Doçura ou travessura, as bruxas do
nosso imaginário saem à rua, as bruxas e a sua vassoura voadora, saem do
anonimato ainda a vaga do tempo com o tempo fica!
As tempestades, tufões, tornados
ou outros que tais, bloqueados pelo AC dos Açores, por terras do Tio Sam eram
notícia, eram memória de marinheiro deslocado por causa nacional, à costa estão
a dar e aos demais que por cá vivem, são travessura são mau-olhado. Aliás, do
Tio Sam, o Halloween também quebrou fronteiras, atravessou oceanos, e é vendido
no quebranto da noite.
Mal olhado ou não, os olhos da
abóbora, noite dentro nos acompanham, mesmo que, a doçura que, porta a porta é
pedida, atenue o mau-olhado.
Dia das bruxas e Halloween,
paredes meias, não deixa de ser uma forma de exorcizar os males e cultivar o
que de bom existe! As crianças, em que a inocência transborda, diabruras fazem
doçuras pedem, tal como os velhos marinheiros entre muros vivendo:
Travessura, quando iludindo o
oficial de dia, afogavam ansiedades e desafiavam regulamentos;
Doçura, quando regulamentos a
preceito, à ordem unida respondiam com aprumo e correção;
Travessura, quando para tempero da
noite perdida, a alvorada esquecia, o clarim atingia;
Doçura, quando ao baile da tarde
acedia e do amor fazia profecia;
Travessura, quando ao apuro físico
matinal faltava, e na enfermaria se refugiava;
Doçura quando, tarde dentro, na
cantina, usava crédito e a fome saciava a troco do
"sumol&bolachas";
Travessura quando, para as notas
elevar, aos apanhados recorriam, apanhados, mais que não fosse, pelo sistema!
Enfim, doçuras ou travessuras, ao
tempo resistem, pois das mesmas o justo equilíbrio da vida se encontra e o
talento de bem-fazer se aprende!
Bem-fazer, intranquilidade de uma
geração orientada por desígnios ou soluções inquestionáveis, rodeia-se de
mediatismo, faz do empreendedorismo a razão do mais forte, e da Web, a
interligação e panaceia para o futuro!
Alheios, submersos pela
indiferença da "massa crítica", aos grisalhos e salitrados
marinheiros, resta o "TALANT DE BIEN FAIRE" tão a preceito dos anos
passados, dos símbolos e referências da vida vivida.
Somos tendencialmente dez, mesmo
que alguns, se fiquem pelo "Black Month", ou tão só pelo "Black
Tuesday"!
Renunciar à milícia, tal como S.
Martinho e recolher à vida monástica, aos presentes diz pouco, pois, consoante
histórias vividas e narradas, ao juramento obedeceram e carreira fizeram, com
brilho e disciplina, isto fazendo fé nos ditames da época.
Regado de Borba e Douro, brancos e
tintos, S. Martinho é o exemplo, não vá aos deuses chegar e por Eles penar,
pois este a capa dividiu e nós, a amizade repartiu!
O Zurara HC, esse mesmo, que a
fama honra, abriu mão de bons augúrios e, mesa onde avulta a baixela naval,
entre risos e sorrisos, a "voz da habita", agora "voz da
memória", soltou! Ai tempestades, ai fogueiros a bordadas, da borrasca á
calçada portuguesa, a ameaça existe, a ameaça persiste, indiferente ao
tempo.
Já os pinheiros temem o futuro, já
o Natal se converte em procura, já os sessenta batem à porta, porta que, aberta
ao futuro, deu acesso ao balanço do "avanço da obra", ou seja
"COMEMORAÇÕES HC60", cujo apontamento (ata), é lido e atualizado.
A cores e obedecendo ao desafio da
terapia do riso, aos presentes se reclamou pose, tão clara e genuína, quanto ao
sorriso que a todos é sugerido, embora poucos motivos existam, é a fotografia
de família.
João Sadler Simões
Sem comentários:
Enviar um comentário