Santos e pecadores, a conversa
por dever social, o estômago por obrigação, oito bons malandros, saúdam o ano
novo com hábitos antigos. Afinal, os ventos de mudança que por aquele porto
ameaçaram, qual diabo anunciado, não passaram disso e, mesa composta pelos
aperitivos e Borba branco, cuidadosamente mergulhado no gelo, foi prova do
respeito do verbalmente acordado com o Zé: Palavra dada palavra honrada.
O ensopado de cabrito macio, uma vez
transferido para prato, onde o pão frito o aguardava, reinou em mesa redonda,
qual mar chão onde o enjoo se esquece e a conversa acontece, mesmo que os
males, próprios e alheios, sejam o tema escolhido. A destoar, omelete generosa
foi admitida, não fosse o seu destino o almirantado, aqui representado pelo
Gaspar e o seu Ken Follet, autor para ocupação de tempos livres, leia-se
transportes públicos.
Ausente, mas sempre presente, o
Manel, na cocha, vai para três semanas, só será admitido quando, de virilha
reparada, prestar provas no bar do CMN.
Guardas-Marinhas fomos, clamando
por ventos de bonança, em anos idos, agora convertidos, com justiça, em mais um
cinquentenário, tal o tempo passado sobre juramento onde, a vida se equaciona,
tendo por testemunhas familiares e amigos. Data tão significativa, será
comemorada brevemente, de forma própria...
João Sadler Simões
O Manel Menezes teve de se ausentar mais cedo pelo que não
aparece na fotografia.
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