, de tom verde! Estávamos no Robalo,
excelente restaurante de "filho da terra", com serviços prestados à
Marinha, que em comum sentimos. Após o almoço e, em momento singelo mas
significativo, fizemos entrega de exemplar do azulejo comemorativo da entrada
na EN. Palavras ditas, azulejo entregue, grande momento entre sabugalenses,
pois ao nosso Estimado Líder as palavras saíram a preceito.
As cinco quinas, de viva voz
invocadas por quem dali provem, de longe avistadas, ou não pertencessem à Torre
de Menagem, foram conquistadas por quem de direito pois, em avistamento, a que
os marinheiros são pródigos, a Manuela, useira e vezeira na arte da conquista
das farpas pedregosas, dali gritou. Já a conquista era um facto, e eis que, grupo
ajustado, com o risco inerente à realização amadora, e para que constasse,
tripé em escada muçulmana e, gargalhadas e dichotes a preceito, viveu-se
momento a que só faltaram as palavras do António Lopes Ribeiro para o Museu do
Cinema. Filme em IA artificial!
Querido mudei a casa, olhos por
vendar, e eis que, no nº 1 da Ladeirinha, casa rústica da Aldeia de Malcata,
porta mudada entrada térrea, não vá a idade faltar, traça respeitada, doze
ilustres velhotes confraternizaram! Ao casal Nunes Ferreira o nosso
agradecimento.
ÚLTIMA HORA: Ocorreu na cidade de
Castelo Branco, abalo sísmico de intensidade 13,5 na escala da Herdade de S.
Miguel, do qual resultaram danos pessoais emocionais. Após sopro no balão e
fotografia para memória futura, regressaram a suas casas...
O PROGRAMA SEGUE DENTRO DE
MOMENTOS... PEDIMOS DESCULPA POR ESTA INTERRUPÇÃO!!!
VIVA O HC60
João Sadler Simões