IA, inteligência artificial,
redundante parceiro, onde a individualidade é desmaterializada e o cartão do
cidadão dispensado, tal como dispensado, o humano fica! Será?
Decorria o ano de 1964, quando
algures no estuário do Tejo, grupo de jovens na fronteira da maturidade,
desafiaram destinos fizeram escolha! Tomar de assalto a escola que, entre densa
mata, desafiava os oceanos, oferecia conhecimento, superava o risco entregando
os seus meios a estranhos: estávamos no Alfeite, frequentávamos a Escola
Naval.
Sessenta anos passados, poucos em
comum, os demais sem dar vaia, é do somatório das inteligências, das decisões
tomadas, que a organização se move no interesse comum e, louvores certos ou
incertos é da inteligência comum, mais humana que artificial, que os rumos se
traçam e os objetivos se alcançam. Guardado estava o pecado para quem há-de
comer! Se pecado houve. Pois bem, prensando o que de melhor resultou de tão
longa história, temos o ALGORITMO HC, temos a IAHC, temos a MEMÓRIA HC (Torre
do Tombo), a todos acessível na escola que nos formou, a EN. E não só!
Quiçá por terras de Conde, o de
Tomar, nada se perde tudo tem valia, e eis que, em anos idos de 1989, bom
petisco foi servido com a bênção de S. Torpes, e, segundo consta, os 44 que usufruíram,
votos fizeram para que do mesmo se fizesse eco, eco, porventura agora ouvido,
vinte anos passados. Que belo DIA DO HC, o primeiro de muitos já
realizados!
A raça, somatório de feitos, que
o tempo consolida, que o homem conta e canta, não escolhe idades, credos e
crenças, no entanto é de tudo um pouco, e sai às ruas, é saudada é pretexto
para realçar os melhores, mesmo que obedecendo a critérios duvidosos.
Lusíadas, Odisseia, Ilíada, entre
lusos, gregos e troianos, faz dos demais, por obrigação, devotos e da parada
palco, estamos no dez de Junho, dia da raça e de Camões! Cruzamos oceanos e,
perante comunidades deslocadas, louvamos, discursamos e cantamos!!!
A IA é nossa, pois de artificial
sempre tivemos que chegue, pois se cá dentro somos calões, além fronteiras
somos o melhor dos melhores! Voz de PRESIDENTE!
"Summertime", de Gorge
Gueshwin, cantada e eternizada por diferentes intérpretes, sopro jazzístico
de Verão, sobe aos palcos, aquece corações, temos o Verão. Vamos deixar o tempo
fruir, vamos vivê-lo, atores deste grande palco que, dia a dia pisamos, ou
seja, sejamos cidadãos de corpo inteiro, façamos do exercício da cidadania
ativa uma constante.
Cidadania ativa, maneira e modo
de estar que, desde sempre se observou nas tertúlias, mais uma, igual a tantas
outras e, entre vitrais e lambris revestidos de madeiras exóticas, tão a
preceito dos "Velhos Marinheiros" que, não regateando o contributo,
constroem notável evento virado ao futuro próximo: AS COMEMORAÇÕES HC60.
Voz da Abita, concerto de
sentimentos e vivências tão a preceito das guarnições dos navios, carreiras que
não se esgotam em simples nomeação, portaló vencido, é imaginário é realidade
vivida. Zurara, cronista do reino, respeitado pelos pares, é escutado. Painel
fotovoltaico, inovação tecnológica sem par no reino, energia limpa, tão a
preceito de zona protegida onde, IA free, até para a cagarra que, ameaçada
(Ilhas Desertas), tão violentamente agrediu o invasor Zurara! Se dúvidas
existissem quanto à nação reinante, com o painel se dissiparam!
Lafões, capital da vitela
estufada, deu brado, brado além-fronteiras, tal como a degustação que se
seguiu, a que não será estranha, prova de doce néctar, colheita de 1964, a tal
que envelheceu connosco!
João Sadler Simões