Oito anos volvidos, das
Margens de Sonho ao Clube Militar Naval, da Biblioteca Joanina à Biblioteca do
CMN, os morcegos repousam, os morcegos recuam para os humanos, esses predadores
infames, tomarem posse, se socializarem, senhores do tempo e do modo.
Última instância de tertúlia
ameaçada, os livros, esse espólio coerentemente alinhado com o mar e seus
utilizadores, foram refúgio de amigos, qual câmara de oficiais em dia de
navegação. De quarto a deveres familiares, o Centeno e o P. Coelho, ausentaram-se
prematuramente, como se à ponte fossem chamados!
O polvo, esse magnífico pitéu,
tão ameaçado pelos excessos humanos, fez as delícias dos presentes, não só pela
consistência do mesmo, como pelo saudável óleo que aos lagareiros se deve.
Por fim, já o Clube Militar
Naval regressava à pacatez das horas mortas, cheio ou normal, o café foi
servido, associando ao seu valor digestivo, o afamado produto escocês, magnésia
bisurada, pó milagroso de anos idos.
Dívidas regularizadas, ao
Natal se projetou o futuro, embora, por motivos alheios, a iluminação de gala
tenha de ser poupada!
Até dia 13, terça, e que os
morcegos nos desculpem mas, o seu teatro de operações, deixou saudades!
João Sadler Simões
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