quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

EVENTOS DE JANEIRO

Encontro mensal no CMN na terça-feira, dia 25. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Aniversários:

06---  (1946)  Manuel de MATOS VITORINO

16---  (1947)  João Manuel GOMES DE OLIVEIRA

16---  (1944)  Francisco SILVA PASSOS

21---  (1944)  José RODRIGUES RICA

30---  (1947)  Nuno Manuel CASTRO BARBIERI 

Aos aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um feliz dia.

Também nascidos neste mês, lembramos com saudade:

05---  (1947)  Eduardo Manuel LIMA SANTOS, falecido em 09MAI2014

12---  (1946)  José Manuel BRAZ- GOMES, falecido em 05OUT2015

16--- (1945)   Alexandre JOSÉ SANTOS, falecido em data desconhecida

24--- (1947)   Norberto CORDEIRO VENTURA, falecido em 13ABR2005

O GT HagaCê

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

NOTÍCIA HC

AS NOSSAS TERTÚLIAS

Após os últimos convívios da família HC em setembro e outubro, que decorreram normalmente, a situação pandémica agravou-se pelo que o GT optou por cancelar o convívio de dezembro que se iria realizar nesta data.

Conforme tem acontecido nos meses em que a pandemia não permitiu que nos reuníssemos, lembramos o encontro realizado há dez anos atrás, em 20 de dezembro de 2011.

Reza a ata:

“Realizou-se hoje mais um encontro no CMN, tendo comparecido ao almoço sete elementos, a saber: Gaspar, Cajarabille, Venâncio, Sadler, S. Santos, Menezes e Carrasco.

A grande surpresa foi a presença do Pedrinho que há largos anos não nos dava o prazer da sua companhia. Também foi bom vermos o Cajarabille que ultimamente tem andado muito ocupado com aulas e conferências em Aveiro e Lisboa.

Desta vez a maioria optou pelo "Leitão à Bairrada" que satisfez os mais exigentes embora houvesse algumas trocas entre o servido quente ou frio... As sobremesas recaíram nos doces e fruta da época.

Justificou a falta o G. Brito e apresentaram atestado médico o Cristiano e o Crujeira.

A fotografia de família não ficou brilhante pelo que o signatário, adivinhando, se excluiu a tempo!

O GT HagaCê

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

NOTÍCIA HC

EVENTOS DE DEZEMBRO

Face à situação atual da pandemia o GT cancelou o convívio programado para o dia 14 de dezembro no CMN.

Aproveitamos esta ocasião para enviar à família HagaCê um amigo e fraterno abraço com votos de um Natal repleto de alegria e paz e a esperança de em breve voltarmos à normalidade.

Votos extensivos a todos aqueles que por simpatia e dedicação aqui nos visitam.

O GT HagaCê

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

EVENTOS DE DEZEMBRO

 Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 14. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Aniversários:

03 - (1943) --- Gonçalo GUERREIRO VALENTE                    

04 - (1943) --- Alexandre NORONHA E MENESES               

13 - (1946) --- Carlos Alberto VIEGAS FILIPE                       

15 - (1946) --- António SIMÕES COUTO                

16 - (1945) --- António Manuel ABRANTES LOPES                            

Aos aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um feliz dia.

Também nascido neste mês lembramos com saudade este amigo:

21 - (1946) --- Eduardo ROSÁRIO DIAS que nos deixou em OUT1981. 

O GT HagaCê

       

O GT HagaCê

terça-feira, 16 de novembro de 2021

CELEBRAÇÃO DO “DIA DO HC” - 57º Aniversário

 PRÓ-MEMÓRIA

Bergantim Real, remos ao alto contendo emoção, embarcações com história que aos presentes pouco dizem, último recanto de festa adiada até que a confiança se pronuncie: não será cedo? Cedo ou tarde, os sentimentos falam por si, e noite fora, corações ao alto, presenças contadas, passeios vividos salteados, qual arquipélago por marinheiros desejado!

Se à rainha seus súbditos vassalaram, o HC, às penélopes honraram, com as luzes e o som, que faz dos homens o racional dos racionais.

Novembro ido, cais do Mindelo, o jantar servido em viagem de instrução, diz aos presentes o que os humanos, justamente, mais apreciam, a aguarela da exaltação ao alcance de objetivo comum: a fuga para a liberdade. Restava um ano para, Lusíadas datado e espada ao peito, em voz contida, a juramento havíamos de aceder.

VIVA A MARINHA, QUE S. JORGE VOS PROTEJA!!!

Memoráveis, logo pelo Vairinhos recordados, oito cadetes e seu timoneiro, abriram portas à notoriedade, com o CNOCA ao peito e o HC no remetente, remeteram os notáveis da arte para a vulgaridade, foram campeões nacionais! Fosse hoje e, às escadas de Belém subiriam.

Vasconcelos Carrasco, Martins Vairinhos e Zenóbio Cavaco, ao momento juntaram recordações, feito com merecidas honras do "Livro do Curso".

Enquanto o Planetário, renovado, assumia por apelido a Marinha a que sempre pertenceu, a "Família HC", percorria o largo do Museu de Marinha e, entre Galeotes, fez da noite a ambicionada recuperação da sua identidade, por dois anos adiada.

Idade da Inocência, seleção musical de gosto irrepreensível, e ementa servida em cataplana, e eis noite de gala, onde os parabéns cantados e foto de família, se ajustaram com perfeição. Ao Jorge Augusto Pires e família, muitos parabéns.

O "DIA DO HC", ontem almoço hoje jantar, tal como em 18 de Novembro de 1966, constará das memórias que, por filhos e netos será recordado, tal a força da amizade que nos une...até sempre!

João Sadler Simões




segunda-feira, 8 de novembro de 2021

NOTÍCIA HC

 PREPARATIVOS PARA O “DIA DO CURSO”

Águas costeiras, águas com história, Henrique Seixas por testemunha, e eis que três ilustres HC's vencem imponente escadaria e, em mesa previamente marcada, testam a gastronomia de autor, como se de júri se tratasse.  Estava em causa, equacionar requisitos e determinar momentos de execução,  para que o DIA DO HC, a ter lugar no Pavilhão das Galeotas no próximo dia 12, decorra sem mácula.

Gaivotas de sentinela, embarcações em porto seguro e três banhistas em recreio outonal, tela que preencherá a memória destes amigos que, trabalho realizado, à linha retornaram, ou não fossem os Meninos da Linha! 

João Sadler Simões





sexta-feira, 29 de outubro de 2021

EVENTOS DE NOVEMBRO

Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 23. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Aniversários:

09 - (1946) --- Fernando Vargas de Matos                           

11 - (1944) --- Hermano Simões Arrobas              

12 - (1944) --- Jorge Augusto Pires

Aos aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um feliz dia.


O GT HagaCê

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

NOTÍCIA HC

"O HC VAI AO PALÁCIO "

PRÓ-MEMÓRIA

Programa:

Domingo, 17OUT         Viagem para Vidago com almoço no Restaurante “Tromba Rija”, próximo da Batalha. Cocktail e jantar na Garrafeira do “Palace Hotel”.

Segunda, 18OUT          Passeio a Montalegre com almoço no Restaurante “Dias” no Alto Rabagão. Jantar no Bar do Hotel.

Terça, 19OUT                Almoço em Mirandela no Restaurante “Adega”. Visita a Bragança. Jantar na Garrafeira do Hotel.

Quarta, 20OUT             Passeio e almoço em Vila Real no Hotel Mira Corgo. Visita à Casa de Mateus. Passagem por S. Martinho de Anta e Sabrosa, onde o casal Centeno nos proporcionou um beberete. Jantar na Garrafeira do Hotel.

Quinta, 21OUT              Viagem de regresso a Lisboa com almoço no Restaurante “Vidal” em Águeda.

 

Narrativa:

Cozinha de autor, escrita de autor, essência de vidas em demanda de ventos favoráveis, estranhas ao risco.

Mutação, de Arquipelágico a Palaciano, descontinuidade oceânica ou terrestre, pelo Atlântico ou pelo Túnel do Marão, experiências sentidas com igual emoção, desafio que  a Teresa Barbieri tão bem soube interpretar e reverter em plano de viagem...Bem haja!

Alcântara, bairro que viu nascer o Álvaro Gaspar, contautor do HC 2034, foi ponto de encontro, abraço não regateado, rumo ao norte transmontano. Treze, superstição esquecida, tomaram lugar, com S. Cristóvão à lapela e o Santinhos ao volante, o tempo foi, todo ele, o encontro de amigas e amigos, sendo o elo o HC.

Vencida a densidade lisboeta e saudado o sempre presente Grupo 1 de Escolas da Armada, o Tromba Rija, área por Aljubarrota marcada,  serviu almoço farto, entre conversas guardadas e memórias escondidas, enfim, vivia-se o preâmbulo de um passeio ansiado!

Vias rápidas, destinos marcados, ambiente a que o Sr. Santinhos correspondeu com profissionalismo e competência, e eis a Belle Epoque servida por escadaria monumental! O PALÁCIO DE VIDAGO, esse mesmo, projeto de D. Carlos l restaurado por Siza Vieira - arquitetura de autor -, iria ser palco de mais um passeio HC, o primeiro sobre o tema: "O HC ENTRE PALÁCIOS".

As malas, esse indesejável objeto, quando se encerra jornada de mais de quatrocentos quilómetros, pelo sinuoso trajeto do Douro Vinhateiro, subtraídas ao deslumbrado dono, só mais tarde, já a ritualidade estava cumprida, foram no quarto depositadas! 

Do espaço aos quartos, do equipamento básico ao recreativo, do apetrechamento e cuidado termal ao ambiental circundante, tudo é pensado e realizado ao pormenor. Os espaços, as paredes, as escadarias, os vitrais, as passadeiras e tapetes, os arranjos florais e as estatuetas,  coerência decorativa de época marcante da história europeia, agora projetada num modelo de turismo seletivo. O tempo escasseia para oferta tão completa!

É dos relatos passados que ao banho, em celha ou tina tomado, escassamente e com ajuda, escapava quem podia, pois aos ilustres HC's e suas penélopes, assim apetecia, tal o desconforto da tina e controlo de águas, quentes e frias! Meter fogueiro para tal aparato é preciso. Aos mais incautos refilões foi dada promessa de alteração breve. Não esqueçam, pois até 2034 contamos voltar!!!

Manhã livres, tardes culturais e noites snack, dão para recordar.

Cabrilho, Fernão de Magalhães e Carvalho Araujo, eminencias que, em pedra ou metal sonante, foram ideário destas grisalhas figuras do presente, arrojados navegantes que, por mares e terra escreveram páginas da história que dizem nossa e, por vezes partilhada. Bem hajam, ilustres transmontanos!!!

Bruxas e bruxedos, terra que das sextas treze faz remoque aos vivos que, estando frágeis em tudo acreditam, paganismo que dá dimensão a comunidade para além dos montes, ou melhor Montalegre. O Ecomuseu de Terras do Barroso - Padre Fontes, conhecido pelo congresso para onde convergem bruxos, curandeiros e cartomantes, anualmente realizado em Vilar de Perdizes. Percorrido o Castelo rodeado de árvores milenares, a praça onde o Cabrilho (descobriu a Califórnia) domina, foi ponto de encontro e regresso dos palacianos.

Piscina, banho revitalizador, sauna e banho turco, imaginem só, fechou, com chave de ouro, a dureza das terras de barroso! Pressão a mais ou a menos, e eis que, com estrondo, o Zenóbio se espalhou, para não mais largar a ligadura técnica... Enfim bruxarias do Padre Fontes ou...falta delas. As melhoras.

Bar aberto, isso mesmo, é o que não faltava por aquelas paragens. Mesas e pedidos a condizer, e eis que, desabonada, sobras de lauto almoço com o Alto Rabagão no horizonte, saltam para a mesa, qual feira medieval à sombra de Palácio Real. Noite dentro, tocou a silêncio!

As magnólias e flora rara, emprestavam ao vasto parque circundante, tons de verde e castanho, para gáudio de caminhantes que, pela manhã deixavam a sua pegada, porventura ecológica. Não o lauto pequeno almoço e, por certo, na balança descontavam!

Mirandela e Bragança, guardados para o dia seguinte, com curta travessia pela EN2, estrada que, desde 1945, é o orgulho e desafio de  muitos portugueses, entre os quais o HC! Contamos por lá andar!

Gente que tão bem sabe receber, assim o fez no restaurante "A Adega", no coração de cidade onde a alheira, pela sua qualidade e não só, é referência. A carne barrosã de excelência veio à mesa e deixou memória. Para memória futura, fica a montagem a que o António Luís se sujeitou, ao sobrepor a sua imagem às vestes de confrade da "Confraria da Alheira" que o restaurante, orgulhosamente exibia. Parabéns Centeno, fica-te bem!

Bragança, foi a cidade que se seguiu. Urbe de extensa mancha urbana de arquitetura moderna, o que prova a aposta no futuro, bem como um bem conservado património histórico, onde é de realçar o Domus Municipalis, Igreja de S. Vicente, Castelo e Muralha, de conservação cuidada. Da Torre de Menagem consta museu que ficou por visitar, pelo acesso difícil e a fadiga dos "Velhos Marinheiros". Em café próximo retemperamos energias para regresso, atormentado pela jornada leonina, servida de numerosa claque!

Já  em ambiente palaciano, a vitória foi comemorada, com acolhimento excelente no Bar da Garrafeira.

Por fim, a capital distrital, ocupou o último dia, dia parcialmente chuvoso, chuva que após o almoço deu lugar a um tímido sol.

As cristas de galo, doce típico recomendado pela Manuela Centeno, ilustre filha de Sabrosa, acompanharam um excelente café, situado em frente à Igreja de S. Domingos, a "Pastelaria Gomes". Da excelência do café ao degrau traiçoeiro na entrada vai uma curta distância, tão curta quanto a queda da Carminho! Susto? Não só, não fosse a farmácia da Maria João e a experiência acumulada, e os males seriam outros.

As cristas e os pitos, constaram de encomenda das Penélopes presentes, tal o agrado. 

O "Hotel Miracorgo", unidade central e gozando de vista deslumbrante sobre o rio do mesmo nome, presenteou os ilustres HC's e suas Penélopes,  com um bacalhau de excelente apresentação e sabor.

Após o almoço, decorreu visita guiada ao Palácio de Mateus, casa do Morgado Sousa Botelho, obra do século XVIII, do arquiteto Nasoni. Entre os seis volumes guardados na biblioteca, consta a primeira edição dos Lusíadas, ilustrada. 

Carvalho Araujo, ilustre marinheiro que se notabilizou pelo sacrifício da própria vida por causa nacional, ou Fernão de Magalhães notável marinheiro com igual sorte, têm em comum, serem ilustres cidadãos de igual distrito: Vila Real.

Por sugestão do casal Centeno, ao programa proposto foi introduzida alteração, colocando na OP Ordem de Operações, visita a Sabrosa e S. Martinho de Anta, o que aconteceu em vez das termas de Pedras Salgadas.

Terra de Miguel Torga, S. Martinho de Anta, além do Centro Interpretativo e busto em granito, obra de Souto Moura, tem negrito de grande porte com reprodução da cara do homenageado. Obra de belo efeito!

Por fim, o casal António Luís e Manuela Centeno, tiveram a gentileza e a amizade de, franquear as portas de sua casa, em Sabrosa, oferecendo um porto. Bem hajam pela amizade!

Cozinha de autor, a pensionistas vedada, ficou pela ementa generosamente descodificada, restando aos grisalhos HC'S e suas penélopes, fazer da garrafeira local de convívio, com amizade.

Dia 21 de Outubro de 2021, pelas 1100 horas, dívida soberana regularizada, eis-nos de volta às Instalações Navais de Alcântara, com ETA 1800 horas. Águeda e o Vidal, com iscas e leitão nos recebeu e mereceu foto de família, para que no futuro conste! Até breve, tão breve quanto a nossa vontade.

João Sadler Simões






 

 

 

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

ENCONTRO DE 28 DE SETEMBRO 2021

18 de fevereiro de 2020, data do último encontro da Tertúlia HagaCê no CMN.

Passados cerca de 18 meses sobre o começo das rigorosas restrições pandémicas, eis que foram retomados, com alguma emoção e muita alegria, os nossos convívios mensais. O Clube deu-nos o bom acolhimento usual, não deixando de cumprir as regras de segurança vigentes.

Aperitivos na Sala de Estar, almoço e digestivos na Sala de Refeições.

Ao repasto compareceram cinco amigos, tendo o Zenóbio, o Brazão e o Sadler, metido “licença especial” à última hora.

O GT HagaCê

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

EVENTOS DE OUTUBRO

Convívio anual da família HC, em data e local a anunciar brevemente, por ocasião do DIA DO CURSO.

Aniversários:

18 - (1944) --- Alberto Serrano Fontes    

19 - (1945) --- Jaime Alexandre Vellez Caldas                     

20 - (1946) --- João Costa Ruas

Aos aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um feliz dia.

O GT HagaCê

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

HC – MUSEU DA ESCOLA NAVAL

Roda de leme, rota batida por mar e terra, de Angola à contra-costa, o VAlm Hermenegildo Capelo escreveu capítulo da história, tão rica e multifacetada, quanto o risco, desapego à vida e inquietação científica. Rasgo e postura que, a Isabel Arrobas tão bem soube traduzir em pintura, cuja divulgação ocorreu por ocasião das comemorações dos cinquenta anos de existência do curso da Escola Naval, de que o VAlm é  patrono, vulgo "O HC".

Das comemorações,  constou exposição dedicada a artistas e colecionadores afetivamente ligados ao HC, a ARTCOLEX, tendo o quadro da Isabel, merecido o devido destaque! 

À Isabel Arrobas, que já nos deixou, deixamos merecida homenagem. Bem-haja!

Rota batida pelas margens que ao Tejo dão forma e vida e, já em pleno Alfeite, honras vencidas, o HC, representado pelo Grupo de Trabalho que o dinamiza, fez entrega à  Escola Naval, instituição de referência no universo do ensino superior, o quadro de Isabel Arrobas, ao qual irá ser dado o relevo que o mesmo exige... "Talant de bien faire".

Assim contamos honrar quem nos primou com o seu engenho e arte.

João Sadler Simões



terça-feira, 14 de setembro de 2021

NOTÍCIA HC

O GT deseja boa saúde para todos e que o Covid não tenha trazido grandes transtornos.

A par da abertura que decorre a nível nacional, ainda sujeita a um gradual desconfinamento, consideramos que estão reunidas condições para que os nossos convívios possam ser retomados.

Assim, “por urgência e conveniência do serviço e antes da publicação na Ordem do Curso” o GT determina:

Realizar o convívio mensal de setembro na data prevista, terça-feira 28SET, sujeito às regras que na altura vigorarem no CMN, sendo necessário informar a presença ao GT.

A comemoração do Dia do Curso é adiada para uma data próxima, aguardando-se pelas  “medidas obrigatórias” que a DGS irá definir. Oportunamente será publicada em Ordem a devida convocatória.  

Na expetativa de um regresso saudável aos nossos convívios,

O GT HagaCê

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

EVENTOS DE SETEMBRO

Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 28. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Aniversários:

03 - (1944) --- Valter MARTINS VAIRINHOS                       

06 - (1945) --- João SADLER SIMÕES                                    

23 - (1946) --- Pedro SOUSA SANTOS                    

25 - (1945) --- Joaquim Alho PEREIRA LINO                         

Aos aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um feliz dia.

Também nascido neste mês lembramos com saudade este amigo:

25 - (1943) --- José Manuel CORREIA GRAÇA que nos deixou em 06NOV2010.


O GT HagaCê

sexta-feira, 30 de julho de 2021

EVENTOS DE AGOSTO

 Encontro mensal no CMN não se realiza neste mês

Aniversários:

11 - (1945) --- João Carlos CORREIA MARQUES                 

Ao aniversariante enviamos forte abraço e votos de um feliz dia.

Também nascidos neste mês, lembramos com saudade estes amigos que nos deixaram:

13 - (1945) --- Álvaro RODRIGUES GASPAR, falecido em 19MAR2019

31 - (1945) --- João FERREIRA MARTINS, falecido em 07MAR2019

O GT HagaCê

terça-feira, 27 de julho de 2021

AS NOSSAS TERTÚLIAS

Conforme tem acontecido nestes últimos meses em que a pandemia não nos tem deixado conviver, lembramos o encontro realizado há dez anos atrás, em julho de 2011.

Mais uma jornada de bom convívio ocorreu hoje no nosso Clube.
Estiveram presentes o Macedo, Venâncio, Sadler, Carrasco, Ferreira, Menezes, Gaspar, Pires e o Medeiros Alves que pela primeira vez nos deu o prazer da sua companhia.
Justificou a falta o Brazão e apresentaram atestado o Monteiro Coelho e o Cristiano.

Comentário do João Sadler:

Aos cabelos brancos e à falta deles, o Venâncio vai resistindo, sabe-se lá como. Aos mais afoitos fica a audácia da averiguação”. 

O GT HagaCê

sexta-feira, 23 de julho de 2021

TERTÚLIA HC

Prezados camaradas e amigos

Contrariamente ao previsto no PLANOP2021, o convívio da Tertúlia agendado para o dia 27  não se realizará.

Votos de boa saúde e mantenham o Covid a distância segura.

Saudações!

GT HagaCê

segunda-feira, 28 de junho de 2021

EVENTOS DE JULHO

 Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 27. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Aniversários:

07 - (1944) --- Filipe Horácio PEREIRA MACEDO                               

12 - (1946) --- Carlos D´Orey JUZARTE ROLO                      

21 - (1945) --- António Pedro MONTEIRO COELHO           

25 - (1945) --- João AZEVEDO COUTINHO                           

31 - (1947) --- Eduardo Manuel PIRES COELHO                  

Aos aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um feliz dia.

Também nascidos neste mês, lembramos aqui, com saudade estes amigos que nos deixaram:

03 - (1945) --- Mário Alberto MONTEIRO SANTOS, falecido em    05ABR2017

09 - (1945) ---José VARELA CASTELO, falecido em 17AGO1976

10 - (1946) --- Francisco José COSTA PEREIRA, falecido em 03MAI2016

23 - (1945) --- João Manuel RIBEIRO FERREIRA, falecido em 30SET2020                 

31 - (1946) --- Jerónimo SÁ E CASTRO, falecido em data desconhecida

O GT HagaCê

terça-feira, 22 de junho de 2021

AS NOSSAS TERTÚLIAS

Conforme tem acontecido, nestes meses em que o Curso não tem convivido no seio da Tertúlia, lembramos o que aconteceu no encontro realizado há dez anos atrás.

“Algum dia tinha de ser. Lamentavelmente aconteceu ontem!

O GT não conseguiu destacar nenhum dos seus elementos para o encontro mensal e foi fortemente penalizado por esta grave falha.

Nem o facto de na véspera ter navegado desgovernadamente por Troia, Setúbal e Barreiro em apurada prospeção de um ancoradouro condigno para o almoço anual do Dia do HC serviu de desculpa.
Assim, o Plenário dos participantes no evento do CMN, Brazão e Sacadura, votou uma moção de censura pela maciça ausência do GT.

Deste acontecimento se dá público conhecimento, lamentando não haver fotografia que comprove a votação unânime (por aclamação) de tão distinta Assembleia.

Envergonhadamente,
O GT HagaCê "

 

sexta-feira, 18 de junho de 2021

TERTÚLIA HC

Prezados camaradas e amigos

Contrariamente ao previsto no PLANOP2021, ainda não é este mês que a Tertúlia se encontrará no convívio agendado para o dia 22.

Votos de boa saúde e mantenham-se a distância segura da Covid.

Saudações!

O GT HagaCê

sábado, 29 de maio de 2021

NOTÍCIA HC

Com a devida vénia partilhamos um artigo do nosso camarada Lopo Cajarabille, publicado em 2013 na Revista da Armada, que talvez possa contribuir para as reflexões a fazer sobre reestruturações das Forças Armadas a vários níveis.

 UMA EXPERIÊNCIA FALHADA 

Em 1 de fevereiro de 1968 realizou-se uma reforma nas forças armadas do Canadá extremamente ousada.

Em resultado da persistência e da vontade política do Ministro Paul Hellyer, antigo oficial da Força Aérea Canadiana, a Marinha, o Exército e a Força Aérea deixaram de existir como entidades independentes.

Perante a surpresa do mundo ocidental, foi criada uma organização única intitulada “Canadian Armed Forces”, sem distinção de Ramos.

O conceito parecia simples e foi entendido como vantajoso pelo Governo do Canadá, após aturadas discussões a vários níveis. A unificação dos três Ramos pouparia dinheiro para comprar melhor equipamento. Por outro lado, seria uma forma de acabar com as rivalidades entre os serviços. Os Ramos poderiam assim treinar e combater em conjunto e usar equipamento semelhante, esquecendo-se as enormes diferenças que havia nestes aspetos. No caso específico da Marinha, pretendia-se também dissolver os resíduos de influência britânica, com raízes históricas, que até se notava na sua designação – Royal Canadian Navy.

Foi criado um Comando de Instrução para recrutar e dar a formação inicial a todo o pessoal militar. O Comando do Material passou a ser responsável pela aquisição, armazenamento e distribuição de sobressalentes para todas as unidades.

Todos os militares passaram a usar os mesmos uniformes (verdes, do Exército) e a adotar os mesmos postos (do Exército).

Pensava-se que os Ramos individualizados não eram capazes de enfrentar os desafios do futuro. Apenas um comando unificado, apoiado num staff que pudesse controlar todo o planeamento e as operações, subordinado a um Conselho Superior de Defesa, dirigido pelo Ministro da Defesa Nacional, poderia atuar com uma visão nacional e formular soluções unificadas para os problemas de defesa nacional.

Curiosamente já tinha havido uma tentativa semelhante no final da I Guerra Mundial, mas foi abandonada após a II Guerra Mundial.

A Marinha foi o Ramo que mais resistiu, o que conduziu a várias exonerações, dos que não aceitaram a mudança, nomeadamente o muito respeitado Contra-almirante Landymore, o mais antigo dos comandantes operacionais. Vendo-se impotentes para resistir à vontade política, os oficiais, sargentos e praças sob o comando do CALM Landymore, juntamente com outros, resolveram manifestar-lhe publicamente o seu apreço. Formaram duas extensas alas de militares para a passagem do Almirante à saída do comando e ovacionaram-no longamente, com muitas lágrimas á mistura.

Estando embarcado na fragata “Magalhães Corrêa”, tive ocasião de participar na STANVFORLANT em 1976, que contava também com um navio canadiano, o DDG “Huron”. Lembro-me bem da simpatia dos oficiais do Canadá, mas era visível o descontentamento por usarem um uniforme tão diferente das outras marinhas e já terem pessoal a bordo indiferenciado. Quem conhece este ambiente pode imaginar o gozo e as piadas constantes por parte dos britânicos, americanos, alemães e, evidentemente, dos portugueses.

O divertimento atingiu o auge quando foi organizada uma operação multinacional, (julgo que liderada por alemães) para “roubar” um enorme índio de madeira que estava orgulhosamente colocado na câmara de oficiais no navio canadiano. Um grupo provocou uma distração e outro grupo pegou no índio e fê-lo arriar para uma embarcação que, silenciosamente, encostou no bordo do lado do mar da “Magalhães Corrêa”, que estava atracada ao “Huron”. Os oficiais canadianos não deram por nada, mas não acharam graça ao sucedido, até porque foi encarado como uma falha de segurança pouco desculpável.

Depois de várias diligências, e passados um ou dois dias, lá foi organizada uma escolta, que transportou o índio em marcha militar pelo cais, recuperando-o do navio alemão onde estava guardado. Claro que as cervejas e o vinho tinto alimentaram as gargalhadas e faziam tirar a conclusão de que a ocorrência só foi possível, porque eles não eram verdadeiros marujos.

Quais foram os resultados da reforma, certamente muito bem intencionada?

As poupanças nunca existiram e os novos equipamentos não foram comprados, nos termos em que se preconizavam. A desmoralização da ex- Marinha foi enorme, mas também afetou os outros ex-Ramos.

Passados alguns anos foram restaurados os postos tradicionais na Marinha e, em 1985 (17 anos após o início da reforma) foram também recuperados os uniformes habituais da Marinha. Em 2010, os oficiais puderam usar novamente o óculo nos seus galões. Finalmente, em Agosto de 2011, os Ramos readquiriram a sua individualidade. Renasceu a “Royal Canadian Navy”. Os veteranos tinham lutado muitos anos para o conseguir, sob o lema: RESTORE THE HONOUR!

Recentemente fizeram-se vários ajustamentos à organização da Marinha, no sentido inverso ao que tinha sido feito a partir de 1968 e é possível que a tendência continue.

Como foi possível que isto acontecesse num país que é dos mais desenvolvidos e dos mais respeitados do mundo pelo elevado nível educacional e cultural? Os custos desta experiência podem ser determinados?

Talvez se possa encontrar alguma explicação, fazendo um paralelo com alguns dos princípios que aprendemos na teoria geral da estratégia, usando um raciocínio semelhante.

Dos três grandes princípios com maior aceitação geral, há dois que interessa considerar neste caso. A importância do objetivo e a economia do esforço.

O primeiro obriga-nos a pensar fundamentalmente na adequabilidade da estratégia. Se a estratégia não for adequada não traça o rumo certo relativamente aos objetivos a alcançar, desviando-se para outros alvos. Trata-se portanto de uma questão de eficácia, ou seja, em que grau os objetivos poderão ser atingidos.

O segundo princípio apela essencialmente à poupança de meios, ou seja, a obtenção de um determinado resultado com o mínimo de recursos. É o que se pode traduzir por eficiência.

 A melhor estratégia será a que promete a maior eficácia e a maior eficiência. O problema é que a eficácia e a eficiência nem sempre andam a par. No caso em apreço, valorizou-se de tal modo a eficiência, que se perdeu de vista a eficácia.

Há um conhecido estrategista, Colin S. Gray, que atribui maior peso à eficácia do que à eficiência. Quer isto dizer que o objetivo é tão importante que mais vale gastar demasiado para o alcançar, do que consumir recursos e não ter o sucesso esperado.

De facto, os cálculos apontavam para menores custos agregando as principais estruturas dos Ramos e reforçando o poder político. Só que as poupanças não foram tão consideráveis como se pensava e não se contabilizaram outros fatores cuja avaliação quantitativa é muito complexa ou mesmo impossível. Estão neste caso, a identidade dos Ramos, o moral do pessoal, o sentido de pertença, a solidariedade, o significado de um uniforme, o imaginário de um tipo de serviço, etc. Outra importante constatação foi a falta de missões verdadeiramente conjuntas de razoável dimensão, a cargo das forças armadas do Canadá.

Tudo isto nos deve obrigar a meditar profundamente. Não sendo possível, obviamente, apresentar um estudo bem estruturado, limito-me a apresentar apenas algumas contribuições para a análise do assunto.

Será bom não esquecer que o “conjunto”, no âmbito militar, é um conceito de aplicação fundamentalmente operacional. Diz respeito a atividades operacionais em que participam dois Ramos, pelo menos, sob a responsabilidade de um comandante. Isto é, o conjunto justifica-se quando se revela melhor do que a soma das partes. Todavia, a maioria dos países, entre os quais Portugal, não dispõem de capacidades que permitam realizar operações realmente conjuntas, com uma dimensão significativa, em tempo de paz. Como exceção, identifica-se a vigilância e controlo dos espaços marítimos sob soberania ou jurisdição nacional, que tem caraterísticas muito próprias e exige articulação entre a Marinha, a Força Aérea e outras entidades. Mesmo em tempo de guerra, a única missão verdadeiramente conjunta que poderá ser necessária é a defesa do território nacional. Nesse caso, tudo se altera.

As operações conjuntas, quando viáveis, justificam-se pelos ganhos de eficácia e, duma forma geral, ganhos de eficiência.

Um outro tipo de agregação obedece ao conceito de “integrado”, que não tem aplicação normal no âmbito operacional, mas sim no quadro das infraestruturas. As organizações integradas não apresentam ganhos de eficácia significativos em relação à soma das partes, mas são pensadas para obter ganhos de eficiência (fazer o mesmo com menos recursos).

Por exemplo, um sistema de pagamento integrado não será mais eficaz do que um sistema repartido, pois todos continuam a receber o mesmo e atempadamente. Mas, será mais eficiente se exigir menos recursos humanos e materiais e prestar o mesmo serviço.

Acontece por vezes que se provocam integrações que mais tarde se revelam bastante menos eficazes, apesar de pouparem recursos. É que, a avaliação de certos parâmetros de eficácia nem sempre é fácil e evidente. Foi isto, em grande parte, o que provocou a amargura da Marinha do Canadá.

Participei num dos grupos de oficiais que discutiram os resultados do 1º ano comum das Academias Militares em Portugal. A multiplicidade de elementos demonstrou claramente que a solução não era favorável, nem em termos de eficácia, nem em termos de eficiência, por várias razões. Houve então a sensibilidade que levou à decisão política de terminar a experiência, apesar de algumas vozes que insistiam na possibilidade de melhorar a eficiência para provar a vantagem da integração, esquecendo completamente a eficácia.

Também acompanhei a fusão dos Institutos Superiores dos Ramos. Nesse caso, parece-me que todos ganharam relativamente aos objetivos em presença. De facto, os cursos e a preparação ministrada sofreram um salto qualitativo, que parece indesmentível. Todavia, há quem admita que se gastam mais recursos agora do que quando as escolas estavam separadas. Nunca vi essas contas, mas a eficácia conseguida julgo que justifica a integração.

Tirar conclusões definitivas é sempre um exercício muito arriscado quando estão em causa organizações tão complexas como os Ramos das Forças Armadas e a sua articulação. Afastando a hipótese de tentar definir receitas, julgo que há dois elementos que devem estar sempre presentes em qualquer reestruturação das Forças Armadas. O estudo exaustivo de todas as componentes do problema e uma dose considerável de prudência.

Não podemos partir do princípio simples de que um é melhor do que três, em todas as circunstâncias, mesmo que haja bons indícios de poupança significativa. Por vezes, a poupança é aparente e perde-se de vista o objetivo.

No âmbito das Forças Armadas, a redundância crítica é indispensável para garantir a operacionalidade em condições de emergência. Certas funções devem ser duplicadas, apesar de serem mais dispendiosas. Os navios da Marinha são construídos com estas preocupações. Um sistema de comunicações único constitui uma vulnerabilidade inaceitável. As principais infraestruturas de apoio não devem ser integradas sem redundâncias, pelo menos no que respeitas às funções básicas. Caso contrário, um simples fenómeno natural pode determinar ruturas e desarticulações irremediáveis. Os hospitais militares inserem-se nesta classificação.

O ponto de partida não pode ser negligenciado. Pode ter havido anteriormente investimentos avultados de dois ou três Ramos e propõe-se integrar algo porque vai sair mais barato, mas ainda requer um investimento adicional. Verifica-se depois que o que se ganha não chega para justificar o desperdício dos investimentos feitos.

As situações particulares, não raras, podem também alterar os dados do problema. A localização, o meio, as distâncias, a rapidez de acesso, a frequência de uso, etc, constituem elementos que podem recomendar a unificação ou a separação de estruturas.

Talvez o mais importante seja o exame minucioso dos fatores intangíveis, para que a procura constante da eficiência, que é um bom princípio, não possa produzir a amargura que ofusca a razão de ser.