quarta-feira, 1 de maio de 2024

CONVÍVIO MENSAL DE ABRIL

 

Alimentei a esperança que, o "amor de família" não tem igual, e é do mesmo que construímos a nossa identidade!
Alimentei a esperança quando, do quintal para a rua e da rua para o quintal, ultrapassei barreiras, testei emoções. 
Alimentei a esperança quando, a escola frequentei, e as portas conhecimento se abriram para um mundo melhor.
Alimentei a esperança quando, ao grande subi para, ferrar e largar pano. A Barca Sagres, Equador vencido, deu-me vida, deu-me futuro.
Alimentei a esperança quando, a alvorada de Abril, fez a liberdade passar por aqui.
Alimentei a esperança quando, novos estados foram gerados por via da descolonização. 
Alimentei a esperança quando, indiferente à idade, retomamos caminhos, retomamos a coloquial camaradagem.
Enfim, a esperança não morre, ou seja, é a última a morrer!  
VIVA O 25 DE ABRIL, agora e sempre pois, tal como a esperança, os ideais perseguem-se, os ideais, dia a dia, se constroem!
Muitas são as histórias, com Abril recentradas, todas elas associadas a projetos de vida, no entanto, o objeto, o caminho e o fim, esse, é só um, e não vale a pena distorcermos em favor de causas onde a comunidade, só parcialmente, beneficiou. Abril aconteceu e a liberdade terá de, dia a dia, ser defendida!
A esperança, esteio de uma vida, quiçá a última, faz de todos nós sonhadores, e talvez por isso e não só, os sorrisos, as saudações por motivos aparentemente fúteis, sucedem-se, tal como as Tertúlias, cujo alcance, nem sempre fácil, é vencido é saboreado: "QUE FORÇA É ESSA AMIGO, QUE TE PÕE DE BEM COM OS OUTROS E MAL CONTIGO?".
Os memoráveis que, indiferentes à mobilidade reduzida pela corrosão do tempo, erguem a taça honrando o passado, saudando o futuro, presentes ou ausentes, sorriem mesmo que a dor interior os atormente! Nove convivas, mesa redonda, histórias repetidas, o TALANT DE BIEN FAIRE não esquece, fizeram escola, a escola que Abril abriu, a da LIBERDADE!!!
Vale D’El-Rei, linha de nobreza insuspeita, do Alentejo profundo ao mui nobre Clube Farense, atestado por brasão de armas ostentado em portaria setecentista, idade de património urbano da Rua de S. António, em Faro, crédito do nosso Zurara, pois aos avós pertencia.
Segredos desvendados, secretos tão ao gosto dos velhos marinheiros, base de almoço sem reparos, e mesmo tolerado, pois as intolerâncias, essas, se alguém as testou, pela portaria ficaram, até porque, perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe, voz do povo crença do Centeno!
Bombadas repartidas, de imediato, o APONTAMENTO, documento de cujo rigor depende o sucesso das COMEMORACOES HC60, foi lido e atualizado.
ATÉ À VILA RUIVA soou bem alto, pois quando toca a reunir, aos velhos marinheiros, resta o alinhamento resta a leitura da ordem!
João Sadler Simões



segunda-feira, 29 de abril de 2024

ENCONTRO MENSAL DE ABRIL

Conforme recentemente divulgado, o convívio mensal de abril terá lugar  amanhã, terça-feira, dia 30, no Clube Militar Naval. Rendez-vous pelas 12.15h e almoço às 13.00h. 
Pelas 14.15h, reunião HC60.
Saudações capeleanas,
GT HagaCê

domingo, 28 de abril de 2024

EVENTOS DE MAIO

 
Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 28. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h. Após o almoço, pelas 14.15h, realizar-se-á reunião HC-60.
Passeio anual à Serra da Estrela de 19 a 22.
Aniversários:
01 - (1945) --- José Manuel ROCHA SIMÕES
07 - (1944) --- António Micael FRANCO CAIADO
10 - (1946) --- Manuel Raul FERREIRA PIRES  
25 - (1946) --- Américo FERNANDES HENRIQUES 
25 - (1944) --- João SILVA LEITE   
28 - (1944) --- José CABRAL DE SACADURA 
30 - (1946) --- José Luís RODRIGUES PORTERO 
Aos aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um dia muito feliz.
Também nascidos neste mês homenageamos e recordamos com saudade:
08 - (1945) --- João ALMEIDA GODINHO que nos deixou em 24-03-2013;
19 - (1944) --- Carlos AMANTE CRUJEIRA que nos deixou em 25-11-2013.
O GT HagaCê

quarta-feira, 24 de abril de 2024

25 DE ABRIL-50 ANOS

25 de Abril/25 de Novembro, debate sem fim, propósito escondido em céu cinzento! Aos 50 anos idos e agora comemorados, a seu crédito ficam, o desenvolvimento básico de um interior enpobrecido e sem futuro, a oferta cultural sem barreiras, a saude e a educação gratuitas e em reestruturação, liberdade de expressão e opinião, tendo por referencial a Constituição de 1976, posteriormente revista. VIVA O 25 DE ABRIL

sexta-feira, 19 de abril de 2024

COMEMORAÇÕES HC60

PELO TERREIRO DO PAÇO 


De acordo com o PROGRAMA que tem vindo a ser estabelecido das comemorações dos 60 anos da entrada do HC na Escola Naval, no passado dia 17 de abril a delegação do Curso apresentou cumprimentos ao ALM CEMA. Para a história do nosso Curso aqui fica o registo:


PRÓ-MEMÓRIA

Pelo terreiro que, em tempos, aos reis deu tragédia, quatro ilustres paisanos, deram conta do prestígio perdido! É que os anos passaram, cicatrizes ficaram e, os feitos, se nos anais ficaram, por desdita, os tempos apagaram! Ao portão ficaram rogando por salvo-conduto, oficial de segurança que, torniquete, passos perdidos e longa escadaria vencidos, à sala de espera foram remetidos, pois o estado de prontidão, esse, tão cultivado pela organização militar e, porventura associado a justa remuneração, não estava assegurado. 
Meter água, mesmo que Campilho seja, aos velhos marinheiros não é bom presságio pois, dissuasão vencida e Acão tardando, retemperar era preciso, tal o calor de El Ninho e movida turística, que ensombra a baixa pombalina!
Das Corvetas à PNM, cinquenta e quatro anos volvidos, o mesmo talant de bien faire, esforço de renovação para uma Marinha de futuro e com futuro, do pessoal aos meios, passando pela organização, à ilustre delegação HC60, o Alm. CEMA deu conta, em curta e esclarecedora exposição. Antes porém, foi entregue azulejo, onde o tempo e o modo, fazem sobressair quanto, à Escola e Patrono (Escola Naval e Alm. Hermenegildo Capelo respetivamente) estamos gratos, tal os códigos de conduta adquiridos, segredo da amizade e coesão de grupo!
Virar costas, retemperar energias, fazendo do HC60 e suas comemorações, emoções vividas e a viver, foi pretexto de encontro posterior do GTHC, já o ocaso marcava o horizonte de Algés observado.
VIVA O HC60!
João Sadler Simões

sábado, 30 de março de 2024

EVENTOS DE ABRIL

 Encontro mensal no CMN, adiado para terça-feira dia 30. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h. Após o almoço, pelas 14.15h, realizar-se-á reunião HC-60.
Aniversários:
02 - (1945) --- Helder FIGUEIREDO DE ALMEIDA
07 - (1945) --- Manuel FREIRE DE MENEZES
Aos aniversariantes enviamos forte abraço e votos de um dia muito feliz.
Nascido neste mês homenageamos e recordamos com saudade:
05 - (1944) --- José SARGENTO CORREIA, falecido em 09NOV2004
06 - (1944) --- Vasco Manuel CUNHA BRAZÃO, falecido em 07DEZ2023
O GT HagaCê

quarta-feira, 27 de março de 2024

CONVÍVIO DE MARÇO

 

Manhã de Inverno tarde de Verão, sabedoria popular que ao clima muito deve, pois as dívidas, quando quebradas, às partes deixa disputa e esta, quando ao clima atribuído, deixa buraco ao devedor, ou melhor ao ozono, insidiosa presença tão badalada e arremessada entre comunidades, a cientifica e a política!
Manhã de Inverno tarde de Verão, talvez ao acaso devido, obra feita a preceito por S. Pedro num belo dia de Março, para aos excursionistas agradar. Risco calculado, risco desejado e, fragata do Tejo a montante aproada, só em Valada rumo alterou, tal a movida tal a saudade que a navegação deixou. A primeira pedra estava lançada e, outros passeios viriam, com igual chancela, com igual cultura, a HC.
Manhã de Inverno tarde de Verão, a secura de um estio que ainda estagia, sai de cena pois, a erva que, sendo daninha cobre campos e dá sorte, sempre que os atrevidos a procuram, pois sendo trevo, quando por deformação genética quatro folhas tem, dá sorte dá esperança em melhores dias! Assim diz o povo assim será?
Manhã de Inverno tarde de Verão, é a Primavera que chega, e com ela, as flores os ventos e os amores, sempre gerados sempre vividos, pois é das flores que a vida começa, que o ciclo dá os primeiros passos a caminho da renovação. As amendoeiras, árvore que à história deve notoriedade, cobrem-se de pequenas flores brancas e rosa que, para regiões onde a neve não chega, passam por tal, servem o encanto das mouras encantadas! Mouras, pelo Algarve encontradas, mouras que aos príncipes despertaram paixões. 
Reza a história que, um tal Almudin, árabe conquistador, para recuperar a nostálgica Gilda, sua amada, cobriu o Algarve de neve, tão branca e pura, quanto a que povoava o imaginário da sua doce amada. Tal feito, a seu crédito fica, pois cobriu o Algarve de amendoeiras, flor tão doce e tão pura, quanto o doce encanto e ilusão de sua amada! Enfim, ontem Arade hoje Alqueva, pois de água necessitam para de flores se cobrir. 
Manhã de Inverno tarde de Verão, a hora acomoda-se à exposição solar, a Páscoa que, aos cristãos apela ao luto e ressurreição, pede recolhimento, pede concílio familiar, encontrando no folar e nas amêndoas, o suplemento energético, pois os quarenta dias precedentes, ao jejum são dedicados, isto é, a quaresma assim sugere! Se ao Norte, as carnes e enchidos dão ao folar sabor, ao Sul, o açúcar caramelizado, inquieta os que por Olhão passam!
Embora crentes, por devoção ou inscrição incondicional (batizados e crismados), a devoção à amizade releva os demais sentimentos e, mesa composta, quaresma em suspenso, sete bons cristãos, diplomados pela catequese, não deixam rasto, pois de arrasto, da sopa ao digestivo, o menu deu brado, deu agrado.
Ao confessor inspirado, as mazelas deram conta, deixando aos demais, testemunhas do evento, revisão de provas, pois a Páscoa, embora chuvosa, sempre dá brado: PÁSCOA FELIZ".
João Sadler Simões