Estrela de Belém ou Polar, todos
temos uma, embora nem sempre nos guie ou nos proteja dos "maus-olhados"!
Boa estrela ma estrela, eis
o que, ao comum dos mortais se oferece, até mesmo quando, por dever de ofício,
as estrelas são referência, são passo firme a caminho do destino, e esse, nem
invocando Deus se revela!
Guia, companhia e inspiração,
talvez a Sebastião, o Rei por muitos desejado, a estrela o abandonou, incerto o
reino que deixou, aos vizinhos se juntou! É que ser Rei aos três anos, é para
poucos sim senhor!
Sessenta anos em AL, só por Cortes
em terra de Templários, o aceno aos demais revoltados e, pela janela o poder
soçobrou!
Sessenta anos em emoção, comoção
e, por vezes aflição, aos HC's não se reclama regência transitória, antes,
crer, imaginação e amizade, tudo com o brilho da estrela que, antes anunciava o
porto de abrigo e agora o porto amigo.
Baltasar, Gaspar e Belchior ou
Carlos, Manuel e João, magos ou não, tão diferentes e tão próximos, pois o
presépio que montaram, ano a ano se renova impulsionados por igual estrela, a
estrela da oferta do que melhor têm!
Se antes ao presépio a devoção,
imaginário e encanto, indiferente à estratificação social, entrava na casa de
todos nós, fascinava os mais novos, agora, o pinheiro, árvore que não teme o
frio extremo ao norte atribuído, saltou fronteiras e, as culturas subvertendo,
sobe aos céus é tema de compita entre cidades e aldeias! Tudo isto é comércio
tudo isto é Natal, desde o presépio em casca de noz montado, ao presépio à
escala real, tudo válido, tudo para esquecer o presépio do dia-a-dia, pois
esse, em cenário desigual, espalha pobreza espalha terror!
Muitas são as histórias e essas,
leva-as o vento, o certo é que, de Assis a Lutero, do presépio ao pinheiro,
alguns séculos passaram e o fascínio veio para durar! Vamos lá fazer o presépio
do HC, já que os reis vão reinando e os convívios, com cenário constante, tal
como os protagonistas, escrevem a sua história, onde a ficção não tem lugar.
Ouro, incenso e mirra, sendo que
este último representa a longevidade, longevidade na vida longevidade na idade
da reforma, reforma que, com Jesus, o da Nazaré, com a cruz padeceu!
Por fim, a estrela que nos guiou,
CP+TAXI, à manjedoura nos conduziu, e, se menino existisse, talvez a adoração
tivesse lugar, pois crentes são por destino, em boa hora traçado e vividos com
ouvidos atentos, basta escutar as histórias que têm para contar!
Eram onze e, como se de almoço de
Natal se tratasse, o bacalhau, tão associado à dura vida do mar, tal como
à mesa da consoada, soltou amarras e a bom porto atracou.
A boa estrela, que os reis
encaminhou, foi por fim invocada, pois com o mundo às avessas, será remédio
será desejo sincero: UM BOM 2024, E QUE A BOA ESTRELA, VOS ACOMPANHE.
João Sadler Simões
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