De regresso ao
Portão Verde o Curso dispersou. Atrasaram-se alguns GT 50, concentrados em
afazeres futuros. Sempre atento ao environment
o Manuel Pires apitou à faina e o grupo zarpou rumo ao "Café
Verde" para uns agradáveis momentos de boa cavaqueira à volta de uns
amendoins, camarões, presunto e chourição, regados com várias rodadas de
imperiais!
Para manter
a confidencialidade não há fotografias.
No entanto o Sadler comentou à sua maneira:
FOGO À PEÇA…
O Laranjeiro, esse transgressor de existência benigna, faz da
proximidade a sua razão de viver, tal a dependência que, ano após ano, cresceu
como se de camarata da BNL se tratasse. Urbanização assente em servidão
militar, serve os marinheiros e o mar como se de sua extensão se tratasse. Será
que, futuro tratado internacional o classificará de plataforma marítima?
Anos sessenta, regras e leis servidas por inflexível jurisprudência,
não inibiram os mais ousados a, transpondo o Portão do Laranjeiro pela calada
da noite, tomar de assalto os cafés e bares onde a imperial e o petisco era
servido de forma generosa.
Cinquenta anos volvidos, servidos por contagiante energia a que não
será estranho o ambiente de festa das comemorações HC50, enquanto o Sol faz das
suas (esconde-se no horizonte), quatro memoráveis de tempos idos, fazem da
esplanada do “Café Verde” porto de abrigo. Menus, farol de orientação dos
velhos marinheiros, onde os camarões, o presunto e o chouriço convivem com as
imperiais, animam conversa de emoções vividas. Ocupar postos de combate e fogo
à peça…até às comemorações HC70!
João Sadler Simões
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