sábado, 29 de outubro de 2016

“DIA DO CURSO – 2016”

O Dia do Curso foi comemorado a bordo do NRP “Sagres”, no passado sábado 22OUT, conforme superiormente autorizado por Sexa o Almirante Chefe de Estado-maior da Armada, recordando e celebrando os 50 anos da viagem de instrução na “nossa” grande Escola de Mar.

Com a participação de 39 convivas da família HagaCê a cerimónia constou de visita ao navio e  almoço, sendo presidida pelo imediato CTEN Santos Rocha, na ausência forçada do comandante CFR Manuel Gonçalves. À nossa Sagres ficamos gratos pelo modo fidalgo e marinheiro como fomos recebidos e tratados.


O sentimento adquirido por todos os HC que puderam  estar presentes, foi o de que a Marinha não esquece as gerações que a serviram com devoção e  entrega permanente, e que ainda hoje se orgulham do seu botão de âncora.
O nosso bem-haja e um BRAVO ZULU à Marinha por nos ter proporcionado mais um  momento inesquecível no seio da família naval. 
O Pró Memória e as fotografias serão publicados oportunamente.
O GT HagaCê

EVENTOS DE NOVEMBRO


Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 22. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço.

Aniversários:

09 - (1946) --- Fernando Vargas de Matos             

11 - (1944) --- Hermano Simões Arrobas               
12 - (1944) --- Jorge Augusto Pires

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

“DIA DO CURSO – 2016”


Como manda a tradição, o Dia do HagaCê vai ser comemorado com o habitual almoço familiar de confraternização no próximo sábado, 22 de Outubro.
Estando o Curso a celebrar os 50 anos da viagem da Sagres, as comemorações vão ser realizadas a bordo, evocando os quatro meses da viagem a Angola e o bélico desembarque realizado pelos seus cadetes em Porto Santo.
Oportunamente será divulgado o Programa.
O GT HagaCê

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

NOTÍCIA HC


REGRESSO À ILHA DOURADA

 Conforme é sabido o HC comemorou em passeio a Porto Santo o 50º aniversário do desembarque realizado pelos seus cadetes nesta ilha, quando da viagem da Sagres em 1966.
A Revista da Armada na edição 511 de Set/Out, que poderá ser vista seguindo esta ligação, faz referência a esta efeméride na página 26.
Na fotografia reconhecem-se o Macedo, Menezes, Rôlo, Ferreira, Centeno, Sadler, Cavaco e Pires. Não chegaram a tempo da foto o Martins e Carrasco.

domingo, 2 de outubro de 2016

NOTÍCIA HC


Homenagem Nacional aos Combatentes-2016



Conforme anteriormente publicado o nosso camarada Victor Lobo Cajarabille presidiu à Comissão Executiva para a Homenagem Nacional aos Combatentes-2016.
Nesta condição usou da palavra na cerimónia realizada junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar.
Pelo seu enorme interesse publica-se o discurso então proferido:

Excelentíssimas Entidades civis, militares e religiosas
Digníssimos Convidados
Caros Combatentes
Portugueses
Esta cerimónia destina-se a homenagear todos os que combateram por Portugal em qualquer época e em qualquer lugar do mundo. Por essa razão foi escolhido o dia de Portugal, porque só a dedicação ao país justifica o esforço e o sofrimento inerentes às campanhas militares.
Mas, de entre tantos, devemos destacar os que sacrificaram a própria vida em função da exigência das missões e dos atos de coragem e bravura, bem como os que pelos mesmos motivos ficaram marcados para o resto da vida com deficiências relevantes.
Parece-me ainda pertinente exaltar os nossos camaradas contemporâneos que se bateram no Ultramar e com os quais convivemos e partilhamos a mesma vontade de honrar Portugal. O monumento que se ergue à nossa frente significa que a sua memória jamais será apagada.
Dir-se-á que esta homenagem é um ato simbólico, o que é verdade. Mas, na realidade, os valores que afirmamos e defendemos ultrapassam em larga escala o simbolismo, porque se trata de um património da história de Portugal, escrito com o sangue dos combatentes. Compete-nos respeitar e louvar estes portugueses, os melhores de nós, que nos legaram o exemplo sublime da generosidade, dedicando à Pátria o seu maior sacrifício, sem recompensa possível.
A Pátria deve ser encarada como a nossa família alargada e que inspira responsabilidades comuns pelo destino coletivo. Todos os portugueses têm o direito e o dever de defender a Pátria, conforme se encontra consagrado na Lei. Porém, os combatentes diferenciam-se pela natureza dos perigos que enfrentam.
Para honrar os que morreram pela Pátria é igualmente necessário dignificar os vivos que se bateram por ela e os que estão prontos a fazê-lo. Por isso, não esquecemos os militares que, hoje e certamente amanhã, continuarão a participar em teatros de operações em que o combate é pelo menos uma possibilidade.
Combatentes
Temos também a grande responsabilidade de transmitir uma mensagem de ânimo às novas gerações para que não deixem de lutar por Portugal com ou sem armas, conforme as exigências.
E não se pense que no futuro os conflitos armados serão raros ou muito pouco prováveis ou que o envolvimento de Portugal não seja requerido. O ambiente internacional de hoje é instável e imprevisível caracterizado por ameaças que não vão desaparecer certamente nas próximas décadas. Portugal não está isolado no sistema internacional e a qualquer momento pode ser compelido a participar em operações militares com qualquer grau de intensidade.
Portanto, será sempre necessário encontrar a força, a energia e a vontade de fazer sacrifícios pelo país, especialmente quando as circunstâncias são mais penosas.
Combatentes
Dedicação, honra e disciplina são três grandes referências que interiorizamos na vida militar em comunhão com os nossos companheiros. Sabemos o que significa cumprir um dever arrojado, sabemos apreciar a solidariedade que emerge nos momentos supremos para nos ajudarmos mutuamente.
Hoje e sempre afirmamos que os mesmos sentimentos perduram para além da vida e a vossa presença nesta evocação é um sinal inequívoco de que esta homenagem é profundamente sentida e desejada pelos que serviram Portugal com grandeza.
Os nossos antepassados que fizeram história e que combateram antes de nós iluminaram o caminho para que os pudéssemos seguir quando necessário. Legamos aos vindouros a mesma memória agora ajustada aos tempos modernos, como marca da nossa identidade.
A missão que assumimos está assim definida, com a certeza de quem pertence ao povo de Portugal com orgulho e devoção.
Honremos os combatentes, viva Portugal!

10 de Junho de 2016
Vice-Almirante Ref. Victor Manuel Bento e Lopo Cajarabille