quarta-feira, 28 de junho de 2023

CONVÍVIO DE JUNHO

 

IA, inteligência artificial, redundante parceiro, onde a individualidade é desmaterializada e o cartão do cidadão dispensado, tal como dispensado, o humano fica! Será?
Decorria o ano de 1964, quando algures no estuário do Tejo, grupo de jovens na fronteira da maturidade, desafiaram destinos fizeram escolha! Tomar de assalto a escola que, entre densa mata, desafiava os oceanos, oferecia conhecimento, superava o risco entregando os seus meios a estranhos: estávamos no Alfeite, frequentávamos a Escola Naval.
Sessenta anos passados, poucos em comum, os demais sem dar vaia, é do somatório das inteligências, das decisões tomadas, que a organização se move no interesse comum e, louvores certos ou incertos é da inteligência comum, mais humana que artificial, que os rumos se traçam e os objetivos se alcançam. Guardado estava o pecado para quem há-de comer! Se pecado houve. Pois bem, prensando o que de melhor resultou de tão longa história, temos o ALGORITMO HC, temos a IAHC, temos a MEMÓRIA HC (Torre do Tombo), a todos acessível na escola que nos formou, a EN. E não só!
Quiçá por terras de Conde, o de Tomar, nada se perde tudo tem valia, e eis que, em anos idos de 1989, bom petisco foi servido com a bênção de S. Torpes, e, segundo consta, os 44 que usufruíram, votos fizeram para que do mesmo se fizesse eco, eco, porventura agora ouvido, vinte anos passados. Que belo DIA DO HC, o primeiro de muitos já realizados! 
A raça, somatório de feitos, que o tempo consolida, que o homem conta e canta, não escolhe idades, credos e crenças, no entanto é de tudo um pouco, e sai às ruas, é saudada é pretexto para realçar os melhores, mesmo que obedecendo a critérios duvidosos.
Lusíadas, Odisseia, Ilíada, entre lusos, gregos e troianos, faz dos demais, por obrigação, devotos e da parada palco, estamos no dez de Junho, dia da raça e de Camões! Cruzamos oceanos e, perante comunidades deslocadas, louvamos, discursamos e cantamos!!!
A IA é nossa, pois de artificial sempre tivemos que chegue, pois se cá dentro somos calões, além fronteiras somos o melhor dos melhores! Voz de PRESIDENTE!
"Summertime", de Gorge Gueshwin, cantada e eternizada por diferentes intérpretes, sopro jazzístico de Verão, sobe aos palcos, aquece corações, temos o Verão. Vamos deixar o tempo fruir, vamos vivê-lo, atores deste grande palco que, dia a dia pisamos, ou seja, sejamos cidadãos de corpo inteiro, façamos do exercício da cidadania ativa uma constante.
Cidadania ativa, maneira e modo de estar que, desde sempre se observou nas tertúlias, mais uma, igual a tantas outras e, entre vitrais e lambris revestidos de madeiras exóticas, tão a preceito dos "Velhos Marinheiros" que, não regateando o contributo, constroem notável evento virado ao futuro próximo: AS COMEMORAÇÕES HC60.
Voz da Abita, concerto de sentimentos e vivências tão a preceito das guarnições dos navios, carreiras que não se esgotam em simples nomeação, portaló vencido, é imaginário é realidade vivida. Zurara, cronista do reino, respeitado pelos pares, é escutado. Painel fotovoltaico, inovação tecnológica sem par no reino, energia limpa, tão a preceito de zona protegida onde, IA free, até para a cagarra que, ameaçada (Ilhas Desertas), tão violentamente agrediu o invasor Zurara! Se dúvidas existissem quanto à nação reinante, com o painel se dissiparam!
Lafões, capital da vitela estufada, deu brado, brado além-fronteiras, tal como a degustação que se seguiu, a que não será estranha, prova de doce néctar, colheita de 1964, a tal que envelheceu connosco!
João Sadler Simões


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