terça-feira, 28 de janeiro de 2025

ALMOÇO CONVÍVIO DE JANEIRO

 

Natal dos simples, ao Zeca atribuído com a essência do seu canto, eis que, o ano novo deixa marcas, pois a vida nova que com ele rima, o otimismo transporta, embora nem a todos contemple, talvez por isso, o excesso quando em festejo enquadrado é tolerado, é natural ou mesmo exemplo para os mais cépticos! O BLACK FRIDAY, assalto de uma sociedade de mercado desregrado ou selvagem, vira a página, está na hora das trocas às compras apressadas ou geridas pela IA, enfim ANO NOVO VIDA NOVA!
Vamos cantar as janeiras, às raparigas solteiras, vamos cantar as janeiras, a sobra que as festas ditam, aos carentes, aos descontentes, até aos reis vão saldar, pois o Natal dos Simples é rufar é cantar! As janeiras, por tradição cantadas até ao Dia de Reis, deixam aos vassalos aos plebeus, a recolha das sobras, quiçá génese dos saldos, que tanto o povo se socorre para dar às carências solução. Do contributo do Banco Alimentar à mãozinha do Sr. Presidente Marcelo, os voluntários não faltam e os contributos também. Generosa Nação que tais filhos tem!
O holocausto, acontecimento aterrorizador da história recente da humanidade, 27 de janeiro é lembrado,  é agitado, alertando as consciências, como se estas, só por esta via inoculem o vírus inactivo o vírus estimulador do sistema imunitário: DIA 27 DIA DA VACINAÇÃO DA HUMANIDADE!
A humanidade, em contraciclo com o advento das novas tecnologias, prossegue o assalto ao poder, sendo protagonistas, os senhores das armas, armas que, sendo de destruição massiva, não auguram bons fins. Afinal o holocausto, mais que história é realidade tão concreta e definida como outra coisa qualquer! Aumentar o investimento em armamento por contrapartida das necessidades básicas ainda por satisfazer, será solução? Será que é este o caminho para evitar novo holocausto?
Adiado está o tempo, pois para o senhor de todos males o ano começa a 20 de Janeiro, data a partir da qual, com pompa e circunstância, jura honrar o templo profanado. Enquanto por terras do Tio Sam os marcos da história são devassados e seus mentores perdoados, por cá, são dignificados por trasladação, mesmo que chova a cântaros. Sarava Eça de Queiroz!
Geração X, fruto do boom-baby após a segunda guerra mundial, as ideias agitam as liberdades promovem, são eixo de resposta agora tão necessária pois, para sintomas semelhantes igual remédio e, se igual conflito nascer, aqui estamos para o que der e vier! 
Dez são os componentes da guarnição, o detalhe, por vezes por antecipação, não fica por fazer, pois a vocação, sendo insuspeita, resta, para os diferenciar, a carreira que, pelo historial narrado, é mais o que os une do que aquilo que os separa! Por quartos ou dias inteiros, ao livro dão conta com o livro respondem e, por vezes, pela escrita se distinguem não vá o sono ou o enjoo toldar a lucidez tão necessária para, em carta de navegação a posição e rota, ao planeado não deixe dúvidas. 
Antes livro agora blog, antes instrumentos de navegação agora instrumentos de degustação, antes uniforme na apresentação agora agasalho em aflição, antes voz de comando agora memória em contradição. Vozes que o tempo temperou, corações que o mar aproximou!
Quando o Reguengos der conta da goela alheia, já o coração clama, pois a saudade, mês passado, só se conforta no seguinte, pois para os velhos marinheiros, cada regresso a casa é uma primeira vez, de milhafre ferido na asa! Enfim, que o Porto Sentido seja um bom porto e esse, pela Defensores de Chaves se fica.
Das entradas ao bacalhau à minhota, tudo a preceito, a Tertúlia, versão 2025, a que hoje brindaram os presentes, foi presságio de um ano melhor, nem que pela saúde se fique!
Já os Templários saíam do anonimato, quando, "The best of classe", ocupantes de classe insuspeita, charme espalham ao percorrer o nobre eixo rodoviário de Lisboa, do Saldanha ao Cais do Sodré!
Bons inícios melhores fins, dia 25 de Fevereiro, com o Carnaval no horizonte, mais uma Tertúlia ocorrerá. Até lá.
João Sadler Simões 



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