quinta-feira, 28 de agosto de 2025

EVENTOS DE SETEMBRO

Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 23. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Aniversários:

03  (1944)  Valter MARTINS VAIRINHOS               
06  (1945)  João SADLER SIMÕES                                          
23  (1946)  Pedro SOUSA SANTOS                          
25  (1945)  Joaquim Alho PEREIRA LINO                
Aos aniversariantes enviamos forte abraço, votos de um dia muito feliz e boa saúde.

Também nascido neste mês homenageamos e lembramos com saudade:

25  (1943)  José Manuel CORREIA GRAÇA que nos deixou em 06NOV2010.

O GT HagaCê 

terça-feira, 29 de julho de 2025

EVENTOS DE AGOSTO

Encontro mensal no CMN não se realiza neste mês (férias dos netos…)

Nascidos neste mês homenageamos e lembramos com saudade:

11  (1945)  João Carlos CORREIA MARQUES, falecido em 19MAI2023                     
13  (1945)  Álvaro RODRIGUES GASPAR, falecido em 19MAR2019
31  (1945)  João FERREIRA MARTINS, falecido em 07MAR2019

O GT HagaCê

quinta-feira, 24 de julho de 2025

FAMÍLIA HC

Com algum atraso, mas mantendo o seu grande interesse humano, publicamos a crónica escrita pelo Gonçalo Cordes Valente em 10JUL.

A todos os camaradas e amigos dos cursos CR e HC por onde passei.
Viva a Marinha,
Viva a vida,
Vivamos todos nós!
Relembrar sempre com saudade os que já nos deixaram.
Até lá!
Ontem foi dia de sardinhada
No “Mar e Grelha” afamado
Em Corroios do outro lado
Com meus amigos CR da Armada 
E meu filho muito amado
Enquanto for vivo e capaz
Em outros eventos quero estar
E a eles os meus filhos levar
E aos meus amigos abraçar
Diz o Pinho que em Outubro 
Nos quer a Montemor levar
E comer um jantarinho
Nas brasas cozinhado com carinho
Como nos tempos de minha mãe 
Na panelinha de barro
Que delícia minha querida
Muito bem tu cozinhavas
E pronta sempre estavas
Para aos teus filhos acarinhar
E agora com meus amigos
Quero deveras igualar
Sinto um prazer muito grande 
Sempre que com eles estou
Mas não deixar de lembrar
Que no HC também os tenho 
E sempre que posso com eles vou
Podem todos descansar que a este que de “bola” apelidaram está convosco na sã camaradagem
Que a “Alma Mater” em nós criou
Nesta minha arengação
Nada rima, tudo rima
O que é preciso afinal 
É a amizade exaltar
Na nossa Marinha criada
Por mares já muito navegados
Mas desta vez doutra forma
Pois nós, CR’s e HC’s fomos capazes de com muita camaradagem as vicissitudes da vida ultrapassar mesmo a custo e a navegar
Fui segundo, fui primeiro 
Das máquinas o engenheiro 
Gostei muito sim senhor
E neste momento da vida
Os males quero olvidar
E sim os bens quero recordar 
E com os amigos comemorar 
E de novo aqui estou
Parecendo choramingar
Não amigos é apenas a recordar
E de novo volto a sardinhada 
Pois lá estavam comigo
Uns na Marinha outros na civil também conjuntamente trabalhámos 
E para esta arengação  terminar de novo a sardinhada voltar
Pois de tal forma ela foi
Que meu filho presente quer estar quando outra reunião se realizar

Gonçalo Cordes Valente

quarta-feira, 23 de julho de 2025

ALMOÇO CONVÍVIO DE JULHO

 Agora que me preparo para descer para os oitenta, talvez a vertigem do tempo, ora inibidora da subida ao cesto da gávea me alerte e, tal como então, cesse o caminho trilhado. Enfim, veremos!
Para os "SEPTAHC" aqui deixo uma palavra sentida pela amizade constante, para os "OCTOHC" um até já, pois quando, em Setembro, as escadas vencer para mais uma Tertúlia, já, pé direito a vante, esquerdo expectante, um deles passei a ser! Podem contar com a mesma ousadia, a mesma cordialidade e, talvez, a mesma reatividade. Que tal uns psicotécnicos?
Julho/Agosto, essa parceria indomável, demonizou hábitos, perverteu princípios e, vertigem da juventude, deixaram marcas pois, de sol a sol, a celebração, um estado de alma, alma pelo diabo desafiada, enfim, nada que uma boa confissão e, pecados redimidos, o caminho retomasse.
Talvez cobertos pelo divino saber à Nossa Senhora da Boa Viagem atribuído, sete ilustres tementes de Neptuno compareceram cobertos do sentimento que distingue os portugueses, A SAUDADE! 
Entre os aperitivos que a tradição manda, e os digestivos envoltos de bons augúrios aos aniversariantes (ao Carlos coube referência), muitas foram as opiniões trocadas quanto à atualidade, interna e externa. Dos conflitos armados ou de ideias, pouco restou, deixando o amargo e doce aos politólogos que, dia após dia, esmagam táticas, enviesam estratégias, deslumbram mentes impreparadas!
Do Gilão desembarcado para o Gilão embarcado, o Brito, alvorada anunciada, agora aos pomares dedicada, clama por bons ventos lá pela Tavira de mouras encantadas. Bem-haja pela visita inesperada!
Por fim, epílogo de semestre com share de 8 presenças/tertúlia, é com orgulho e alguma vaidade que canto: VALEU A PENA TER VIVIDO O QUE VIVI...
João Sadler Simões 


sexta-feira, 27 de junho de 2025

EVENTOS DE JULHO

 Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 22. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Aniversários:

07  (1944)  Filipe Horácio PEREIRA MACEDO                      
12  (1946)  Carlos D´Orey JUZARTE ROLO                            
21  (1945)  António Pedro MONTEIRO COELHO   
31  (1947)  Eduardo Manuel PIRES COELHO                        
Aos aniversariantes enviamos forte abraço, votos de um dia muito feliz e boa saúde.

Também nascidos neste mês homenageamos e lembramos com saudade:

03  (1945)  Mário Alberto MONTEIRO SANTOS, falecido em 05ABR2017
09  (1945)  José VARELA CASTELO, falecido em 17AGO1976
10  (1946)  Francisco José COSTA PEREIRA, falecido em 03MAI2016
23  (1945)  João RIBEIRO FERREIRA, falecido em 30SET2020
31  (1946)  Jerónimo SÁ E CASTRO, falecido em  2012

O GT HagaCê

quinta-feira, 26 de junho de 2025

CONVÍVIO DE JUNHO, DIA DE SÃO JOÃO

 

Entre pontes, filigrana de ferro ou betão que, de Eiffel a Edgar Cardoso marcam a Ribeira no Porto, dividem o tempo são marcos da história. Maria Pia, D. Luís, Arrábida, S. João, Freixo e Infante, entre pontes, tal como entre pontes vamos vivendo para dar às férias o prolongamento do prazer!
Entre pontes medimos, azimutamos para a melhor rota seguir, não vá o tempo apagar o destino, esse que, por enquanto, pelo CMN se fica, entre pontes claro. 
Muitos foram os pretextos para, taças erguidas, saudar, saudar, entre esses, o Carlos Carrasco, com o S. João nascido, mereceu especial referência: PARABÉNS AMIGO E MUITA SAÚDE. 
Cinco amigos, qual "Aventura dos Cinco", memória divagando pelo conflito Israel/Árabe, espelho do trabalho que, tendo por objeto o "Yom Kippur", estudaram e analisaram, decorria o ano de 1973. Enfim, meio século volvido a história, estagnada em pântano de vidas perdidas, à Riviera de Gaza poderá desaguar!
Anunciada, a sardinha, odor que se espalha, foi rainha de mesa que, sendo pequena, as conversas aproximou até à confidência, é que, contas feitas, a saúde, ao orçamento familiar 350€ cativa, mesmo que a saúde não falte, talvez pela sardinha pois claro, é que antes era gorda e agora sadia...talvez por ser PEIXE AZUL.
Semestre concluído semestre planeado, o FIM DE ANO HC 2025/26, é "vox populi", qual o destino?
Castelo Branco ou Beja, o mercado, por certo se agita, pois acolher o HC em fim de ano é, por certo, lisonja. Em próxima Tertúlia, em 22 de Julho, veremos. Até lá amigos.
João Sadler Simões


domingo, 15 de junho de 2025

FAMÍLIA HC

 

Hoje temos o nosso blogue enriquecido com uma crónica do Gonçalo Cordes Valente, grande animador dos convívios mensais da Tertúlia HC no CMN.

As suas histórias e lembranças, quer familiares quer navais, levaram o Sadler Simões a apelidá-lo de “Zurara do HC”, num tom mais leve...


Verde

O verde é a minha cor.
É cor da minha bandeira.
É o verde dos arrozais
É o verde dos matagais
O verde do meu Vale del Rei com matizes vermelho e amarelo dos medronhais
É o verde dos olivais
É o verde dos sobreirais
É o verde dos azinhais
É a cor da Primavera, nos campos do meu Alentejo 
Mas também o vejo nos campos da Amazónia ou nas florestas do Canada
É o verde da minha rua nestes tempos primaveris
Gosto do verde, sim!
É a cor do meu clube no verde do relvado, em Alvalade formado
É o meu verde sim!
É o verde da ecologia dos campos de cereais, da Ucrânia massacrada
É o verde das margens dos ribeirais naquele vale sagrado rodeado de sobreirais.
É o verde, dos espaços ditos da ecologia-inversa da lata , miséria, green, verde da reformada esperança do velho-do raio-do sol, apodrecendo a carcaça no banco de algum jardim. Verde
Do mar revoltado que em noites de vendaval, atirou barcos lembrados contra baixios de coral
Verde das florestas do Vietname do desfolhante e do napalm, do Tio Sam
O verde da fome, o verde do frio, do rosto do perseguido!
Verde da baba, do feno, dos ruminantes moído 
Ah! mas também o verde dos cabelos de Baudelaire e das entranhas de Robespierre
É o verde agora, verde pão na terra maninha, antes rasgada, suada, esventrada, maltratada
Verde de espinhos
Verde de abrolhos
Verde Esperança 
Verde cor
É o meu verde,
Com amor!

Escrito agora mesmo!
Gonçalo