sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

EVENTOS DE JANEIRO

 

Encontro mensal no CMN na terça-feira, dia 23. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h. Após o almoço, pelas 14.15h, realizar-se-á reunião HC-60.

Aniversários:

06---  (1946)  Manuel de MATOS VITORINO

16---  (1947)  João Manuel GOMES DE OLIVEIRA

16---  (1944)  Francisco SILVA PASSOS

21---  (1944)  José RODRIGUES RICA

30---  (1947)  Nuno Manuel CASTRO BARBIERI 

Aos aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um dia muito feliz.

Também nascidos neste mês, homenageamos e lembramos com saudade:

05---  (1947)  Eduardo Manuel LIMA SANTOS, falecido em 09MAI2014

12---  (1946)  José Manuel BRAZ- GOMES, falecido em 05OUT2015

16---  (1945)   Alexandre JOSÉ SANTOS, falecido em data desconhecida

24---  (1947)   Norberto CORDEIRO VENTURA, falecido em 13ABR2005

O GT HagaCê

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

ENCONTRO MENSAL DE DEZEMBRO

 

Estrela de Belém ou Polar, todos temos uma, embora nem sempre nos guie ou nos proteja dos "maus-olhados"! 
Boa estrela ma estrela, eis o que, ao comum dos mortais se oferece, até mesmo quando, por dever de ofício, as estrelas são referência, são passo firme a caminho do destino, e esse, nem invocando Deus se revela!
Guia, companhia e inspiração, talvez a Sebastião, o Rei por muitos desejado, a estrela o abandonou, incerto o reino que deixou, aos vizinhos se juntou! É que ser Rei aos três anos, é para poucos sim senhor!
Sessenta anos em AL, só por Cortes em terra de Templários, o aceno aos demais revoltados e, pela janela o poder soçobrou! 
Sessenta anos em emoção, comoção e, por vezes aflição, aos HC's não se reclama regência transitória, antes, crer, imaginação e amizade, tudo com o brilho da estrela que, antes anunciava o porto de abrigo e agora o porto amigo.
Baltasar, Gaspar e Belchior ou Carlos, Manuel e João, magos ou não, tão diferentes e tão próximos, pois o presépio que montaram, ano a ano se renova impulsionados por igual estrela, a estrela da oferta do que melhor têm!
Se antes ao presépio a devoção, imaginário e encanto, indiferente à estratificação social, entrava na casa de todos nós, fascinava os mais novos, agora, o pinheiro, árvore que não teme o frio extremo ao norte atribuído, saltou fronteiras e, as culturas subvertendo, sobe aos céus é tema de compita entre cidades e aldeias! Tudo isto é comércio tudo isto é Natal, desde o presépio em casca de noz montado, ao presépio à escala real, tudo válido, tudo para esquecer o presépio do dia-a-dia, pois esse, em cenário desigual, espalha pobreza espalha terror!
Muitas são as histórias e essas, leva-as o vento, o certo é que, de Assis a Lutero, do presépio ao pinheiro, alguns séculos passaram e o fascínio veio para durar! Vamos lá fazer o presépio do HC, já que os reis vão reinando e os convívios, com cenário constante, tal como os protagonistas, escrevem a sua história, onde a ficção não tem lugar.
Ouro, incenso e mirra, sendo que este último representa a longevidade, longevidade na vida longevidade na idade da reforma, reforma que, com Jesus, o da Nazaré, com a cruz padeceu! 
Por fim, a estrela que nos guiou, CP+TAXI, à manjedoura nos conduziu, e, se menino existisse, talvez a adoração tivesse lugar, pois crentes são por destino, em boa hora traçado e vividos com ouvidos atentos, basta escutar as histórias que têm para contar!
Eram onze e, como se de almoço de Natal se tratasse, o bacalhau, tão associado à dura vida do mar,  tal como à mesa da consoada, soltou amarras e a bom porto atracou. 
A boa estrela, que os reis encaminhou, foi por fim invocada, pois com o mundo às avessas, será remédio será desejo sincero: UM BOM 2024, E QUE A BOA ESTRELA, VOS ACOMPANHE.
João Sadler Simões

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

ENCONTRO MENSAL DE DEZEMBRO

Conforme recentemente divulgado, o convívio mensal de novembro terá lugar depois de amanhã, quarta-feira, dia 20, no Clube Militar Naval. Rendez-vous pelas 12.15h e almoço às 13.00h. 
Pelas 14.15h, reunião HC60.
Saudações capeleanas,
GT HagaCê

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

CMG CUNHA BRAZÃO

 CERIMÓNIAS FUNEBRES

Sábado 17h - 22h Capela de S. Julião da Barra, junto ao Tribunal de Oeiras, Av. D. João I.

Domingo 10h - 13h30 Capela de S. Julião da Barra.

Domingo 14h  Igreja da Paróquia S. Julião da Barra, missa de corpo presente.

Domingo 15h sai da Igreja.

Domingo 15h30 Crematório de Barcarena, Honras Militares, rua Elias Garcia em Barcarena.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

NOTÌCIA HC

 

CAP. MAR-E-GUERRA REF. VASCO MANUEL TEIXEIRA DA CUNHA BRAZÃO

(06ABR1944-07DEZ2023) 

 

É com muita tristeza que damos a conhecer o falecimento do nosso camarada e amigo Vasco Brazão, ocorrido esta tarde no Hospital de São Francisco Xavier. O Brazão  frequentou o primeiro ano da Escola Naval no Curso Hermenegildo Capelo, classe de Engenheiro Maquinista Naval.
À sua família expressamos profundo pesar pela partida de um camarada que sempre mereceu a nossa estima e consideração.
Ainda não temos conhecimento das cerimónias fúnebres.

O GT HagaCê

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

CONVÍVIO DE NOVEMBRO

 

Doçura ou travessura, as bruxas do nosso imaginário saem à rua, as bruxas e a sua vassoura voadora, saem do anonimato ainda a vaga do tempo com o tempo fica!
As tempestades, tufões, tornados ou outros que tais, bloqueados pelo AC dos Açores, por terras do Tio Sam eram notícia, eram memória de marinheiro deslocado por causa nacional, à costa estão a dar e aos demais que por cá vivem, são travessura são mau-olhado. Aliás, do Tio Sam, o Halloween também quebrou fronteiras, atravessou oceanos, e é vendido no quebranto da noite.
Mal olhado ou não, os olhos da abóbora, noite dentro nos acompanham, mesmo que, a doçura que, porta a porta é pedida, atenue o mau-olhado. 
Dia das bruxas e Halloween, paredes meias, não deixa de ser uma forma de exorcizar os males e cultivar o que de bom existe! As crianças, em que a inocência transborda, diabruras fazem doçuras pedem, tal como os velhos marinheiros entre muros vivendo:
Travessura, quando iludindo o oficial de dia, afogavam ansiedades e desafiavam regulamentos;
Doçura, quando regulamentos a preceito, à ordem unida respondiam com aprumo e correção; 
Travessura, quando para tempero da noite perdida,  a alvorada esquecia, o clarim atingia;
Doçura, quando ao baile da tarde acedia e do amor fazia profecia;
Travessura, quando ao apuro físico matinal faltava, e na enfermaria se refugiava;
Doçura quando, tarde dentro, na cantina, usava crédito e a fome saciava a troco do "sumol&bolachas";
Travessura quando, para as notas elevar, aos apanhados recorriam, apanhados, mais que não fosse, pelo sistema!
Enfim, doçuras ou travessuras, ao tempo resistem, pois das mesmas o justo equilíbrio da vida se encontra e o talento de bem-fazer se aprende!
Bem-fazer, intranquilidade de uma geração orientada por desígnios ou soluções inquestionáveis, rodeia-se de mediatismo, faz do empreendedorismo a razão do mais forte, e da Web, a interligação e panaceia para o futuro!
Alheios, submersos pela indiferença da "massa crítica", aos grisalhos e salitrados marinheiros, resta o "TALANT DE BIEN FAIRE" tão a preceito dos anos passados, dos símbolos e referências da vida vivida. 
Somos tendencialmente dez, mesmo que alguns, se fiquem pelo "Black Month", ou tão só pelo "Black Tuesday"!
Renunciar à milícia, tal como S. Martinho e recolher à vida monástica, aos presentes diz pouco, pois, consoante histórias vividas e narradas, ao juramento obedeceram e carreira fizeram, com brilho e disciplina, isto fazendo fé nos ditames da época.
Regado de Borba e Douro, brancos e tintos, S. Martinho é o exemplo, não vá aos deuses chegar e por Eles penar, pois este a capa dividiu e nós, a amizade repartiu!
O Zurara HC, esse mesmo, que a fama honra, abriu mão de bons augúrios e, mesa onde avulta a baixela naval, entre risos e sorrisos, a "voz da habita", agora "voz da memória", soltou! Ai tempestades, ai fogueiros a bordadas, da borrasca á calçada portuguesa, a ameaça existe, a ameaça persiste, indiferente ao tempo.   
Já os pinheiros temem o futuro, já o Natal se converte em procura, já os sessenta batem à porta, porta que, aberta ao futuro, deu acesso ao balanço do "avanço da obra", ou seja "COMEMORAÇÕES HC60", cujo apontamento (ata), é lido e atualizado.
A cores e obedecendo ao desafio da terapia do riso, aos presentes se reclamou pose, tão clara e genuína, quanto ao sorriso que a todos é sugerido, embora poucos motivos existam, é a fotografia de família.
João Sadler Simões
                                                 O N. Ferreira  falhou os digestivos.

terça-feira, 28 de novembro de 2023

EVENTOS DE DEZEMBRO

Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 19. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Aniversários:

03 - (1943) --- Gonçalo GUERREIRO VALENTE                    

04 - (1943) --- Alexandre NORONHA E MENESES               

13 - (1946) --- Carlos Alberto VIEGAS FILIPE                       

15 - (1946) --- António SIMÕES COUTO                

16 - (1945) --- António Manuel ABRANTES LOPES                            

Aos aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um dia muito feliz.

Também nascido neste mês homenageamos e lembramos com saudade:

21 - (1946) --- Eduardo ROSÁRIO DIAS que nos deixou em OUT1981.        

O GT HagaCê

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

ENCONTRO MENSAL DE NOVEMBRO

 Conforme recentemente divulgado, o convívio mensal de novembro terá lugar  amanhã, terça-feira, dia 28, no Clube Militar Naval. Rendez-vous pelas 12.15h, almoço às 13.00h. 
Pelas 14.15h, reunião HC60.
Saudações capeleanas,
GT HagaCê

domingo, 29 de outubro de 2023

EVENTOS DE NOVEMBRO

Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 28. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Aniversários:

09 - (1946) --- Fernando Vargas de Matos                           

11 - (1944) --- Hermano Simões Arrobas              

12 - (1944) --- Jorge Augusto Pires

Aos aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um dia muito feliz.

O GT HagaCê

domingo, 22 de outubro de 2023

MAIS UMAS IMAGENS





 

DIA DO CURSO. CONVÍVIO ANUAL 2023

 

Homenagear, homenagear, homenagear,  uma sociedade que não cuida dos seus, perde identidade e morre! Talvez por isso cuidamos dos nossos, dos que, pelo  mar e com o mar construíram uma identidade e construíram uma personalidade de grupo.
A linha do horizonte, que aos vigias deixa o amargo da incerteza, delimita avistamentos, quando a olha nu e em regime de navegação à vista, entramos no reino  dos nossos antepassados, lusíada entoada e narrada em forma poética e hoje estudada.
O horizonte, encurtado pela redução temporal, está  próximo, a memória distante é refúgio, a próxima nos abandona, na justa medida que o tempo se esgota.
Ano após ano, agora que a sociedade moderna, para evitar o esquecimento, elege dias para a memória dias para isentar-se dos males, nós criamos o DIA DO HC, e este, junta, une abre as portas ao convívio entre famílias, como estafeta que, no testemunho tem o sentido, tem a glória. Por que não delegar nos mais novos o que de melhor temos? A AMIZADE, O AMOR E A ENTREGA EM PROL DO FUTURO. 
Um grande bem-haja à família Godinho que, tão bem nos recebeu em sua casa, partilhando o que melhor têm. Então, decorria o ano de 1989, em sua casa, iam decorridos 25 anos, tendo por referência a entrada da escola que nos proporcionou o "TALANT DE BIEN FAIRE". 
Desde então, o talento de encontrar a melhor escolha, abriu portas a restaurantes de hotéis (aqui fica o justo agradecimento ao camarada Vitorino que, exercendo a magistratura da amizade, abriu portas da rede Vila Galé), espaços rurais, espaços de praia (um bem haja ao Centeno, pela experiência no Bom Petisco - S. Torpes) e, para ocasiões mais exaltantes, espaços com ligação à instituição que servimos, como a Messe de Cascais e o Clube Militar Naval, sendo este último o porto de abrigo para as Tertúlias. 
Do naval ao real, do CNOCA ao Clube de Campo D. Carlos I, "o centro geodésico HC" é anualmente recentrado e a amizade convocada! 
Tornados, visibilidade reduzida, posição indefinida, talvez a ressaca ou temor a Neptuno e eis, entre santos e pecadores, as diabruras, os notáveis dias vividos:
"De salto", direito a transgredir, dar à noite o que a noite permite, a legitimidade do incógnito, eis os jantares que, de Campo de Ourique a Algés, abriram portas ao futuro;
Em família, mobilizando as Penélopes que, deram coerência a carreira pela terra e mar, e mesmo intercontinental, como as tardes em hotéis de referência, da rede Vila Galé e outros;
Em comemoração de comissões e honrarias, mesmo que, por vezes, mereçam ser narradas por um "Zurara" de serviço, como as noites iluminadas pelo Farol da Guia que, como outros, nos guia;
De protocolo ou protocolares, como na escola que nos formou e, em ordem unida, nos saudou!
Por convite de um dos seus, quais cavaleiros da távola redonda em rota do templo, como em Abrantes, Arganil ou mesmo Cinfães. 
Enfim, em véspera da notável marca dos sexa e em casa de assento real, os marujos "assentaram praça" e, a corta-mato, como se de borrasca se tratasse, em bom porto se abrigaram, e o bom porto os esperava! Anos sessenta, colheita de 1964, com a chancela da Casa do Douro, para colheita de 1964 com a chancela da Escola Naval, enfim tempos idos, saudade matizada pelas encostas de uma vida, onde não falta a brisa marítima.
Por fim, o rótulo, esse, transportando a mensagem que até aos ouvidos da IA chegou, as dúvidas dissipa:
"NAVEGANDO ATRAVÉS DE SEIS DÉCADAS ANCORADOS NA EXCELÊNCIA DE UMA CAMARADAGEM GENUÍNA E ETERNA"
De fiel amigo para amigos fiéis, o bacalhau que reinou em tabela de rações estudada e servida então, de 1964 a 2023, nada mudou, e, à Brás ou com broa, é fiel e rei onde esteja, que o digam os convivas que, 29 ou 32, deram por bem empregue a tarde. 
O Rei D. Carlos testemunhou montando garanhão, o Rei Neptuno reinou inspirando o orador de serviço, pois, em 1968, o TRIDENTE que ao rei dos mares é devido, era nome de batismo de revista, de cadetes para cadetes, onde o curso HC ensaiava a sua veia criativa, hoje em voga! Era então diretor o Cadete João Manuel Gomes de Oliveira, "penico do curso" que, se bem dirigia, bem falou, e a todos deixou a certeza de um futuro bonançoso.
BEM-HAJA E VIVA O HC60.
João Sadler Simões














quarta-feira, 27 de setembro de 2023

EVENTOS DE OUTUBRO

Convívio anual da família HC, em local a anunciar, por ocasião do DIA DO CURSO, no sábado dia 21.

Aniversários:

18 - (1944) --- Alberto Serrano Fontes    

19 - (1945) --- Jaime Alexandre Vellez Caldas                     

20 - (1946) --- João Costa Ruas

Aos aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um dia muito feliz.


O GT HagaCê

terça-feira, 26 de setembro de 2023

CONVÍVIO DE SETEMBRO

 

As cigarras e seu canto invasor de território aquecido por Sol de Verão, são o aviso são a ameaça dos que, em "jorna corrida", fazem do campo seu modo de vida, seu ganha-pão! Aos que a trabalham pouco lhe chega, aos que a possuem, o ganho os premeia.
Pelos campos do sul de Portugal, o canto da cigarra os acompanha, companhia que, associada à obreira e tão presente formiga, alimenta conto, alimenta fábula a La Fontaine atribuída. A cigarra e a formiga, quem não conhece, da Europa ao Brasil adaptada e, até mesmo, pela Disney contada! Pois bem, o Verão que agora concluímos, só faz sentido, com a cigarra que, tal como a juventude em férias, canta e diverte-se no Verão para mais tarde, qual formiga zelosa, tomar conta do futuro!
Se as cigarras, Verão vencido, se recolhem a prolongada hibernação no subsolo, os HC's, retomam os convívios, passeios e demais partilha de emoções, em ambiente familiar. Agosto vencido em cautelosa  busca da vitamina D,  eis-nos de volta, no nosso abrigo, sede de todas as histórias, histórias entre nós partilhadas, agora que, como em tear concebida, mensalmente vamos escrevendo programa, como se de renda de bilros se tratasse.
Se das mãos das mulheres dos pescadores as rendas são tecidas, também é das mãos dos marinheiros reformados que, as histórias são escritas, são contadas como malha de rede do mar retirada, não vá o tempo apagar. 
O fascínio da arte das tecedeiras, tão comum quanto a mesma, de mãos profissionais ou artesanais/domésticas, era e é tão meu, quanto de outros que, partindo da ignorância, rejeitavam o seu conhecimento por preconceito social! Tudo mudou, e hoje, homens e mulheres, lado a lado, concorrem para setor, artesanal ou não, que é expressão de um povo assente em economia turística. 
Formiguinhas, diante de tear artesanal, dão há luz tecidos e bordados que, tão apreciados são por quem nos visita. A Fábrica Ecolas em Manteigas, pelo HC visitada, foi destino, é destino, pois Manteigas e a Casa das Penhas da Saúde são marco histórico dos feitos do nosso patrono!
Antes cigarras agora formigas, antes de férias hoje de faina, consoante detalhe desenhado, antes no Verão agora no Outono, decréscimo da luz solar, ritmo de vida em retoma. 
A tertúlia, primeira do Outono, tendo o CMN como casa de acolhimento, juntou dez ilustres "marinheiros de água doce" que, em távola redonda, teimaram, criticaram e observaram, nem sempre no mesmo andamento, mas é da diversidade que se cria e se avança. 
Mais do que falar dos presentes, onde o culto da imagem está salvaguardado pela foto de família que, sendo da praxe, dá conta dos que, afrontando o "verão fora de época" e as escadas fora de serviço do metrô, assinam o livro de presenças, vamos falar dos que, por assistência à família, adiaram os momentos de "escárnio e mal dizer" para outras ocasiões, nomeadamente o nosso cronista Cordes Valente (Zurara HC); o Zenóbio e o M. Meneses. Breve beneficiaremos da sua eloquente participação!
Entre vitela e porco, de confeção esmerada, se fez o menu de referência, agora que, após férias e as sardinhas assadas, a saudosa "gastronomia do tacho" mereceu escolha, isto após rica sopa de peixe!
Almoço encerrado, e bem, com ruidosa saudação ao recente aniversário do João Sadler, as "formiguinhas trabalhadoras", deram balanço dos avanços da programação HC60, com a especial condução do M. Pires o Estimado Leader (EL), antes e sempre. 
Do Douro para o HC, de Sabrosa para Lisboa, o Centeno, fez do precioso néctar maturado nas húmidas encostas do Rio Douro, a transumância tão a preceito de quem por lá desenvolve a economia local. Bela arte que, para chegar aos homenageados (HC's), carece de rótulo, carece de mensagem, onde, sentimento, oficio e tempo se conjuguem! O EL recorreu à IA e esta, colheu louvores, colheu aplausos!!! Fernando Pessoa não faria melhor!
Até ao DIA DO HC, no Real Clube de Campo D. Carlos I.
João Sadler Simões



segunda-feira, 25 de setembro de 2023

ENCONTRO MENSAL DE SETEMBRO

 Conforme recentemente divulgado, o convívio mensal de setembro terá lugar  amanhã, terça-feira 26SET, no Clube Militar Naval. Rendez-vous pelas 12.15h, almoço às 13.00h. 
Pelas 14.15h, reunião HC60.
Saudações capeleanas,
GT HagaCê

domingo, 10 de setembro de 2023

NOTÍCIA HC

 O nosso camarada Victor Gonçalves de Brito estará presente no Clube de Oficiais da Marinha Mercante, dia 28 de setembro pelas 15.00h, onde proferirá uma conferência sobre a Indústria Naval, subordinada ao tema "As oportunidades  globais e as perspetivas nacionais".

terça-feira, 29 de agosto de 2023

EVENTOS DE SETEMBRO

 Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 26. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Aniversários:

03 - (1944) --- Valter MARTINS VAIRINHOS                        

06 - (1945) --- João SADLER SIMÕES                                    

23 - (1946) --- Pedro SOUSA SANTOS                    

25 - (1945) --- Joaquim Alho PEREIRA LINO                         

Aos aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um dia muito feliz.

Também nascido neste mês homenageamos e lembramos com saudade:

25 - (1943) --- José Manuel CORREIA GRAÇA que nos deixou em 06NOV2010.


O GT HagaCê

sexta-feira, 28 de julho de 2023

EVENTOS DE AGOSTO

 Encontro mensal no CMN não se realiza neste mês (férias dos netos…)

Nascidos neste mês homenageamos e lembramos com saudade:

11 - (1945) --- João Carlos CORREIA MARQUES                 

13 - (1945) --- Álvaro RODRIGUES GASPAR, falecido em 19MAR2019

31 - (1945) --- João FERREIRA MARTINS, falecido em 07MAR2019


O GT HagaCê

quarta-feira, 26 de julho de 2023

ENCONTRO DE JULHO

 
Se a Lua saúda o mês com o seu melhor brilho, reinou a Super Lua, que dizer dos que, mês após mês, vão saudando os que  nasceram para igual arte: A ARTE DE BEM NAVEGAR POR MARES descobertos, tão descobertos quanto as marés por ela geradas!
É uma honra viver o brilho comum!
Satélite do Planeta Azul, sendo filho único, partilha e dá aos que a criaram a sua  melhor face, sempre a mesma, bem como, salta na ribalta sempre que, se escondendo na sombra da sua mãe, se eclipsa. Uns temem, outros observam e por fim, os mais românticos cantam. Será prenúncio do apocalipse?
O lado negro da vida, o lado negro da Lua, inspiram e, da escrita ao canto, fazem de todos nós, "filhos da Lua", ausentes, tão ausentes e sonhadores quanto o rock psicadélico e progressista gerado pelos Pink Floid, banda que, no inicio dos anos setenta do século passado, arrasou com a célebre música "The Dark Side of the Moon".
Desafio aos humanos, sempre presente, é em 1969 que, o doce pisar da gravidade ausente, faz do homem conquistador, condição experimentada sobejamente pelos nossos antepassados! O HOMEM FOI À LUA (embora, para os negacionistas, não passe de tramoia).
Será que, a névoa do desconhecido, o risco da essência de todos nós, é comparável? Dos foguetões e naves espaciais, às diminutas naus e temor do Adamastor, quatro séculos distam, o suficiente para aprender com os erros do passado, não acham?
Aos olhos da noite entregando muito do seu empenho profissional, às estrelas depositando confiança, aos faróis a leitura certa, o nosso lado lunar sai do anonimato e, conversas da abita conversas geracionais, celebramos em termos e formas comuns, elegemos dia, o DIA DO HC, dia e local para celebrar entre pares, em família! Tudo aconteceu em dia fértil, dia em que os astros, alinhados, iluminavam a escuridão, iluminavam a imaginação e, "sempre que o homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança", e o HC pulou:
"Durante o almoço na Messe de Cascais do passado dia 22 de Outubro, foi aprovado por aclamação considerar esta data como O DIA DO CURSO, e realizar um almoço anual, no sábado mais próximo daquela data". Estávamos em 2005, e os quarenta anos que distavam da entrada na EN, agitavam o imaginário de alguns, eram o pretexto de inesquecível encontro, encontro marcado para 21 de Abril no CMN. Então, curta metragem de uma vida longa, iria tomar conta de nós: "AVENTURAS E DESVENTURAS EM REGIME DE ADAPTAÇÃO FORÇADA  AO MAR", do famoso Scorcese Santos, adaptado por Stanley Simões  e Álvaro  Spielberg, com locução do Old Carrasco!
Idosos, avós e não só, são internacionalmente celebrados dia 23 de Julho, como se, para serem recordados, a celebração em dia eleito, fosse necessário! Enfim, o sermos não basta? 
Basta escutar as histórias de vida, de uma vida sem retrocesso, de uma vida com conflitos de opinião, com conflitos de processo e procedimento, enfim basta saber escutar! Basta escutar o Gonçalves de Brito, densa carreira, entre o mar e a terra, entre a renovação e a tradição,  entre os projetos e a realização. Dos submarinos ao barrocal algarvio, que rica história de vida!
Paiol em balanço, serviço a preceito e contas fechadas, enfim vamos de férias, férias que aos idosos, talvez pela Lua e sua face oculta, mereçam o sonho que não tem fim!
João Sadler Simões


 

segunda-feira, 24 de julho de 2023

ENCONTRO MENSAL DE JULHO

 Conforme recentemente divulgado, o convívio mensal de julho terá lugar  amanhã, terça-feira 25JUL, no Clube Militar Naval. Rendez-vous pelas 12.15h, almoço às 13.00h. 
Pelas 14.15h, reunião HC60.
Saudações capeleanas,
GT HagaCê

quarta-feira, 28 de junho de 2023

EVENTOS DE JULHO

Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 25. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Aniversários:

07 - (1944) --- Filipe Horácio PEREIRA MACEDO                               

12 - (1946) --- Carlos D´Orey JUZARTE ROLO                      

21 - (1945) --- António Pedro MONTEIRO COELHO           

31 - (1947) --- Eduardo Manuel PIRES COELHO                  

Aos aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um dia muito feliz.

Também nascidos neste mês homenageamos e lembramos com saudade:

03 - (1945) --- Mário Alberto MONTEIRO SANTOS, falecido em    05ABR2017

25 - (1945) --- João AZEVEDO COUTINHO, falecido em 23FEV2022                          

 09 - (1945) ---José VARELA CASTELO, falecido em 17AGO1976

10 - (1946) --- Francisco José COSTA PEREIRA, falecido em 03MAI2016

23 - (1945) --- João Manuel RIBEIRO FERREIRA, falecido em 30SET2020                 

31 - (1946) --- Jerónimo SÁ E CASTRO, falecido em data desconhecida

O GT HagaCê

NOTA NECROLÓGICA

 

“IN MEMORIAM”

Capitão-de-mar-e-guerra

João Carlos Pina Correia Marques

(1945 -2023) 

Foi com profunda tristeza e pesar que recebemos a notícia do falecimento, ocorrido no dia 19 de Maio de 2023, do nosso estimado camarada João Carlos Pina Correia Marques, entre nós sempre o “Joca”.  Após algum tempo de sofrimento e muita coragem e ânimo na luta que enfrentou contra a doença implacável que o atingiu, não conseguiu derrotá-la e deixa-nos a saudade da sua permanente boa disposição e camaradagem, para além de um humor sem limites, que tivemos o privilégio de testemunhar e partilhar.
Tendo ingressado na Escola Naval no ano de 1963 com o Curso Corte Real, cedo começou a granjear a simpatia e empatia dos elementos do Curso e, quando em 1964 passou a integrar o Curso Hermenegildo Capelo, enriqueceu-nos com a sua vincada bonomia, amizade e sentido de pertença aos Cursos e à Escola Naval, que sempre manifestou.
Tendo sido promovido a guarda-marinha em Janeiro de 1968, da sua carreira naval, rica e diversificada, destacam-se no mar as comissões de embarque no NRP S. Gabriel, NRP Sacadura Cabral e NRP Zaire que comandou, NRP Magalhães Correa e NRP Schultz Xavier que também comandou.
Em terra, são de realçar os cargos desempenhados na DSP Repartição de Sargentos e Praças, NATO Cinciberlant Oeiras, Adido de Defesa junto da Embaixada de Portugal na Indonésia e Representante Português junto da Euromarfor em Espanha. Já na situação de Reserva activa prestou ainda serviço no IASFA.
Os seus desempenhos em qualquer das situações em que foi colocado, foram reconhecidos pela Marinha, através de vários louvores e o agraciamento de diversas condecorações, entre elas, as Medalhas Militar da Cruz Naval, Mérito Militar-1ª classe, Medalhas Militar de Serviços Distintos Prata e Ordem de Mérito Naval- Cruz de 1ª Classe.
Homenageamos assim e relembramos com saudade o camarada prazenteiro e amigo “Joca” e apresentamos à sua mulher Maria de Lourdes e aos seus filhos Gonçalo e Miguel e restante família as nossas profundas e sentidas condolências. 
Continuas PRESENTE no HC! 

                                                          CURSO HERMENEGILDO CAPELO  

CONVÍVIO DE JUNHO

 

IA, inteligência artificial, redundante parceiro, onde a individualidade é desmaterializada e o cartão do cidadão dispensado, tal como dispensado, o humano fica! Será?
Decorria o ano de 1964, quando algures no estuário do Tejo, grupo de jovens na fronteira da maturidade, desafiaram destinos fizeram escolha! Tomar de assalto a escola que, entre densa mata, desafiava os oceanos, oferecia conhecimento, superava o risco entregando os seus meios a estranhos: estávamos no Alfeite, frequentávamos a Escola Naval.
Sessenta anos passados, poucos em comum, os demais sem dar vaia, é do somatório das inteligências, das decisões tomadas, que a organização se move no interesse comum e, louvores certos ou incertos é da inteligência comum, mais humana que artificial, que os rumos se traçam e os objetivos se alcançam. Guardado estava o pecado para quem há-de comer! Se pecado houve. Pois bem, prensando o que de melhor resultou de tão longa história, temos o ALGORITMO HC, temos a IAHC, temos a MEMÓRIA HC (Torre do Tombo), a todos acessível na escola que nos formou, a EN. E não só!
Quiçá por terras de Conde, o de Tomar, nada se perde tudo tem valia, e eis que, em anos idos de 1989, bom petisco foi servido com a bênção de S. Torpes, e, segundo consta, os 44 que usufruíram, votos fizeram para que do mesmo se fizesse eco, eco, porventura agora ouvido, vinte anos passados. Que belo DIA DO HC, o primeiro de muitos já realizados! 
A raça, somatório de feitos, que o tempo consolida, que o homem conta e canta, não escolhe idades, credos e crenças, no entanto é de tudo um pouco, e sai às ruas, é saudada é pretexto para realçar os melhores, mesmo que obedecendo a critérios duvidosos.
Lusíadas, Odisseia, Ilíada, entre lusos, gregos e troianos, faz dos demais, por obrigação, devotos e da parada palco, estamos no dez de Junho, dia da raça e de Camões! Cruzamos oceanos e, perante comunidades deslocadas, louvamos, discursamos e cantamos!!!
A IA é nossa, pois de artificial sempre tivemos que chegue, pois se cá dentro somos calões, além fronteiras somos o melhor dos melhores! Voz de PRESIDENTE!
"Summertime", de Gorge Gueshwin, cantada e eternizada por diferentes intérpretes, sopro jazzístico de Verão, sobe aos palcos, aquece corações, temos o Verão. Vamos deixar o tempo fruir, vamos vivê-lo, atores deste grande palco que, dia a dia pisamos, ou seja, sejamos cidadãos de corpo inteiro, façamos do exercício da cidadania ativa uma constante.
Cidadania ativa, maneira e modo de estar que, desde sempre se observou nas tertúlias, mais uma, igual a tantas outras e, entre vitrais e lambris revestidos de madeiras exóticas, tão a preceito dos "Velhos Marinheiros" que, não regateando o contributo, constroem notável evento virado ao futuro próximo: AS COMEMORAÇÕES HC60.
Voz da Abita, concerto de sentimentos e vivências tão a preceito das guarnições dos navios, carreiras que não se esgotam em simples nomeação, portaló vencido, é imaginário é realidade vivida. Zurara, cronista do reino, respeitado pelos pares, é escutado. Painel fotovoltaico, inovação tecnológica sem par no reino, energia limpa, tão a preceito de zona protegida onde, IA free, até para a cagarra que, ameaçada (Ilhas Desertas), tão violentamente agrediu o invasor Zurara! Se dúvidas existissem quanto à nação reinante, com o painel se dissiparam!
Lafões, capital da vitela estufada, deu brado, brado além-fronteiras, tal como a degustação que se seguiu, a que não será estranha, prova de doce néctar, colheita de 1964, a tal que envelheceu connosco!
João Sadler Simões


segunda-feira, 26 de junho de 2023

ENCONTRO MENSAL DE JUNHO

Conforme recentemente divulgado, o convívio mensal de junho terá lugar  amanhã, terça-feira 27JUN, no Clube Militar Naval.
Rendez-vous pelas 12.15h, almoço às 13.00h. 
Pelas 14.15h, reunião HC60.
Saudações capeleanas,
GT HagaCê

quinta-feira, 8 de junho de 2023

BAÚ DAS VELHARIAS

 

A “Torre do Tombo HC”, salvaguarda do património documental do Curso, libertou a interessante peça que aqui publicamos e que transitará para a “Memória Digital HC”.
O GT HagaCê



quarta-feira, 31 de maio de 2023

ENCONTRO MENSAL DE MAIO

 

Da Vera Cruz à Sagres, da Índia a Angola, das especiarias às crioulas, do Vasco da Gama ao Comte. Rocheta, cinco séculos de mar, tantos ventos tantas borrascas, enquanto houver ventos e mar nós não vamos parar!
A Marinha, com dia ou sem ele, com festejos ou sem eles, marca quem confia o seu destino aos preceitos e códigos, faz sua, história alheia, tão grandiosa e tão generosa, quanto a Camões se deveu, mesmo de vistas curtas!
Neptuno, o mesmo que o arrojo mediu com o Vasco, fê-lo e bem, com o Rocheta, embora, de naus falando, a mastreação e a logística por si falam, e se antes o escorbuto fazia das suas, aos demais, o suor era vacina e a aguada aflição! 
Se as especiarias, a Ocidente coisa rara, deram brado, a descoberta era expansão era feito real, era domínio de um mundo, talvez esférico, os slides e Watts, as máquinas e seus avanços, a Oriente eram fascínio eram carga e sobrecarga, eram libertação alfandegária! Enfim, outros tempos iguais desafios, então e sempre o mar, fronteiras e direitos em causa. O DIREITO INTERNACIONAL MARÍTIMO e seus percussores, ciência oculta, ciência ao serviço dos poderosos, ciência de eleição de um Serra Brandão ou Limpo Serra, iguais méritos, estilos próprios.
ETD ou ETA, tanto dá quando comemorar é honrar, embora entre estas, as tormentas são tais que, quando continente torna, de tormenta são batizados! Comemorar é dar à descoberta o seu lugar, talvez por isso, o futuro MUSEU DA DESCOBERTA não passe de sonho não passe de ideia pela Marinha pretendido. Espólio não lhe falta, basta contar a história!
Para a história dos nossos dias, os "bailes da piscina", deixaram páginas da vida mundana de corpo de alunos, onde o génio de alguns sobressaia, pois, curtos de ensaios, afinavam QB. O rock e outros ritmos que, em comum, têm a EN como estúdio para parco ensaio, animavam noites frias, aqueciam corações disponíveis, onde, ao baterista e vocalista Joca, competia envolver com ritmo e voz os presentes! Bons tempos em que poucos eram os sonhos correspondidos ou realizados! O Joca deixou de ser visto, o Joca na memória ficou pelas histórias, algumas trocadas em ambiente de tertúlia que, mês após mês, nos leva ao Clube Militar Naval. 
Aos familiares aqui deixamos uma mensagem de pesar.
Ajustada a data, eis-nos de volta à "távola redonda", eis-nos de volta às conversas partilhadas, rumos incertos, tal a acentuação tal a libertinagem contida. Enfim "gajices"!
Para os folgados, para os pontuais, para os atrasados, para os apressados, para os que não dão vaia e para os que não dão relevância, o mesmo gesto de bem receber a mesma vontade de conviver e claro, a mesma mesa para dez! Agora HC60, logo HC70 e, quando aos 80 chegarmos, não se nota, pois a mesa será para dez!!!
Controlo encerrado, "carro vassoura" à mesa (o M. Meneses), sopa de peixe e bacalhau à Brás, memória protocolar de Marinha HC60, Marinha pelos oito presentes sentida com particular intensidade, intensidade imprimida à vasta obra publicada.
Tertúlia após tertúlia, eis ambicioso plano comemorativo, onde os encontros festivos e objetos de referência não vão faltar, que o digam os reis Carlos e Manuel, testemunhas de mais uma reunião de acerto e fecho de obra.
Honrados compromissos, liquidados os custos inerentes, aos presentes resta o regresso a casa, escadas rolantes em pausa, revisão em alta das dores da velhice!
Até breve, até 27 de Junho, com o Verão entre nós.
João Sadler Simões



segunda-feira, 29 de maio de 2023

EVENTOS DE JUNHO

 Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 27. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Aniversários:

12 -  (1946) --- Pedro Amarílio POMBO RAMALHO 

19 -  (1945) --- Luís António  PROENÇA MAIA

20 -  (1946) --- Luís MEDEIROS ALVES 

23 -  (1943) --- Carlos M. VASCONCELOS CARRASCO

26 -  (1945) --- José Antelmo  VENÂNCIO CORREIA

30 -  (1945) --- Victor Manuel  LOPO CAJARABILLE

Aos aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um dia muito feliz.

O GT HagaCê

segunda-feira, 22 de maio de 2023

ENCONTRO MENSAL DE MAIO

Conforme recentemente divulgado o convívio mensal de maio, previsto para amanhã, é adiado para terça-feira 30MAI, no Clube Militar Naval.
Rendez-vous pelas 12.15h, almoço às 13.00h.
Pelas 14.15h, reunião HC60.
Saudações capeleanas,
GT HagaCê

domingo, 21 de maio de 2023

O HC PELO GUADIANA INTERNACIONAL

 

PRÓ-MEMÓRIA

Castelo, mesquita e governança, tripé da presença islâmica, presença que faz de Mértola a capital do islamismo, é fascínio que, séculos passados, alimenta os povos, alimenta os "caminhos do turismo”!
Dez filhos do islão, convertidos ao cristianismo na sequência de destemida e inclemente cruzada, aos vestígios da sua história subiram (nem sempre todos) e, entre germânicos e anglo-saxónicos e demais que, pela língua e tez ficaram por identificar, rumaram de jusante a montante, rumaram de montante a jusante, escreveram mais um capítulo da sua já longa história (catorze PASSEIOS HC). O Guadiana, rota do cobre, porta de escoamento do vasto filão de minério que une Setúbal a S. Domingos, foi rota HC, foi inspiração da governança! Rastas em loura esguia, rastas em olhos azul celeste, rastas em alemão repetido, eis a estrela polar que a todos orientou, ao Zenóbio desorientou e com o Carlos dançou! Aos turistas se recomenda uma guia, ao HC se recomenda governança. 
A maré (preia-mar para montante baixa-mar para jusante) deu jeito e, aos da Quinta do Rio, vasta equipa que, desdobrando-se, serviu e bem, animado almoço, todo ele, recorrendo aos produtos da casa, recorrendo ao inspirado grupo HC, pois não faltou o CANTE ALENTEJANO, onde, a Fátima e a Maria Arlanda não deixaram créditos por mãos alheias, cantaram e bem. Fernando Pessoa, o fado de Coimbra e a Marinha, empolgaram todos aqueles que, desconhecendo a língua embalaram com a música e rumaram Sul.
Já a maré vazava e o barco, canal balizado, fazia a rota do cobre, quando, mesa de som instalação retocada, os anos sessenta e setenta soaram e, indiferentes ao balanço, um após outro, os turistas dançaram, o HC Carlos deu nas vistas, entre rastas e sorrisos! Dia para mais tarde recordar, entre outros que a governança teima em realizar!
O Vasco da Gama, referência para uma Marinha que nos une, hotel sexagenário em areias depositado, foi ninho, foi abrigo onde não faltou a música e o gin, servidos no elegante Lobby Bar! Música a contento almoço para sustento, e com a Barraquinha em horário de primavera, aos capeleanos coube o Jaime, restaurante que deu brado, pois chocos fritos à algarvia, esses mesmo que na Ria Formosa são culto, fizeram do Rolo refém, e foi vê-lo, noite chegada, o marafado a clamar: "que tal uns choquinhos fritos no Jaime?".
Entre os demais, porventura contrabandistas, o Aleixo, figura cujo legado projetou o Algarve dignificou um povo, pois a ele se deve a expressão e revolta dos mais desprotegidos. A tuberculose que o vitimou, deslocou-o para os Covões-Coimbra, localidade onde encontra Miguel Torga e Tossan, tendo este último contribuído para a divulgação da obra e evitado um fim que se adivinhava indigno! Tecelão, pedreiro e por fim cauteleiro, ao Antonio Aleixo, cuja porta do Centro Cultural ficou por abrir, deixamos o gesto simples da MEMÓRIA e, claro, um BEM-HAJA PELA SUA OBRA.
Vila Real de Santo António, reduto pombalino e amostra da obra do Marquês de Pombal, segunda guarda do RIO GUADIANA (a Castro Marim, de guarda a vigia, resta o Sapal e fortificações defensivas), notifica e apoia quem passa, por terra e mar, com o seu centenário farol, sobranceiro, do alto dos seus cerca de 50 metros! Reza a história que, sendo o primeiro do Algarve, aos algarvios muita foi a curiosidade, curiosidade a que, o narrador e sua família não resistiu e, tempos idos, militando no liceu, a ele subiu. Agora, na condição de marinheiros reformados, estranho seria que a visita não se realizasse. Enfim, a governança mostrou galões e o desejo cumpriu-se, entre honrarias e protocolo! Escada quebra-costas, quebra resiliência às penélopes, já que os velhos marinheiros, esses, à muito afastados da arte...fazem de conta, com conta ou sem ela, pois os "óculos napolitanos" do Zenóbio, por parte incerta ficaram. 
Pergunta ao levante que passa notícias dos óculos voadores, o levante cala a desgraça o levante nada nos diz! Governança ao leme, o faroleiro no terreno, e eis os óculos...embora com danos da refrega (haste quebrada).
As Minas de S. Domingos, visitadas por ajustamento programático, ajustamento face à debilidade média do grupo, quis o acaso, relança o projeto inicialmente desenhado para o passeio, isto é, o património monumental islâmico de Mértola dá lugar ao património histórico das Minas de S. Domingos e respetivo enquadramento de regime ou regimental. Convém realçar que, a empresa Mason&Barry, detentora do património, mantém direitos de propriedade pouco claros! Mas isso são outras histórias outras abordagens. A casa do operário, o centro cultural e as ruínas, em perfeito convívio com o património turístico recente e em exploração,  convivem em harmonia. Será?
Quinze quilómetros, parcialmente ladeados por extensa mancha de alfarrobeiras, a maior da Europa, rapidamente ultrapassados, e eis a "Casa Amarela", empreendimento turístico de génese familiar e história associada à atividade económica preponderante de então (a extração de minério em S. Domingos), foi escolha feliz para o almoço, pois da mesma se avistava o património mais significativo de Mértola (castelo, igreja matriz e a ponte), proporcionando um verdadeiro bilhete-postal.
O almoço, onde as tradicionais migas alentejanas foram servidas a acompanhar febras de porco preto, foi precedido de apresentação de resenha histórica do estabelecimento.
Se os telhados de "quatro águas, "ex-libris" de Tavira, são de alcance visual fácil, o estacionamento e percurso turístico restante, é tarefa irrealizável, tal o movimento tal o adiantado da hora, enfim "Roma e Pavia não se fizeram num dia", e então, à Versalhes rumámos e nas águas das pedras nos refugiamos! Enfim, ao som dos Beatles e dialogando fluente inglês, fomos servidos. 
Os horários são para cumprir e, pelas 1800 horas, os "filhos da escola" Arrobas e Venâncio, Câmara de Tavira pela popa e Gilão por EB, surgiram pois, pelas 1830, o lanche ajantarado, em formato de degustação, no Cais do Gilão saía à mesa. Soberba escolha, gosto requintado, obrigado amigos. Noite dentro, 125 a pulso, qual escada quebra-costas, eis de volta ao Vasco da Gama, não o de Calecute, pois esse só dia 20 será celebrado.
E para falar de governança, a do Infante, o tal que deu governo às arriscadas armadas que deram novos mundos ao mundo, guardei para o fim a arriscada armada que, pelo pinhal da Praia Verde areias de Monte Gordo, se fez ao Infante Panorâmico e, em mesa redonda de vista deslumbrante, se bateu com vasta parrilhada de marisco e tornedó de lombo, cortesmente acompanhado por gratinado de batata, cebola frita e grelos salteados. Juro que, para lá voltar, exijo ementa prévia!
Em rota batida e vento pela popa, pois estava levante, o restaurante "Casa do Alentejo" em Castro Verde foi porto de abrigo, abrigo para mais uma excelente refeição. Que bem fomos servidos por terras da raia e não só, a balança responderá pelo efeito!
Para a foto de família, tradição que resiste em "FAMÍLIA UNIDA", nada melhor que a RODA DE LEME, leme que, em futuro próximo, não esquecerá o nosso patrono e seus feitos, desta será a Serra da Estrela. Até lá.
João Sadler Simões