quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

ENCONTRO MENSAL DE JANEIRO


Santos e pecadores, a conversa por dever social, o estômago por obrigação, oito bons malandros, saúdam o ano novo com hábitos antigos. Afinal, os ventos de mudança que por aquele porto ameaçaram, qual diabo anunciado, não passaram disso e, mesa composta pelos aperitivos e Borba branco, cuidadosamente mergulhado no gelo, foi prova do respeito do verbalmente acordado com o Zé: Palavra dada palavra honrada.

O ensopado de cabrito macio, uma vez transferido para prato, onde o pão frito o aguardava, reinou em mesa redonda, qual mar chão onde o enjoo se esquece e a conversa acontece, mesmo que os males, próprios e alheios, sejam o tema escolhido. A destoar, omelete generosa foi admitida, não fosse o seu destino o almirantado, aqui representado pelo Gaspar e o seu Ken Follet, autor para ocupação de tempos livres, leia-se transportes públicos. 

Ausente, mas sempre presente, o Manel, na cocha, vai para três semanas, só será admitido quando, de virilha reparada, prestar provas no bar do CMN.

Guardas-Marinhas fomos, clamando por ventos de bonança, em anos idos, agora convertidos, com justiça, em mais um cinquentenário, tal o tempo passado sobre juramento onde, a vida se equaciona, tendo por testemunhas familiares e amigos. Data tão significativa, será comemorada brevemente, de forma própria...

João Sadler Simões



O Manel Menezes teve de se ausentar mais cedo pelo que não aparece na fotografia.

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