Ultimato, lógica de poder, lógica
de disputa que, no século XIX, feriu povos, parcelou continentes indiferente
aos nativos, indiferente aos direitos, mais tarde contemplados em carta, hoje,
de débil respeito!
Suas majestades, entre arrufos,
cortesias e abusos, dinasticamente faziam suceder os predestinados, pois a
sanguinidade era razão era aval! Afonsos, Joãos, Pedros, Luises e outros que
tais, e até um Carlos que, para as artes da natureza dava brado, de cor-de-rosa
pintou um mapa que, sendo de África, o verde e o creme areoso do deserto, lhe
pertencia. Enfim, Mapa Cor-de-rosa que, de Angola à contra costa uniu e Capelo
mediu!
A mais velha aliança do mundo, que
entre os filhos do Douro impera, foi letra morta, e, aos tambores rufando, os
republicanos, encontraram na Portuguesa refúgio de frustrações, pois o rei, aos
ingleses cedeu e, Zâmbia e Zimbabué à Commonwealth abraçaram!
Ao ultimato a indignação, ao
ultimato a contestação de que, o 31 de Janeiro de 1891 foi a consequência
mais expressiva, reduto de sargentos e praças pois, das chefias, pouco ou nada
constou! Para melhor detalhar, ao Santo Ovídio convém recorrer, até aos dias de
hoje, célebre rotunda e pouco mais!
Entre santos, do Ovídio ao
Sebastião, de Gaia a Vila da Feira, dos revoltosos aos fogaceiros, tudo em
Janeiro, cartão-de-visita, visita que se recomenda pois se à festa de tradição
e valor cultural, a das fogaças, que ao século XVI diz respeito é de folgar é
de provar!
Nem por ultimado, a paz se alcança,
remetendo-se para a generosidade conformada, sempre que o tempo é entregue a um
novo ciclo, de acerto celeste, pois sendo bissexto, o mês de Fevereiro ganha
tempo e balanço para um salto de quatro anos. Enfim, entre Fevereiro e Março,
há quem reparta o festejo, ou mesmo se esqueça, pois isto de fazer anos, a
partir de certa idade, convém dar-se por esquecido, sempre faz de quatro em
quatro!
Aos fiéis à tertúlia, o
esquecimento é sintoma, a uns imputado há muito, a outros suspeita de mal
maior, as caras pouco variam, e mal andarão os ventos se tal acontecer! A
primeira é sempre notada, pois sendo a primeira de muitas, inaugura, abre
portas, para que as demais sejam virtude ou demónio. Por ultimato ou desejo
simples, ultimem os desejos e façam para que aconteçam!
Eram dez, tantos quanto a mesa
oferece, farta mesa, pois se a ementa é escassa, a conversa, como se de debate
se tratasse, aquece corações oferece emoções, todas elas com as venturas e
desventuras de um marinheiro qualquer, em contexto de comissão ou missão, ou
não constasse nos anais de uma Marinha, cujo espólio, é parte maior do Estado
Nação mais antigo do mundo.
Jaquinzinhos ou pilins, aos demais
faz esquecer que, para aos clientes satisfazer, fazem da lei letra morta, tudo
para deixar história, à cultura engrandecer e pelo turismo criar valor!
Unanimidade, ao café cabe
encontrar o que, nas sociedades ditas modernas, mais raro é, mas, a
unanimidade, com ou sem princípio, curto ou cheio, italiano ou português,
esteve com o café esteve nos desejos, sempre que, com branco ou tinto se saudou
o futuro!
Pose cumprida, encargo
regularizado, o tempo que resta em tarde primaveril, deu para sonhar, pois o
ano que os primeiros passos dá, contem efeméride e, ao "sonhador"
coube sonhar e, por vezes, tornar realidade. BONS SONHOS PARA 2024.
João Sadler Simões
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