Boas entradas melhores saídas, assim reza o sentimento reinante entre todos os que, em fim de festa, deixaram o Santo António, como última testemunha da tarde vivida. De 2018 a 2034, das iguarias tipicamente portuguesas "tipo Tromba Rija de Leiria", à máquina do tempo cujo embarque é oferecido, embora sem regresso garantido, medeiam dezasseis anos, ou seja sentir os noventa anos... Elegantes senhoras, grisalhos cavalheiros, conversas ritmadas pela sensibilidade geracional equiparável, acederam a sala, tendo no horizonte, mata cerrada e o Atlântico, desafio de muitos dos presentes!
Pré-pagamento, contas feitas, e eis que, ao som de morna inaudível, as mesas se agitam, qual palco da vida, palco onde os temas se cruzam em amena convergência. O porco de Barrancos, engordado a bolota, tal como o doce, quente e frio, confortou e deu alento aos que - já a cafeína despertava as mentes - convidaram os presentes a percorrer Cabo Verde. Esse mesmo, o Arquipélago do continente africano que, em 1966, fez parte do itinerário escolhido para a viagem de instrução no N.E. Sagres, tendo por destino remoto Angola.
O "Regresso do HC a Cabo Verde", é pois o próximo passeio HC, detalhadamente apresentado oral e gestualmente!,
A máquina do tempo, essa força motora que, de forma inexorável, nos vai transportando, dia após dia, por antecipação e em versão genial do nosso amigo HC Álvaro Rodrigues Gaspar, proporcionou a todos, atravessar o ano de 2034, qual Júlio Verne do século 21!
