ALMOÇO NO RESTAURANTE MARIA PIMENTA
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Rotundas,
encruzilhadas de destinos diversos, escolhos estranhos aos oceanos temerariamente vencidos pelos “Velhos Marinheiros”, foram ultrapassadas e, o
verde de tons diversos, próprio de mata de espécies autóctones, uma vez batida
por sudoeste rijo, era ilusão era balanço amigo!
Estamos
na Fábrica da Pólvora da Barcarena, projeto manuelino convertido em núcleo de
cultura e lazer, escolha que se revelou acertada, não só pela privacidade como
pela singularidade do local. Mesa retangular ajustada ao espaço e decoração,
intimismo conciliatório tão comum às câmaras que, por rigidez de instalações e
homogeneidade de objetivos, são apanágio das unidades navais militares, vulgo
câmaras de oficiais.
Conversas,
leva-as o vento, tal a borrasca exterior, conversas levam a amizade, sentimento
que, manda a tradição, uma vez escoradas no tempo – 58 anos após as provas de acesso à EN- são alicerce sólido, mesmo
que, os festejos estranhos, banalizem contagiem.
Couvert,
entradas, todas elas temperadas pela Ermelinda, essa mesmo que, de Palmela, faz
justiça ao que de bom ali nasce, quer a vinha quer as gentes, pois o Patrono do
curso a que pertencemos, o Hermenegildo Capelo, ali nasceu em local
sobranceiro, museu representativo do seu legado, marco de todas as
comemorações.
Bacalhau
e pato, ingredientes base da ementa escolhida, servidas em tachetas de barro, de
esmerada confeção, ao agrado de todos, aqueceu estômagos aqueceu corações,
sentimento a que não será estranha celebrações de aniversários, paredes meias,
tradição corrente nas famílias portuguesas.
De
criança, felizmente, todos temos um pouco e essa, quando recordada a contexto,
é terapia é libertação, momento vivido com intensidade pois, o enquadramento e
espirito reinante foi pretexto para, a desafio do Manuel F. Pires, soasse ordem
naval que, aos artilheiros compete, procedimento inerente à manobra de tiro: “Peças Bombordo Fogo, Peças Estibordo Fogo,
Enquadrou PUM, PUM”. A pólvora de
tempos idos deu brado, tal como, a vida foi saudada, já que, a Maria Arlanda
aniversariante, a Maria Arlanda e o Carlos noivos, entre velas e flores,
ouviram o que de melhor o HC faz no mundo do canto, um afinado couro: PARABÉNS A VOCÊ, MUITAS FELICIDADES...
Palavras
ditas palavras escritas, aos narradores do reino, Zuraras ou outros que tais,
fica o desafio, a história para ser história, caminhos tem que trilhar, e
esses, de textos precisam, simples papiros ou em WORD escritas, são escritos
que só o faz quem sabe, sim, porque nós, enquanto houver ventos e mar não vamos
parar!!!
O
Pátio do Sol, cenário de exposição fotográfica de Dai Moraes, foi o local
escolhido pelos memoráveis HC, para à eternidade posar.
João
Sadler Simões