terça-feira, 24 de setembro de 2024

ALMOÇO CONVÍVIO DE SETEMBRO

 

Levante, ventos que do Mediterrâneo crescem, vagas em água morna, agitação que, do mar ao areal, não deixa ninguém indiferente. Bandeira amarela, talvez rosada e, apanhar as ondas é desafio para os mais afoitos e, claro, talvez insensatos! O Verão se despede, os horários, árdua tarefa dos professores, são consulta obrigatória, as portas do novo ano escolar se abrem e as emoções também. 
Emoções ou talvez não, se para uns o novo aí está, para outros, nada de novo se passa, pois as portas dos octogenários estão aí até porque, agora e sempre, se o tempo para pouco resta e, se algo resta, ninguém que experimentou restou para contar!
Tal como o bem e o mal, nascer e morrer estão inseparáveis, nascer transportado em bico de cegonha, fica para os que acreditam e esses, por vezes, duvidam e teimam restando prova, onde a cegonha dá lugar ao registo civil e suas certidões narrativas!
Geometria descritiva, essa ciência que teima em viver o invisível, dá ao equinócio razão de ser pois, desde remotos estudos dos nossos antepassados, as retas quando se intersectam, um ponto resta e esse, quando justaposto ao Sol, gera o Outono ou a Primavera, assim o local da elipse que dá sentido ao planeta que tão mal cuidamos. Estranho, mas quem disse que a Geometria Descritiva está ao alcance de todos? Salvo melhor opinião, transar o espaço e nele seguir lógica, só aos lunáticos diz respeito!!!
Lunáticos, calvos ou próximo, com sentido apurado de observação e memória distante, distantes ficam quando, em tertúlia, as caras se cruzam, EMOJIS se somam!
O número, que para a estatística é oxigénio, só define a geometria do espaço (círculo, retângulo ou quadrado), assim a tática, em tempo mortal para os castelhanos, agora essencial para os capeleanos. Sete convivas em mesa redonda, com o Zurara no centro das atenções, atenções de igual pendor, quando ao monumento dos descobrimentos diz respeito. Se assuntos nunca em carência ficam, agora, que os sessenta deixaram de ser miragem, a escola que entre a mata do Alfeite sobressai, ao tempo apela, pois é tema sem fim. Agora, que por Setembro ficamos, tal como a retoma política está associada a local, aos HC's, a retoma das Tertúlias está associada às terças, e estas, quando quartas ficam para a história. Será por conjugação dos astros? O que é certo, embora com audiência reduzida, mobiliza, encanta é terapêutica. 
Agora o CMN amanhã a Escola Naval, os sessenta, por certo bem vividos, deixaram esteira por muitos seguida, ou seja, as águas são rota por alguns batida.
A saudade, enigma de uma sociedade inquietantemente em mudança, uma vez servida em filet dourado, é debatida em reunião, tão vivida tão unânime, quanto o mar de todos os sonhos há sessenta anos desafiou! 
Santos e pecadores, todos em são convívio, agora que Outubro se anuncia, o DIA DO HC esperam, espera que, Messe de Cascais de assalto, será dignamente comemorado. Até lá…
João Sadler Simões


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