quinta-feira, 23 de maio de 2024

NA ROTA DE CAPELO

 

PRÓ-MEMÓRIA

 As rotas, que por mar, terra e ar são apanágio dos mais audazes ou dos mais sinceros, da seda, ópio ou escravos, alimentam a história constroem narrativa, e esta, de audiência reduzida, não deixa ninguém indiferente, ou somente os que, em tempo, foram de HC batizados.
Sinceros e mesmo crentes, os HC's, muito cedo, estudaram, falaram e, um dia, com o Hermenegildo em estrela distante, seguiram o seu caminho, retomaram os caminhos da história, da escola à terra natal, Palmela, louvaram a página da história de Portugal que o Alm. Hermenegildo Capelo deixou. Os heróis assinalados, escritos e cantados por Camões, são orgulho de um país, são seleção de heróis ou anónimos!
A estrela, se aos Reis Magos deu nova, deu caminho, aos Sonhadores HC, deu rota, e estes, reconhecidos, louvaram imortalizaram, da terra natal aos feitos, do risco ao génio, marcaram, como se de cruzeiro se tratasse:
-Medalha, tomando o verso por conta e contados ficaram, todos e cada um;
-Placa, qual marco de berço, berço que, entre muralhas, simbolizam conquista. Os conquistadores, de Angola à Contracosta, o mapa cor de rosa ditaram, agora quais jograis;
-Placa que, entre outras, a Camões ficam a dever elogio, faz da escola montra de um passado por todos vivido;
-Quadro onde as cores e os tons se misturam, como samba de uma nota só, e essa, é HC. Tela plena de movimento, a saudar o nosso patrono.
Do sopé à torre, de Manteigas à Casa das Penhas Douradas, a missão científica partilhada, entre outros, pelo Dr. Sousa Martins, presença imortalizada no Campo dos Mártires da Pátria, aferiu do ambiente, avaliou património geológico, zoológico e biológico, enfim, história documentada nos arquivos da Sociedade de Geografia, tal como o HC, na Escola Naval.
Vila Ruiva, nos contrafortes do maciço central da Serra da Estrela, alternativa à Casa da Roda em Manteigas, estrela regenerada à luz do HC, acolhe seis casais, cuja inquietude é alma é fonte de regeneração dos caminhos da história, história de Capelo, decorriam os anos oitenta do século dezanove e a tuberculose ameaçava a população nacional e não só. 
Tocar a formar, agora na BP de Santarém, ordem lida nos termos acordados e esmeradamente esclarecedores, onde a métrica e estima saem de engenharia ao Carlos atribuída e, bica tomada, à Quinta das Oliveiras rumamos, sendo que, o transporte individual, como se de "lusito" se tratasse, foi escolha de etapas longas (tirania tributária).
A23, rota batida, eis-nos em via rápida, como rápida é a visita para tanta saudade. À beira Tejo, Abrantes, do HC batizada, tantas foram as visitas, que em finais dos anos oitenta remontam, quando a família Godinho, generosamente, ao HC deu prova de amizade. Estava lançada a semente, 35 anos decorridos, e muitas milhas também, eis-nos de volta! Para a Ana, impedida de nos acompanhar, um beijo saudoso. 
AVISO AOS NAVEGANTES, por terras de Alferrarede, com a igreja por testemunha, eram 1730 do passado dia 19, sentiu-se intenso cheiro a queimado. Participada a ocorrência, a equipa de averiguação destacada, após reconhecimento e fotos, retirou para prova laboratorial, objeto suspeito. Será que o meteorito, ao Atlântico imputado por ali ficou? 
Retomada a "Rota HC", agora com frota reduzida, só Vila Ruiva nos para, mesmo que, a capital de distrito (Guarda), pelo avistamento, seja atração.  Até amanhã, com o patrono no pensamento.
Já em Vila Ruiva, saudar S. Pedro é preciso, pois de primavera pouco consta e até as andorinhas vão estranhando, vão mudando.
Escada vencida, como se de portaló se tratasse, só as honras militares ficam a faltar, pois, ali por perto, entre águas salgadas e doces, as doces emoções são vividas, são honradas em convés de madeira, madeira que faz dos tempos desdém! Em 1966, portaló vencido, convés baldeado, pano ferrado, leme a meio, aprendemos crescemos! Parabéns Marinha obrigado Sagres, agora que, na foz do Vouga e com Aveiro em festa, se comemora o DIA DA MARINHA.
Entre linhas, alta e baixa, o dia seguinte à Guarda é dedicado e, por estranha devoção, a sardinha, por quem clamamos, ou não estivéssemos a porta dos santos populares, foi refúgio foi escolha para almoçar. 
D. Joao I, de boa memória, deixou, para memória futura, belo exemplar gótico/manuelino, a Sé, ex-libris, da cidade, sobranceira à bela praça que tem em Camões a bênção. Meus caros, se Camões perdeu um olho em contenda de então, o Centeno perdeu a pilha, pois uns miravam o templo, o Centeno a Oliva!
Pelos caminhos de Portugal profundo tudo continuou, em dois exemplares da praça de táxis de Fornos de Algodres, pois pela Vila Ruiva momento alto iria acontecer. Noite dentro, amarração dobrada para os corações HC, pois em DIA DA MARINHA, a Maria, também do Céu, fazia anos e, diz a tradição que, o bolo e o espumante não faltem! Belo bolo e canto afinado, tendo por fim, com estrondo, saltado a rolha ao raposeira: PARABÉNS E MUITA SAÚDE...
Já a novela entretinha quando, o animado grupo excursionista se envolveu no bingo e, entre números soados a pouco, pois o técnico do sonotone foi alvitrado, o Manel foi o Rei da Noite, agora que o efeito asteroide está esquecido, enfim sempre é uma ajuda!
Tal como a giesta infesta os campos do Sabugal, as escolhas do Martinez, infestaram a conversa e, não fosse o excelente paio, as lascas de cabrito grelhadas e respetivo acompanhamento a condizer, teríamos manifestação, claro está, de tom verde! Estávamos no Robalo, excelente restaurante de "filho da terra", com serviços prestados à Marinha, que em comum sentimos. Após o almoço e, em momento singelo mas significativo, fizemos entrega de exemplar do azulejo comemorativo da entrada na EN. Palavras ditas, azulejo entregue, grande momento entre sabugalenses, pois ao nosso Estimado Líder as palavras saíram a preceito.
As cinco quinas, de viva voz invocadas por quem dali provem, de longe avistadas, ou não pertencessem à Torre de Menagem, foram conquistadas por quem de direito pois, em avistamento, a que os marinheiros são pródigos, a Manuela, useira e vezeira na arte da conquista das farpas pedregosas, dali gritou. Já a conquista era um facto, e eis que, grupo ajustado, com o risco inerente à realização amadora, e para que constasse, tripé em escada muçulmana e, gargalhadas e dichotes a preceito, viveu-se momento a que só faltaram as palavras do António Lopes Ribeiro para o Museu do Cinema. Filme em IA artificial!
Querido mudei a casa, olhos por vendar, e eis que, no nº 1 da Ladeirinha, casa rústica da Aldeia de Malcata, porta mudada entrada térrea, não vá a idade faltar, traça respeitada, doze ilustres velhotes confraternizaram! Ao casal Nunes Ferreira o nosso agradecimento. 
ÚLTIMA HORA: Ocorreu na cidade de Castelo Branco, abalo sísmico de intensidade 13,5 na escala da Herdade de S. Miguel, do qual resultaram danos pessoais emocionais. Após sopro no balão e fotografia para memória futura, regressaram a suas casas...
O PROGRAMA SEGUE DENTRO DE MOMENTOS... PEDIMOS DESCULPA POR ESTA INTERRUPÇÃO!!!
VIVA O HC60

João Sadler Simões



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