quarta-feira, 30 de outubro de 2024

EVENTOS DE NOVEMBRO

Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 26. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h. Após o almoço, pelas 14.15h, realizar-se-á reunião HC-60.
Aniversários:
09 - (1946) --- Fernando Vargas de Matos                           
11 - (1944) --- Hermano Simões Arrobas              
12 - (1944) --- Jorge Augusto Pires
Aos aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um dia muito feliz.
O GT HagaCê

domingo, 27 de outubro de 2024

  FOTOGRAFIAS DO ALMOÇO CONVÍVIO NA MESSE DE CASCAIS

                                            PREPARATIVOS

                                            O BOLO HC

                                                            DIVISÃO EM PARTES IGUAIS

                                                            O FINALMENTE!


  FOTOGRAFIAS DO ALMOÇO CONVÍVIO NA MESSE DE CASCAIS











COMEMORAÇÕES DO SEXAGÉSIMO ANIVERSÁRIO DO CURSO

PRÓ-MEMÓRIA DO ALMOÇO CONVÍVIO NA MESSE DE CASCAIS

Remeter o botão de âncora à simples condição de ocupante da casa que serve, com especial apreço,  simbolizando a ancoragem em porto seguro, servir causas sem olhar a danos, dar ao corpo a união e a elegância que a vida naval exige, tem duplo significado, dar corpo a elegância devida, dar à corporação a referência para o espírito de corpo consolidar. Na Marinha de Guerra Portuguesa, assim significa, assim se sente!
Ode marítima, ode terrestre, vidas cruzadas profusamente narradas pelos contadores-mor do reino, dos navegadores e suas descobertas, dos exploradores e suas travessias, do Infante D. Henrique ao Hermenegildo Capelo, a história resta, sendo expoente, os Lusíadas tão bem selecionada e entregue, vencida a tormenta logo juramentada. A escola que frequentamos, tem no botão de âncora selo dourado do espírito de grupo que a identifica, na espada símbolo do poder e nos Lusíadas  o orgulho no passado.
Limites, de idade ou de carreira, limites que desafiam os que servem, limites que todos têm, por opção ou por devoção, nem a todos dão conta, nem todos premeiam, no entanto, em todos estimulam o que melhor a organização contém. A camaradagem, cimento do tormentoso sulcar dos mares e rios, se aos meios e unidades transcorridos, tem base de experimentação crescente consoante carreira mais tarde recordada, mais tarde arauto das vagas vencidas, sempre, aos olhos de Neptuno. Estranha forma de estar, estranho perfume, essência de uma vida que se esgota em horizonte em constante mutação, agora com o aposento de uma vida rica de memórias. 
Messe, aprazível recolhimento, escada vencida, degrau a degrau, tal como as missões anotadas, assentadas e recordadas, eis o momento, eis o pretexto para, sessenta anos decorridos após a escolha, após a prova, ao Alfeite atracar!
Do Palácio do Alfeite ao Palácio Seixas, sessenta anos distaram, sessenta anos dando expressão à família, à família de sangue, famílias que, por vezes, ao social se rendiam esbatendo fronteira que se quer vincada. As comissões de serviço, embarcado ou em terra, davam territorialidade ao botão de âncora, remetiam as famílias para a condição de emigrantes, confinavam sentimentos acentuavam a saudade, tão nossa tão lusitana, talvez por isso e não só, toca a reunir com pretextos diversos, e este, O DIA DO HC, dá às famílias oportunidade para as conversas que o tempo deu cor deu significado, constarem de episódio, mais um, de novela da vida, novela da saudade!
Década vivida ao ritmo e compasso do telemóvel, comemorada aos olhos da noite, noite servida por facho guiado, cabendo à Nossa Senhora que, sendo da Guia, deu aos que do mar olham o melhor segredo, rumo de uma vida tematizada em obra publicada. Das  enxárcias do conhecimento às enxárcias da vida, a rota tem em comum o mar tão perto e tão distante como a ilusão que em todos habita, enxárcias da calvície, antes temida agora honrada!
Linha de costa, linha antes percorrida na crista da onda, agora em falésia vencida, é linha ténue, pois dos ditos pontos da costa, por vezes azimutados, década distam, de vidas honradas vidas seladas pelos mares percorridos, antes em descoberta agora em disputa!
Honremos aqueles que, remando contra a maré, nos deixaram! Bem hajam pelo suor vertido em cava da onda, pelo risco assumido por causa nobre, pelo quarto em ponte alta ou convés entre estrelas partilhado, pelas horas de câmara, entre quartos, quais homens sem sono, persistimos em rota batida, pois estamos certos do nosso destino, orgulhosos do passado, por vezes comum, por vezes díspar. 
O colarinho, quando gomado, quando com precisão à gola atracado como se ao cais, amarração cruzada, os ventos domasse, à solenidade anunciava. Sessenta anos percorridos, gala anunciada, os memoráveis, mesa marcada, às radionavais, circuitos que à saudade dão visão, deixamos o nosso reconhecimento, pois eram placa giratória das emoções retardadas!
Sessenta anos de maturação, como as castas que, do envelhecimento retiram essência retiram emoção do palato testemunha, os marinheiros e suas penélopes,  tez marcada tez sabia, exaltação ao futuro imediato, transportam o sedimento de uma vida plena de história plena de encanto.
Trinta e dois convivas, oito mesas de protocolo medido, com eles outros estão, pois a mente, estudada e medida, ao infinito desafia, tal a crença que aos nossos está associada! Sente-se o desejo da sua aparição, pois se a um tal Sebastião a crença se aplica e por desejado ficou conhecido, por que não aos nossos que tanto amámos e de iguais se tratam? Aos que nos deixaram, por certo precocemente, aqui fica a menção e apelo ao NÃO ESQUECIMENTO.
Hoje, que mais uma década se cumpre, não  estamos sós, estamos com eles e não só!
Se aos cinquenta, pelas terras vinhateiras de Palmela, a caravana HC, se tornou notada, aos sessenta, o maciço central da Estrela foi percorrido com o propósito de dar evidência ao esforço científico e não só, da vasta equipa, pluridisciplinar, que o país fica a dever ao nosso patrono.
Voo ao vento (vol-au-vent), inércia vencida, bolina cerrada, eis a gala dos sessenta de inspiração francófona, tal como a juventude de geração rebelde, transversal aos choques de política interna e externa. Do marisco ao magret de pato, um pequeno passo, tal a conversa emergente, tal o voo, que, para quebrar a intensidade, só pára no gelado em tarte de maçã, como se ao Adão, génese da vida, a vida cristã, tudo se devesse.
Aos sobreviventes de Mansoa com a Escola Naval no coração, a homenagem, a celebração formal decorreu a preceito pois, palavras ditas e parabéns cantado, soou a ordem: "PEÇAS BOMBORBO FOGO...", o bom bordo para todos desejado, com bolo e espumante!
Enfim, vestidos a preceito, preceito que ao Carlos se deve, o tempo passa, a messe fecha, e os corações plenos de emoção, dão vivas ao tempo passado, dão vivas a 2034, sempre com o nosso Álvaro Gaspar a prognosticar!
VIVA O HC70
João Sadler Simões




domingo, 20 de outubro de 2024

COMEMORAÇÕES DO SEXAGÉSIMO ANIVERSÁRIO DO CURSO

Publicamos as fotografias obtidas na visita à Escola Naval efetuada em 03OUT2024.
Infelizmente a reportagem não está tão completa como nós desejávamos.
GT HagaCê




















sábado, 12 de outubro de 2024

NOTÍCIA HC

 

O nosso camarada António Monteiro Coelho presidirá ao lançamento da sua obra ”MISSÃO CUMPRIDA” que se realizará no Museu de Marinha em 07NOV pelas 17.30h. 
Pequenas histórias vividas ao longo de 27 anos de Marinha e 17 anos de TVI.



sábado, 5 de outubro de 2024

COMEMORAÇÕES DO SEXAGÉSIMO ANIVERSÁRIO DO CURSO

 PRÓ-MEMÓRIA DA VISITA À ESCOLA NAVAL

 S. Jorge que se cuide, pois cuidar de velhos marinheiros, cujo engenho e arte ao D'Artagnan pede messas, não é tarefa para humanos quanto mais para santos. Espada de bainha apartada e  simbologia esquecida, e eis que, o fino corte se abate em chantilly, qual juramento de obediência à pastelaria dita de referência. PARABÉNS A VOCÊ...sessenta anos, com pompa e circunstância comemorados, pois aos presentes, a casa que os une, tem no botão de âncora símbolo de união e na espada de poder.
HERÓIS DO MAR, festival a preceito para cobrir espaço, antes de vocação naval agora de vocação gastronómica,  a Doca da Marinha, essa mesmo que, nos anos sessenta, foi local de ordem unida, tão unida que, contra ventos e marés, persiste em tom de camaradagem, cimento de exortação, em parada dirigida. Antes vedeta agora limusina, antes uniforme agora fato,  o rumo ao Alfeite traçado, deu sentido ao Curso Hermenegildo Capelo, ao espirito apelando para aos ausentes dar expressão. Celebrado o sentimento pela palavra de Deus, invocada a instituição em exortação cuidada, a cataplana, artefacto pelo Algarve conservada, deu expressão à forma cuidada como o Comando da EN olha para os seus! BEM HAJAM
João Sadler Simões

EXORTAÇÃO AO AO CORPO DE ALUNOS
Exmo Senhor CALM Rodrigues Campos, Comandante da Escola Naval, as minhas primeiras palavras são de agradecimento em nome do Curso Hermenegildo Capelo, ao Comando da Escola pelo acolhimento caloroso com que nos receberam e por nos proporcionar este momento, tão especial e emotivo em que nos podemos dirigir presencialmente ao actual Corpo de Alunos, quando celebramos os nossos 60 anos de admissão à Escola Naval. O nosso profundo agradecimento!   
Corpo de Alunos da E.N.,
Encontramo-nos aqui, perante vós, no âmbito da celebração do 60º aniversário do nosso ingresso na Escola Naval, concretizado no dia 1 de Setembro de 1964.
Iniciámos o percurso 75 cadetes; hoje, aqui, representamos todos os que cumpriram uma carreira até à reforma e os que optaram por percursos profissionais diferentes. Lembramos com respeito e muita saudade os nossos camaradas de Curso, já falecidos.
A frequência da Escola Naval mantem-se viva na nossa memória e, inequivocamente, constituiu o denominador comum do nosso percurso na Marinha, assegurando a continuidade dos laços de camaradagem pela via da amizade e da solidariedade.
Para além da interiorização dos valores militares, a componente académica e as aprendizagens iniciais, desde a terminologia e prática marinheiras aos procedimentos navais, marcaram-nos de modo muito vincado e serviram-nos de referência para toda a carreira. O mesmo, decerto, acontecerá convosco.
Neste intervalo de 60 anos são patentes as inúmeras mudança a que assistimos, para além da mudança do regime político em 1974: aplicação de inovações científicas e tecnológicas, aumento das actividades em terra em benefício das missões no mar, alterações legislativas e regulamentares, renovação de meios navais, redução de efectivos, alienação de instalações em terra etc. Mas, no essencial, as principais missões da Marinha mantêm-se: participar na defesa nacional juntamente com os outros Ramos das Forças Armadas e exercer a autoridade do Estado nos espaços marítimos sob jurisdição nacional. Por outro lado, o mar não mudou; a navegação e as acções navais requerem guarnições treinadas com conhecimento e competência ao nível das inovações instaladas e, em particular, oficiais bem preparados e com elevada capacidade de liderança.
A Marinha é uma instituição nacional com tradições centenárias, extremamente considerada pela sociedade portuguesa e, igualmente reconhecida pela actuação contemporânea consistente, não só na componente essencialmente militar, como também na vertente de autoridade marítima nacional. Servir numa instituição com um nível de prestígio social tão elevado permite, por um lado, que todos quantos nela trabalham se sintam orgulhosos mas, por outro lado, impõe padrões de actuação permanentemente muito exigentes.
De entre os efectivos dos oficiais formados na Escola Naval é, a seu tempo, feita a escolha e nomeação dos titulares para os cargos mais importantes quer na Armada, quer na cúpula das Forças Armadas, quer ainda, em organizações militares internacionais a que Portugal pertence. Vós sois, no futuro, os potenciais candidatos a essas importantes funções. 
Corpo de Alunos da E.N.,
Pelo que ficou expresso, a experiência de vida que sintetizámos após 60 anos, permite exortar-vos a aproveitarem de modo tão completo quanto possível o tempo do curso que estais a frequentar - por um lado almejando bons resultados na formação académica, por outro, assimilando de modo inequívoco as exigências da condição de militar e apreendendo as particularidades da vida naval não só no contacto com docentes e com outros militares em serviço na Escola Naval, como também em unidades e organismos que visitem ou onde estagiem, com especial ênfase nos períodos de embarque, esforçando-se por bem fazer, cumprindo a divisa desta Escola.
O Curso Hermenegildo Capelo deseja-vos o maior sucesso no curso e uma brilhante carreira Naval.
Victor M. Gonçalves de Brito 
CALM ECN (ref)