Em velocidade cruzeiro, com a
incerteza da ressaca do passado, eis o mês, também ele incerto, pois bissexto
ou não, eis a diferença eis o acerto do compasso do sistema a que pertencemos,
o solar.
Em estado de ressaca, até porque,
a ressaca, essa mesmo, tem o seu dia, por ela vivido, com ela ou dela saindo!
Aos marinheiros, senhores do mar,
tementes a Neptuno, a ressaca ou dia seguinte, quando à tempestade diz
respeito, identifica-se com bonança sempre celebrada sempre associada à
temperança, ao bom porto.
Na ressaca do tornado de 1966, aos
marinheiros coube o reparo, aos cadetes a adrenalina refeita, com adornos de
inconsciência, tal como, no mesmo contexto, a ausência de referência
posicional, em mar de visibilidade reduzida. Enfim a ressaca pode não estar
associada ao "day after" do ébrio!
Tantos são os momentos tantas as
ocorrências, que ao livro próprio só cabe quando o desfecho passa pela culpa e
castigo.
Página virada, o Ramadão, essa
dieta a preceito, em 2025 associada a Fevereiro, só aos enfermos e grávidas
dispensa, e tal, que saiba, não é aplicável aos convivas celebrantes, então,
com Capelo60 à lapela e os ranchos secos por cultura, nove convivas (dá-se
alvíssaras a quem encontrar o Sacadura...talvez rondando as instalações do
Marquês de Pombal!) em mesa redonda e bom porto, a desfeita fazem e, costas
viradas ao Ramadão, das entradas às saídas, nada perdoam!
Bons garfos, dirão alguns, gulosos
dirão outros, in illo tempore, os quartos, uma vez rendidos, davam conforto,
davam retoma, pois ao dar à copa, não só os ovos mexidos e os tónicos
alcoólicos fizeram história como, para a história, o bridge, rendição a
preceito, à alva dava volta. In illo tempore, Trindade Coelho que se cuide,
pois de Coimbra à voz da abita vai curta distância, e essa cheia de ironia
entre velhos marinheiros sentida.
Na encruzilhada dos Templários,
nove guardiões da barca Sagres, seu templo de veneração, ao CMN honraram com a
sua presença, após travessia onde risco não sendo comparável ao dos heróis da
Travessia, essa que, ligando Lisboa ao Rio de Janeiro, deixa o amargo de boca,
pois essa era a estimada e desejada, e a de Lisboa a Luanda a realizada! Enfim
do Gago Coutinho ao HC distam 44 anos, de avião ou veleiro, igual paixão, igual
crença igual rota. O clube, esse, deu guarida e cenário a obra fiel à gesta por
demais narrada, por demais cantada.
In illo tempore o Atlântico Sul
foi superado, por ar e mar e, nos Anais do CMN fica a constar.
Advisores dos tempos modernos,
essência do bitcoine, transação ponto a ponto, eis a essência do poder dirigido
ao futuro, futuro ao Musk e sua marionete conquistado. Valha-nos S. Francisco,
predestinado Engenheiro do Caos que, ao caos dará sentido, com advisor ou
não.
Feijoada de chocos bem como arroz
doce de arroz amaciado, ao palato ajustado, tão ajustado, este por antecipação,
como os digestivos que, em honra do ilustre HC Centeno, foram erguidos, pois
entrar no mundo dos octogenários não é para todos!
PARABÉNS ILUSTRE OCTOCENTENO!
(Aviso de segurança, esta
página/site só deverá ser aberta dia 26 de Fevereiro, pois o vírus do
AZAR espreita).
João Sadler Simões
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