PRÓ-MEMÓRIA
Bergantim Real, remos ao alto
contendo emoção, embarcações com história que aos presentes pouco dizem, último
recanto de festa adiada até que a confiança se pronuncie: não será cedo? Cedo
ou tarde, os sentimentos falam por si, e noite fora, corações ao alto,
presenças contadas, passeios vividos salteados, qual arquipélago por
marinheiros desejado!
Se à rainha seus súbditos
vassalaram, o HC, às penélopes honraram, com as luzes e o som, que faz dos
homens o racional dos racionais.
Novembro ido, cais do Mindelo, o
jantar servido em viagem de instrução, diz aos presentes o que os humanos,
justamente, mais apreciam, a aguarela da exaltação ao alcance de objetivo
comum: a fuga para a liberdade. Restava um ano para, Lusíadas datado e espada
ao peito, em voz contida, a juramento havíamos de aceder.
VIVA A MARINHA, QUE S. JORGE VOS
PROTEJA!!!
Memoráveis, logo pelo Vairinhos
recordados, oito cadetes e seu timoneiro, abriram portas à notoriedade, com o
CNOCA ao peito e o HC no remetente, remeteram os notáveis da arte para a
vulgaridade, foram campeões nacionais! Fosse hoje e, às escadas de Belém
subiriam.
Vasconcelos Carrasco, Martins
Vairinhos e Zenóbio Cavaco, ao momento juntaram recordações, feito com
merecidas honras do "Livro do Curso".
Enquanto o Planetário, renovado,
assumia por apelido a Marinha a que sempre pertenceu, a "Família HC",
percorria o largo do Museu de Marinha e, entre Galeotes, fez da noite a
ambicionada recuperação da sua identidade, por dois anos adiada.
Idade da Inocência, seleção
musical de gosto irrepreensível, e ementa servida em cataplana, e eis noite de
gala, onde os parabéns cantados e foto de família, se ajustaram com perfeição.
Ao Jorge Augusto Pires e família, muitos parabéns.
O "DIA DO HC", ontem
almoço hoje jantar, tal como em 18 de Novembro de 1966, constará das memórias
que, por filhos e netos será recordado, tal a força da amizade que nos
une...até sempre!
João Sadler Simões