Levante, ventos que do
Mediterrâneo crescem, vagas em água morna, agitação que, do mar ao areal, não
deixa ninguém indiferente. Bandeira amarela, talvez rosada e, apanhar as ondas
é desafio para os mais afoitos e, claro, talvez insensatos! O Verão se despede,
os horários, árdua tarefa dos professores, são consulta obrigatória, as portas
do novo ano escolar se abrem e as emoções também.
Emoções ou talvez não, se para uns
o novo aí está, para outros, nada de novo se passa, pois as portas dos
octogenários estão aí até porque, agora e sempre, se o tempo para pouco resta
e, se algo resta, ninguém que experimentou restou para contar!
Tal como o bem e o mal, nascer e
morrer estão inseparáveis, nascer transportado em bico de cegonha, fica para os
que acreditam e esses, por vezes, duvidam e teimam restando prova, onde a
cegonha dá lugar ao registo civil e suas certidões narrativas!
Geometria descritiva, essa ciência
que teima em viver o invisível, dá ao equinócio razão de ser pois, desde
remotos estudos dos nossos antepassados, as retas quando se intersectam, um
ponto resta e esse, quando justaposto ao Sol, gera o Outono ou a Primavera,
assim o local da elipse que dá sentido ao planeta que tão mal cuidamos.
Estranho, mas quem disse que a Geometria Descritiva está ao alcance de todos?
Salvo melhor opinião, transar o espaço e nele seguir lógica, só aos lunáticos
diz respeito!!!
Lunáticos, calvos ou próximo, com
sentido apurado de observação e memória distante, distantes ficam quando, em
tertúlia, as caras se cruzam, EMOJIS se somam!
O número, que para a estatística é
oxigénio, só define a geometria do espaço (círculo, retângulo ou quadrado),
assim a tática, em tempo mortal para os castelhanos, agora essencial para os capeleanos.
Sete convivas em mesa redonda, com o Zurara no centro das atenções, atenções de
igual pendor, quando ao monumento dos descobrimentos diz respeito. Se assuntos
nunca em carência ficam, agora, que os sessenta deixaram de ser miragem, a
escola que entre a mata do Alfeite sobressai, ao tempo apela, pois é tema sem
fim. Agora, que por Setembro ficamos, tal como a retoma política está associada
a local, aos HC's, a retoma das Tertúlias está associada às terças, e estas,
quando quartas ficam para a história. Será por conjugação dos astros? O que é
certo, embora com audiência reduzida, mobiliza, encanta é terapêutica.
Agora o CMN amanhã a Escola Naval,
os sessenta, por certo bem vividos, deixaram esteira por muitos seguida, ou
seja, as águas são rota por alguns batida.
A saudade, enigma de uma sociedade
inquietantemente em mudança, uma vez servida em filet dourado, é debatida em reunião, tão vivida tão unânime,
quanto o mar de todos os sonhos há sessenta anos desafiou!
Santos e pecadores, todos em são
convívio, agora que Outubro se anuncia, o DIA DO HC esperam, espera que, Messe
de Cascais de assalto, será dignamente comemorado. Até lá…
João
Sadler Simões