O Vice-Almirante Hermenegildo Capelo, navegador, cientista e explorador africano, foi designado patrono do Curso que entrou na Escola Naval em 1964. Nesta altura em que a Reforma nos tenta fazer esquecer a Marinha, este espaço pretende manter viva a chama da camaradagem e das amizades que nela granjeámos ao longo da nossa vida naval.
quarta-feira, 24 de abril de 2024
25 DE ABRIL-50 ANOS
25 de Abril/25 de Novembro, debate sem fim, propósito escondido em céu cinzento! Aos 50 anos idos e agora comemorados, a seu crédito ficam, o desenvolvimento básico de um interior enpobrecido e sem futuro, a oferta cultural sem barreiras, a saude e a educação gratuitas e em reestruturação, liberdade de expressão e opinião, tendo por referencial a Constituição de 1976, posteriormente revista.
VIVA O 25 DE ABRIL
sexta-feira, 19 de abril de 2024
COMEMORAÇÕES HC60
PELO TERREIRO DO PAÇO
De
acordo com o PROGRAMA que tem vindo a ser estabelecido das comemorações dos 60
anos da entrada do HC na Escola Naval, no passado dia 17 de abril a delegação
do Curso apresentou cumprimentos ao ALM CEMA. Para a história do nosso Curso
aqui fica o registo:
PRÓ-MEMÓRIA
Pelo terreiro que, em tempos, aos
reis deu tragédia, quatro ilustres paisanos, deram conta do prestígio perdido!
É que os anos passaram, cicatrizes ficaram e, os feitos, se nos anais ficaram,
por desdita, os tempos apagaram! Ao portão ficaram rogando por salvo-conduto,
oficial de segurança que, torniquete, passos perdidos e longa escadaria
vencidos, à sala de espera foram remetidos, pois o estado de prontidão, esse,
tão cultivado pela organização militar e, porventura associado a justa
remuneração, não estava assegurado.
Meter água, mesmo que Campilho
seja, aos velhos marinheiros não é bom presságio pois, dissuasão vencida e Acão
tardando, retemperar era preciso, tal o calor de El Ninho e movida turística,
que ensombra a baixa pombalina!
Das Corvetas à PNM, cinquenta e
quatro anos volvidos, o mesmo talant de
bien faire, esforço de renovação para uma Marinha de futuro e com futuro,
do pessoal aos meios, passando pela organização, à ilustre delegação HC60, o
Alm. CEMA deu conta, em curta e esclarecedora exposição. Antes porém, foi
entregue azulejo, onde o tempo e o modo, fazem sobressair quanto, à Escola e
Patrono (Escola Naval e Alm. Hermenegildo Capelo respetivamente) estamos
gratos, tal os códigos de conduta adquiridos, segredo da amizade e coesão de
grupo!
Virar costas, retemperar energias,
fazendo do HC60 e suas comemorações, emoções vividas e a viver, foi pretexto de
encontro posterior do GTHC, já o ocaso marcava o horizonte de Algés observado.
VIVA O HC60!
João Sadler Simões
sábado, 30 de março de 2024
EVENTOS DE ABRIL
Encontro mensal no CMN, adiado para terça-feira dia 30. Rendez-vous
pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h. Após o
almoço, pelas 14.15h, realizar-se-á reunião HC-60.
Aniversários:
02
- (1945) --- Helder FIGUEIREDO DE ALMEIDA
07
- (1945) --- Manuel FREIRE DE MENEZES
Aos
aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um dia muito feliz.
Nascido
neste mês homenageamos e recordamos com saudade:
05
- (1944) --- José SARGENTO CORREIA,
falecido em 09NOV2004
06
- (1944) --- Vasco Manuel CUNHA BRAZÃO, falecido em 07DEZ2023
O
GT HagaCê
quarta-feira, 27 de março de 2024
CONVÍVIO DE MARÇO
Manhã de Inverno tarde de Verão,
sabedoria popular que ao clima muito deve, pois as dívidas, quando quebradas,
às partes deixa disputa e esta, quando ao clima atribuído, deixa buraco ao
devedor, ou melhor ao ozono, insidiosa presença tão badalada e arremessada
entre comunidades, a cientifica e a política!
Manhã de Inverno tarde de Verão,
talvez ao acaso devido, obra feita a preceito por S. Pedro num belo dia de
Março, para aos excursionistas agradar. Risco calculado, risco desejado e,
fragata do Tejo a montante aproada, só em Valada rumo alterou, tal a movida tal
a saudade que a navegação deixou. A primeira pedra estava lançada e, outros
passeios viriam, com igual chancela, com igual cultura, a HC.
Manhã de Inverno tarde de Verão, a
secura de um estio que ainda estagia, sai de cena pois, a erva que, sendo
daninha cobre campos e dá sorte, sempre que os atrevidos a procuram, pois sendo
trevo, quando por deformação genética quatro folhas tem, dá sorte dá esperança
em melhores dias! Assim diz o povo assim será?
Manhã de Inverno tarde de Verão, é
a Primavera que chega, e com ela, as flores os ventos e os amores, sempre
gerados sempre vividos, pois é das flores que a vida começa, que o ciclo dá os
primeiros passos a caminho da renovação. As amendoeiras, árvore que à história
deve notoriedade, cobrem-se de pequenas flores brancas e rosa que, para regiões
onde a neve não chega, passam por tal, servem o encanto das mouras encantadas!
Mouras, pelo Algarve encontradas, mouras que aos príncipes despertaram
paixões.
Reza a história que, um tal
Almudin, árabe conquistador, para recuperar a nostálgica Gilda, sua amada,
cobriu o Algarve de neve, tão branca e pura, quanto a que povoava o imaginário
da sua doce amada. Tal feito, a seu crédito fica, pois cobriu o Algarve de amendoeiras,
flor tão doce e tão pura, quanto o doce encanto e ilusão de sua amada! Enfim,
ontem Arade hoje Alqueva, pois de água necessitam para de flores se
cobrir.
Manhã de Inverno tarde de Verão, a
hora acomoda-se à exposição solar, a Páscoa que, aos cristãos apela ao luto e
ressurreição, pede recolhimento, pede concílio familiar, encontrando no folar e
nas amêndoas, o suplemento energético, pois os quarenta dias precedentes, ao
jejum são dedicados, isto é, a quaresma assim sugere! Se ao Norte, as carnes e
enchidos dão ao folar sabor, ao Sul, o açúcar caramelizado, inquieta os que por
Olhão passam!
Embora crentes, por devoção ou
inscrição incondicional (batizados e crismados), a devoção à amizade releva os
demais sentimentos e, mesa composta, quaresma em suspenso, sete bons cristãos,
diplomados pela catequese, não deixam rasto, pois de arrasto, da sopa ao
digestivo, o menu deu brado, deu agrado.
Ao confessor inspirado, as mazelas
deram conta, deixando aos demais, testemunhas do evento, revisão de provas, pois
a Páscoa, embora chuvosa, sempre dá brado: PÁSCOA FELIZ".
João Sadler Simões
segunda-feira, 25 de março de 2024
ENCONTRO MENSAL DE MARÇO
Conforme
recentemente divulgado, o convívio mensal de março terá lugar amanhã,
terça-feira, dia 26, no Clube Militar Naval. Rendez-vous pelas 12.15h e
almoço às 13.00h.
Pelas 14.15h, reunião HC60.
Saudações capeleanas,
O GT HagaCê
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
ENCONTRO DE FEVEREIRO
Entrudo, entrada na primavera,
libertação de consciências, tal o enfado que, aos jovens, a província de outros
tempos oferecia. O reino libertário do Carnaval - no carnaval tudo vale -
escape de um regime onde as restrições sociais dirigidas aos jovens em idade
liceal eram constrangedoras, arco do poder pelo reitor exercido, em área
adjacente em redor ao liceu, penalizando os que, masculino/feminino, conviviam.
Custa a acreditar!
Recreio por sexos, como se de
guerra se tratasse, tal como, em área anexa aos edifícios escolares (liceus),
aos homens o que é dos homens, às mulheres o que é das mulheres.
Assim mesmo, tratando a biologia
como qualquer ciência exata, onde quem não vê não tenta e quem não fala não
requenta, não passa do ponto.
Ponto e virgula e, Carnaval
chegado, máscara que à identidade faz troca, e eis os tentados rapazes e
raparigas, fazendo das suas, mesmo que para isso, fizessem da desconfortável
garagem, ponto de encontro, montra dos desejos contrariados!
Se por "terras de
viriato" o frio era nota dominante, por terras de "vera cruz" o
estio, bem ao jeito tropical, dá aos corpos expressão real e à formosura a
expressão tropical, tão inspiradora dos poetas/compositores e seu grito:
"Mas o que é que a baiana tem?", de Dorival Caymmi e a beleza de
Carmen Miranda, a brasileira de Marco de Canavezes de encanto ímpar, ou a
garota de Ipanema popularizada por Vinícius de Morais, do samba à bossa nova,
sons da modernidade, encanto do folk brasileiro, música crioula a que os
portugueses não estão inocentes, pois é com a sua presença, que os ritmos e sua
evolução acontece!
Samba do Rio, Samba da Matrafona,
do Rio de Janeiro a Torres Vedras, entrudo chocalheiro dos caretos de Podence,
transmontano ou algarvio, o entrudo, transporta a sociedade para o seu
contrário, ou seja, faz o contraditório ao socialmente correto.
Socialmente corretos os que, pelos
passos perdidos de um metro qualquer, perdidos quase ficaram quando, às escadas
que, rolantes deviam estar, pois é essa a oferta anunciada.
Socialmente corretos os que, pelas
filas de espera ficam quando, por urgência inusitada às linhas de saúde acedem,
pois é esse o direito constitucional.
Socialmente corretos os que, o
emprego que lhes é devido, não passa de miragem e ao rendimento de inserção se
habilitam.
Socialmente corretos os que, à
habitação que lhes é devida, não estando acessível, sem abrigo ficam.
Tudo entrudo, tudo caricatura,
tudo verdade, mais ou menos escondida!
Nós, os eternos românticos que com
os Beatles crescemos, ao florir da primavera, ao encanto das amendoeiras em
flor, à defesa do enamoramento constante, subimos escadas, abrimos portas,
sentamo-nos à mesa, partilhamos o que nos resta, acreditar, no amor ao próximo,
no prazer de conviver!
Onze convivas, reais ou virtuais,
conversas sem fim, já que o fim, esse, teimamos em iludir, Borba, colheita onde
impera o Antão Vaz e o Arinto, progenitores do Borba, vinho que, com secos e
salgados, emoções caldeia, chegadas saudadas, pois chegadas, com a idade, são
vitórias são desejos. Máscaras passadas caras marcadas, ao tempo ficam a dever
a história de uma vida que, em comum, tem o mar, mais ou menos vivido, mais ou
menos odiado, tal o enjoo, não vá Neptuno teimar!
Com o ensopado ou a lula recheada
nos contentamos, com o bucho de cabra velha e o arinto de Bucelas sonhamos, já
que, entre os ilustres HC's presentes, a voz de alguns em sua defesa vieram,
pois o Carnaval já lá vai e, as confrarias são o exemplo de um povo que, tem na
gastronomia orgulho, no receber vaidade!
"Bar aberto", bombadas a
preceito, e eis mais um ano vencido! Ao amigo Centeno a saudação da praxe:
"PARABÉNS A VOCÊ..."
A tarde que se esconde, aos presentes
já deixa saudades, saudades em mês próximo compensadas! Até lá amigos HC60!
João Sadler Simões
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024
EVENTOS DE MARÇO
Encontro mensal no CMN
terça-feira, dia 26. Rendez-vous
pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h. Após o almoço,
pelas 14.15h, realizar-se-á reunião HC-60.
Aniversários:
04
- (1946) --- Joaquim Manuel VAZ FERREIRA
05
- (1946) --- Carlos Alberto NUNES
FERREIRA
07
- (1945) --- Francisco FERREIRA BAPTISTA
11
- (1946) --- Eduardo Joaquim GRAÇA RIBEIRO
12
- (1943) --- António BORREGO LINHAN
16
- (1947) --- Victor GONÇALVES DE BRITO
18
- (1946) --- João César PAES MAMEDE
24
- (1944) --- Zenóbio José ROQUE CAVACO
Aos
aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um dia muito feliz.
Também
nascido neste mês homenageamos e recordamos com saudade:
23
- (1946) --- José Firmino MEIRELES DE
AMORIM, falecido em 24AGO2004
O
GT HagaCê
ENCONTRO MENSAL DE FEVEREIRO
Conforme recentemente divulgado, o convívio mensal de fevereiro terá lugar amanhã, terça-feira, dia 27, no Clube Militar Naval. Rendez-vous pelas 12.15h e almoço às 13.00h. Pelas 14.15h, reunião HC60.
Saudações capeleanas,
O GT HagaCê
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
O GT NA “FÁBRICA LEIVEIRA”, EM AZEITÃO
PRÓ-MEMÓRIA
Matéria, nem sempre prima, pois
prima pela diferença, prensa, nem sempre mecânica, pois, o cidadão faz das mãos
a diferença, estas sim, imutáveis, secagem, competência da natureza e,
pigmentos, fonte de cor, fonte de energia de uma vida que, fragmentada 14×14,
dá o mosaico que, cada um de nós, retém para o futuro -O AZULEJO HC- em
múltiplos contido, quer seja o simples versão HC60, ou painel às descobertas
dedicado, chafariz que apela dos transeuntes de Paço D'Arcos, moderação e contemplação,
enfim, indiferentes à tormenta, seja ela a de então, seja a do futuro, que tão
ameaçado está!
Ensaio, erro, ajustamento,
aperfeiçoamento e retoque, o AZULEJO HC, criação do Alvarinho Gaspar, com o mar
e a Barca Sagres, sonhada e recriada, por décadas, o 2034 há-de alcançar, pois
foi o seu presságio o seu desígnio.
N10, qual fórmula química
condutora, reta moderada por enfadonhas rotundas, só o sabor e arte que ao
estômago é devido, foi escala, foi porto de abrigo. Dose ou meia, fonte de vida
que, em dose ou meia, deu ao corpo o que por ele é devido, a energia para
ouvidos atentos, "chegar ao seu destino", a Leiveira, onde a história
do azulejo, é escrita é pintada, arte que se esconde ou se passa, e aos
árabes é devido.
Azeitão, Vila Nogueira por demais
conhecida, torta ou direita, terra do moscatel, tão afamado, tão divulgado,
que, Travessa do Aquilino Ribeiro vencida, aos viajantes restou perguntar, pois
Google Map ou GPS, não tem encanto, encanto é ao vizinho perguntar, pois esse
vive de amor, amor à terra que o viu nascer! Que o diga o cego, cegueira que
deu luz à criação, à pastelaria por seu azar batizada, e eis que, a
"Pastelaria Cego", essa mesmo, deu à luz os memes, esses e tortas, as
originais!
Já o Sol batia no horizonte,
indiferente ao bem que fez, quando o encontro se desfez! Aos marinheiros, as
ajudas à navegação, sejam estrelas ou faróis, são orientação, e esta, não
consta de lista, consta de mapa, o mapa das ajudas às ROTAS HC, é a bomba da
Galp-Oeiras.
João Sadler Simões
segunda-feira, 29 de janeiro de 2024
EVENTOS DE FEVEREIRO
Encontro mensal no CMN na
terça-feira, dia 27. Rendez-vous
pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h. Após o
almoço, pelas 14.15h, realizar-se-á reunião HC-60.
Aniversários:
17---
(1946) António Manuel SANTOS RETO
26---
(1945) António Luís CENTENO DA COSTA
Aos
aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um dia muito feliz.
Também
nascidos neste mês, homenageamos e lembramos com saudade:
05---
(1944) Henrique CLAUDINO MORGADO,
falecido em 14FEV2015
28---
(1944) Luís CRISTIANO OLIVEIRA,
falecido em 27JUN2012
O
GT HagaCê
terça-feira, 23 de janeiro de 2024
ALMOÇO CONVÍVIO DE JANEIRO
Ultimato, lógica de poder, lógica
de disputa que, no século XIX, feriu povos, parcelou continentes indiferente
aos nativos, indiferente aos direitos, mais tarde contemplados em carta, hoje,
de débil respeito!
Suas majestades, entre arrufos,
cortesias e abusos, dinasticamente faziam suceder os predestinados, pois a
sanguinidade era razão era aval! Afonsos, Joãos, Pedros, Luises e outros que
tais, e até um Carlos que, para as artes da natureza dava brado, de cor-de-rosa
pintou um mapa que, sendo de África, o verde e o creme areoso do deserto, lhe
pertencia. Enfim, Mapa Cor-de-rosa que, de Angola à contra costa uniu e Capelo
mediu!
A mais velha aliança do mundo, que
entre os filhos do Douro impera, foi letra morta, e, aos tambores rufando, os
republicanos, encontraram na Portuguesa refúgio de frustrações, pois o rei, aos
ingleses cedeu e, Zâmbia e Zimbabué à Commonwealth abraçaram!
Ao ultimato a indignação, ao
ultimato a contestação de que, o 31 de Janeiro de 1891 foi a consequência
mais expressiva, reduto de sargentos e praças pois, das chefias, pouco ou nada
constou! Para melhor detalhar, ao Santo Ovídio convém recorrer, até aos dias de
hoje, célebre rotunda e pouco mais!
Entre santos, do Ovídio ao
Sebastião, de Gaia a Vila da Feira, dos revoltosos aos fogaceiros, tudo em
Janeiro, cartão-de-visita, visita que se recomenda pois se à festa de tradição
e valor cultural, a das fogaças, que ao século XVI diz respeito é de folgar é
de provar!
Nem por ultimado, a paz se alcança,
remetendo-se para a generosidade conformada, sempre que o tempo é entregue a um
novo ciclo, de acerto celeste, pois sendo bissexto, o mês de Fevereiro ganha
tempo e balanço para um salto de quatro anos. Enfim, entre Fevereiro e Março,
há quem reparta o festejo, ou mesmo se esqueça, pois isto de fazer anos, a
partir de certa idade, convém dar-se por esquecido, sempre faz de quatro em
quatro!
Aos fiéis à tertúlia, o
esquecimento é sintoma, a uns imputado há muito, a outros suspeita de mal
maior, as caras pouco variam, e mal andarão os ventos se tal acontecer! A
primeira é sempre notada, pois sendo a primeira de muitas, inaugura, abre
portas, para que as demais sejam virtude ou demónio. Por ultimato ou desejo
simples, ultimem os desejos e façam para que aconteçam!
Eram dez, tantos quanto a mesa
oferece, farta mesa, pois se a ementa é escassa, a conversa, como se de debate
se tratasse, aquece corações oferece emoções, todas elas com as venturas e
desventuras de um marinheiro qualquer, em contexto de comissão ou missão, ou
não constasse nos anais de uma Marinha, cujo espólio, é parte maior do Estado
Nação mais antigo do mundo.
Jaquinzinhos ou pilins, aos demais
faz esquecer que, para aos clientes satisfazer, fazem da lei letra morta, tudo
para deixar história, à cultura engrandecer e pelo turismo criar valor!
Unanimidade, ao café cabe
encontrar o que, nas sociedades ditas modernas, mais raro é, mas, a
unanimidade, com ou sem princípio, curto ou cheio, italiano ou português,
esteve com o café esteve nos desejos, sempre que, com branco ou tinto se saudou
o futuro!
Pose cumprida, encargo
regularizado, o tempo que resta em tarde primaveril, deu para sonhar, pois o
ano que os primeiros passos dá, contem efeméride e, ao "sonhador"
coube sonhar e, por vezes, tornar realidade. BONS SONHOS PARA 2024.
João Sadler Simões
segunda-feira, 22 de janeiro de 2024
ENCONTRO MENSAL DE JANEIRO
Conforme recentemente divulgado, o convívio mensal de janeiro terá lugar amanhã, terça-feira, dia 23, no Clube Militar Naval. Rendez-vous pelas 12.15h e almoço às 13.00h. Pelas 14.15h, reunião HC60.
Saudações capeleanas,
O GT HagaCê
terça-feira, 2 de janeiro de 2024
COMEMORAÇÕES DO SEXAGÉSIMO ANIVERSÁRIO DO CURSO
PRÓ-MEMÓRIA
RÉVEILLON 2023-24
Por
aqui badaladas, por ali campanadas, por aqui passas por ali uvas, afinal somos
ibéricos e na mesma jangada navegamos, as mesmas raízes partilhámos, basta dar
conta das diferentes interpretações da história que aos curiosos é contada e
explorada.
O
que leva então, catorze cidadãos tomar de assalto o Vimeiro, terra de boas
águas e farta história, para comemorar? Sessenta anos de histórias, muitas passas,
por vezes, as do Algarve que, sendo aziagas, deixam marcas, magoam, que o diga
o nosso Zurara, a tais artes focado.
Por
terra e mar, de peso relativo diferenciado, pois alguns nem sempre à cava
resistiam quanto mais à onda, comandando ou comandado, de biela ou de tulha,
sentiram na pele o que à pele chegava, e, queirosiano ou vernáculo, à "voz
da abita" vai assoreando, não vá, garrando para outro fim, e ao Além ficar
o brado. Torre do Tombo HC, assim alcunhado, assoreamento pelo Alfeite depositado,
cerne de uma vida que urge reviver, inspiração acalentada pelo horizonte, linha
que a todos diz muito, embora de imaginário viva como a história que nos une!
Arriba
de Porto Novo, onde Wellington desembarcou para, lá pelo Vimeiro se bater
contra Junot que, a mando do Napoleão, invadia Portugal. Nem Santa Rita lhe
valeu! Refrega famosa, tal como a dos ex-marujos e suas Penélopes, pois a
ocasião faz o folião e esse, não deixou os créditos por mãos alheias, e como se
da "Velha Barca" se tratasse, fizeram das suas, o
"inferninho" recriaram!
Sete
pares, eis o que resta da Armada Lusitana HC, foz do Alcabrichel vencido,
tomaram de assalto o Golf Mar, vestiram a imagem do eterno REI DO ROCK, afinaram
estilos adormecidos, e tomaram de assalto, o RÉVEILLON, formando comboio,
FORM1, pois é sua formação é disciplina operacional, por demais treinada, pelo
Reino de Neptuno.
Insondável,
o sentimento criado por Las Vegas e o Rei Elvis e sua Presley, insondável o
renascer do impulso roqueiro até que a vida nos leve...levemente, insondável as
origens de tanta arte na dança, talvez pela morna sustentada. É que longe vai o
tempo em que, as lágrimas em tez crispada correram, só pela Barca Sagres ter
sido recordada!
Bombordo,
o que aos feitos deu assento, de céu cinzento e vaga larga, só se for pelo
rancho, que sendo farto, viveu insondável sucesso, tal o tema escolhido, tal a
ementa para a gala, senão vejamos:
Bisque
de Lavagante...talvez de delicias do mar, pois como sugere M. Luther King Jr,
"If I cannot do great things, I can do small things in a great way";
Camarão
selvagem...talvez do Pingo Doce, pois como cantam os The Rolling Stones
"You Can't Always Get What you Want";
Bacalhau
confitado...talvez do pequeno pois graúdo...deus me valha, ao sabor do
"yellow Submarines" dos Beatles;
Tornedó
de novilho...talvez do Campo Pequeno, à luz do "Love me tender" do
Elvis;
Não
é pois de estranhar que, ao "Light My Fire" dos Doors, seja associado
o shot de tequila&lima, alka-seltzer que abriu portas ao novilho que, do
curro ao prato virou página! Enfim, excelente gala dos anos sessenta, serviço
generoso e, claro, o fascínio/mistério, por revelar, dos desejos formulados! No
RÉVEILLON 2024/25, encerramento das comemorações agora iniciadas com dignidade,
e, para o qual, nos foi endossado convite, a história repete-se, os narradores
talvez não!
As
passas, endossadas com aviso de receção, foram contadas, reclamadas e, mal
soaram as contas do tempo e do Raposeira, aos foliões, asa da ponte, noite
amena, posto de vigia guarnecido, foi oferecido o tradicional fogo de
artifício. Espetáculo de cor e som, amplamente registado pelos incautos
operadores de telemóvel, ou seja, muita parra e pouca uva!
Afinal
o bom bordo foi exuberante, o bom bordo reforçou as amizades, e o "ANOS 60
ROCK FEVER" superou as expetativas! AQUI VAI UM BEM-HAJA PARA O GOLF MAR.
IRRITANTEMENTE
OTIMISTA OU NÃO, REFORÇO OS VOTOS DE UM 2024 EM PAZ E COM SAÚDE E, CLARO, ATÉ
2024/25."
João
Sadler Simões
segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
NOTÍCIA HC
O nosso Blogue comemora hoje o décimo terceiro
aniversário.
Sob a égide do nosso Patrono, tenta
cumprir o objetivo a que se propôs: “manter viva a chama da camaradagem e das amizades que
granjeámos ao longo da nossa vida naval”.
Esta chama mantem-se viva nos
convívios mensais da Tertúlia e, no âmbito da família HagaCê, nas comemorações
do “Dia do Curso” e nos “Passeios anuais”. Todos com o devido espaço no Blogue,
em excelentes crónicas assinadas pelo João Sadler Simões.
Para a estatística ficam os dados do ano
que agora terminou: cerca de 45 postes e perto de 13.100 visitas.
À família HagaCê e a
todos os visitantes os nossos votos de Bom Ano, vento bonançoso, mar de feição.
O GT HagaCê
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