PRÓ-MEMÓRIA
Batalha
de Aljubarrota adiada Batalha de Alvalade cumprida, eis os novos guardiões do
templo, de Tomar para Alvalade, sonhadores do êxito! Enfim os tempos mudam
iguais propósitos, o poder.
Da
ordem do templo à ordem de cristo fizeram das suas deixaram marcas deixaram
história.
História,
talvez notável pelo gosto aos redatores acometida, esta dos passeios já
rematada em dezasseis capítulos, tantos os destinos, tantos os sonhos
cumpridos!
Norte
Sul, Leste Oeste, lusofonia, raia ou mares bem conhecidos, tudo serviu de
pretexto, pretexto aos mesmos servido, salvo ao serviço do Além, a que alguns,
mais dedicados, cedo se entregaram e deixaram de ser vistos.
Meados
de Maio, Primavera conquistada, hora mudada, Santarém é reencontro é passo
inicial para nova jornada, passos largos de cuidadores da memória, corrente de
escrita que, das Portas de Ródão a Constância, ao leito do rio dão vida, vida
que se esgota como corrente de rio, talvez sem fim, talvez com a reencarnação
no horizonte!
Torricados,
esse encontro de sabores onde a simplicidade de processos diz bem à população
de origem, está na ordem do dia, ordem do dia marcada pelo reencontro daqueles
que estando distantes ao esquecimento resistem. Antes porém, toca a reunir, e
Aveiras de Cima, ordem unida realizada ao café da manhã, aos costumes disseram
sim e, a bom porto rumaram.
Sete
casais, Riba Tejo, fizeram da Casa dos Torricados porto de abrigo. Estávamos em
pátio ribatejano bem cerca do belo mercado de Santarém, afluente de uma vida,
reencontro e memória que se agita, a Irene Sargento Correia está entre nós, e
com ela, a certeza de que, o sentimento que se sente é de uma família, nunca se
perde!
Santa
Iria, origem e crença dos naturais, é também fonética original de Santarém,
gente humilde que cedo aprendeu a lidar com o Tejo, fonte de riqueza, fonte de
vida. Talvez os torricados seja exemplo, pois tal como a lapardana, não passa
do engenho para do pouco fazer muito. Que o digam os alentejanos, pois as migas
e as ervas que lhe dão sabor, do pouco muito fazem!
Saudades
escoadas no fino tempo que nos medeia, e eis que, do Tejo ao Nabão, do rio ao
afluente, corrente que, ora calma ora nervosa, ao Vila Galé nos projeta, junção
de edifícios, à Ordem do Templo dedicado.
As
caras que ao balcão dão conta da conta que lhes marca o tempo, não são
estranhas, antes crispam e são espelho do passado que, sendo comum, ao mar o
devem, até porque, entre nós, filha da terra identifica locais, cede à
memória, com um brilhozinho nos olhos, uma vez que, o colégio alienado foi casa
sua, aprendeu para o futuro garantir. Que bela recordação para a menina Céu!
Porta
secreta vencida, como templário a preceito, eis-nos no bar, eis-nos a
retemperar energias pelo Gin, que tão afamado ficou no cruzeiro por escolha da
Ana Godinho. As melhoras amiga, fazes falta!
Ao
Gualdim Pais Tomar está reconhecida, a Santa Iria Tomar tem devoção, até
porque, lenda refeita lenda escrita, a Manela fez questão, da sua leitura!
Verdadeiro ou falso, de Tomar a Faro passando por Santarém ela é contada ela
promove a devoção!
Meca
templária, Mata dos Sete Montes, o Convento de Cristo e Castelo, que da janela
do quarto se avista, estava guardado para o dia seguinte!
Escadaria
superada, borla invocada, e já o Rolo clamava: "a charola, onde está a
charola!" Vale a fadiga, vale a procura. Na Europa sem igual, igreja
circular convivência de estilos, românico, gótico, manuelino e renascentista,
telemóveis em faina, da charola à janela passando pelo claustro e por fim o
castelo integrado e de proveta idade, século XII!
A
fadiga conquista os senhores do templo os senhores de cristo rumam a Almourol!
Sorria,
pense em si, desfrute do momento, você merece, sinta a experiência, experiência
vivida em degustação projetada para a cultura regional enaltecer! Estamos em
Tancos, com o Arripiado por testemunha, cenário escolhido para da prova de
vinhos e azeite regionais, abrir momento de convívio com o Hermenegildo Capelo
no pensamento. Deu para sorrir, pensar em nós, desfrutar o momento. Da
esplanada à mesa, do bufete ao serviço de mesa, o mesmo critério, e o peixe do
rio em fritada cuidada e doces regionais, deixaram o perfume regional.
Almourol
à vista gritou o vigia, e quis o destino que, o belo e estratégico
castelo templário, aos olhos indefesos dos turistas HC surgisse, não por ordem
de trabalhos mas por desorientação do Sr. António, o condutor! Bons ventos te
tragam bons ventos te levem, até porque navegar é preciso para o mesmo
alcançar!
O
PLANOP, esse mesmo, sem margem e eis que, foto de família a cargo do Sr. José
Ferreira, retomamos a estrada, agora, para uma fugaz passagem por Constância,
terra de Camões, terra de águas vivas, águas tão puras que, cantadas ou
banhadas merecem ser revistas.
A
música ao vivo, sempre esperada quando, aos deveres do trabalho sucede o lazer
do fim-de-semana, e eis que, o Manel e a Arlete rumam à Parede! Quem resiste à
"Queima das Fitas" de uma neta? PARABÉNS E BOA VIAGEM BONS AMIGOS.
Tarde
primaveril, igreja de S. João Batista por testemunha, e eis que, Corredoura
percorrida rumo à Praça da República, a tal que dá guarida ao Gualdim, o mais
procurado, o restaurante A Canoa, caracóis no barro, um bom bate papo, e vamos
a isto que a espiga já abunda!
Monges
de Cister, congregação religiosa, benesses por Afonso I concedidas, decorria o
século XII, vejam só, e eis que Alcobaça, agora que a habitação está em crise,
vê 44 mil hectares do concelho e convento de três naves iguais, de 22
metros de altura, casa de Cister, para os monges acolher. Que injustiça, isto
quando casa e comida já era insuperável questão!
Pedro
e Inês, drama de nação ainda órfã de Sebastião, ali repousam e são visita,
guiada ou não, pois o drama de amor vivido tem o cariz novelesco hoje bem
consumido.
Talvez
sugestionados pela cozinha e sua chaminé de parar a respiração, tal a
grandiosidade, talvez pela indecisão leonina, talvez pelas chitas e doces, ou
maçãs de Alcobaça, que às Penélopes desafia, o António Padeiro começou a ser
procurado, pois o que está próximo, quando a fome aperta, tarde ou nunca se
alcança!
Por
fim, rua estreita, pelo Michelin contemplado, o labiríntico espaço, se anuncia
e a reserva também.
A
mesa, de acesso difícil, beneficiava de falsa saída e sanitários! Será obra de
Templários?
Entre
as iguarias listadas ou do dia, os doces, de apresentação cuidada e em
tabuleiro próprio, deixaram a boca doce, talvez presságio para a doçura que,
aos cavaleiros da Ordem de Alvalade estava guardada. Batalha recusada batalha
vencida, aos de Alvalade, setenta e um anos volvidos, conquistaram o
bi-campeonato
PARABÉNS
NUCLEO SPORTINGUISTA DO HC.
Corredouro
de verde pintado, como pintado o Gualdim por certo ficou, pois pela amostra, o
país foi pequeno para tanta emoção!
Não
esqueçam, até ao fim, do ano pois claro, que mais poderia ser?
João Sadler Simões