quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

ENCONTRO MENSAL DE DEZEMBRO

 

Estrela de Belém ou Polar, todos temos uma, embora nem sempre nos guie ou nos proteja dos "maus-olhados"! 
Boa estrela ma estrela, eis o que, ao comum dos mortais se oferece, até mesmo quando, por dever de ofício, as estrelas são referência, são passo firme a caminho do destino, e esse, nem invocando Deus se revela!
Guia, companhia e inspiração, talvez a Sebastião, o Rei por muitos desejado, a estrela o abandonou, incerto o reino que deixou, aos vizinhos se juntou! É que ser Rei aos três anos, é para poucos sim senhor!
Sessenta anos em AL, só por Cortes em terra de Templários, o aceno aos demais revoltados e, pela janela o poder soçobrou! 
Sessenta anos em emoção, comoção e, por vezes aflição, aos HC's não se reclama regência transitória, antes, crer, imaginação e amizade, tudo com o brilho da estrela que, antes anunciava o porto de abrigo e agora o porto amigo.
Baltasar, Gaspar e Belchior ou Carlos, Manuel e João, magos ou não, tão diferentes e tão próximos, pois o presépio que montaram, ano a ano se renova impulsionados por igual estrela, a estrela da oferta do que melhor têm!
Se antes ao presépio a devoção, imaginário e encanto, indiferente à estratificação social, entrava na casa de todos nós, fascinava os mais novos, agora, o pinheiro, árvore que não teme o frio extremo ao norte atribuído, saltou fronteiras e, as culturas subvertendo, sobe aos céus é tema de compita entre cidades e aldeias! Tudo isto é comércio tudo isto é Natal, desde o presépio em casca de noz montado, ao presépio à escala real, tudo válido, tudo para esquecer o presépio do dia-a-dia, pois esse, em cenário desigual, espalha pobreza espalha terror!
Muitas são as histórias e essas, leva-as o vento, o certo é que, de Assis a Lutero, do presépio ao pinheiro, alguns séculos passaram e o fascínio veio para durar! Vamos lá fazer o presépio do HC, já que os reis vão reinando e os convívios, com cenário constante, tal como os protagonistas, escrevem a sua história, onde a ficção não tem lugar.
Ouro, incenso e mirra, sendo que este último representa a longevidade, longevidade na vida longevidade na idade da reforma, reforma que, com Jesus, o da Nazaré, com a cruz padeceu! 
Por fim, a estrela que nos guiou, CP+TAXI, à manjedoura nos conduziu, e, se menino existisse, talvez a adoração tivesse lugar, pois crentes são por destino, em boa hora traçado e vividos com ouvidos atentos, basta escutar as histórias que têm para contar!
Eram onze e, como se de almoço de Natal se tratasse, o bacalhau, tão associado à dura vida do mar,  tal como à mesa da consoada, soltou amarras e a bom porto atracou. 
A boa estrela, que os reis encaminhou, foi por fim invocada, pois com o mundo às avessas, será remédio será desejo sincero: UM BOM 2024, E QUE A BOA ESTRELA, VOS ACOMPANHE.
João Sadler Simões

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