Luar de Agosto, magnânimo fluxo
luminoso que, de igual, todos ilumina, indiferente às diferenças que à vida de
todos e de cada um, a sociedade criou, a sociedade aprofundou.
Sulcamos o planeta da
desigualdade, fechando os olhos à exclusão, fazendo dos oprimidos fortuna,
fortuna que aos desafortunados, tem na lua, uma das formas de esquecer a sua
condição: ANDAR NA LUA.
Agosto, por muitos ansiado, por
muitos temido, abre portas aos excessos com a noite por testemunha. Felizmente
há luar!
Agosto, hostilidades em aberto,
caras novas, as mesmas crenças e enfeudamentos, pois é de paixão o ar que se
respira, do Núcleo Sportinguista HC a imagem do clubismo onde a irracionalidade
é servida do saber de painéis TV, de sorte ou azar, o 1° derby da Segunda
Circular, entre Loulé e Faro, é o reflexo da pretensa democratização do
desporto, tão democrático e verdadeiro, quanto a providência cautelar
interposta!!!
Como saídos da doca seca e fabricos
de longa duração, guarnição carente de detalhe e adestramento, onze elementos
ocupam o posto que lhe compete e, com sentimento redobrado! Dois meses passaram
e as velhas histórias, roupagem nova, estão de volta e, lembrete interposto à
faina responderam.
Naco ou filete, branco ou tinto,
escolha desigual, tão desigual e ao arrepio dos costumes, pois até o Centeno,
naco à parte, ao filete e vinho branco deu conta, trocando contas aos velhos
hábitos de Mata de Lobos! Enfim...fabricos!
À REVEILLON HC, contas feitas,
seis casais foliões, mesmo mancos, a dança hão-de abrir, por Évora se espera.
Talvez aos fabricos regressem!
Contas feitas, demasia saldada,
pois se demasia houve ao aniversariante coube pagar, pois oitenta anos é marco
é destino.
Até breve, tão breve quanto a
sardinha que, lá por Bucelas vai reinar, assim S. Pedro faça da alta dos Açores
isso mesmo açoriano, pois para fabricos alguns virão, mesmo que o Sol não se
esconda!
João Sadler Simões