Cantando espalharei por toda a
parte, se a tanto me ajudar o engenho e arte. Ao Camões devemos sublime texto,
sobre feitos cuja trama e risco aos demais custa acreditar, tal a raça
anualmente enaltecida, como se, por gerações e gerações se pudesse perpetuar!
Junho, Terreiro do Paço, passos
tementes para alguns, tal o sentimento imposto, tal a dor que, quando
enaltecida em praça pública, era exemplo para que a raça se perpetuasse!
Toca a reunir, reforço para os
que, por desdita, foram escalados, é o dever é o código mal treinado, mais
tarde juramentado, mesmo que do mesmo, a vida, essa mesmo, que tanto custa a
ajustar a gosto, seja de sacrificar! Se para alguns o desmaio estava garantido
pela reposição, para outros não, restava apelar à experiência. Para mais tarde,
com os rotáveis, pessoas e bens, consumíveis e não só, a solução
surgiria, embora para efeitos diversos. Enfim, Terreiro temente Terreiro
ardente, ajusta o passo, alinha pelo ombro, pois o aprumo não deixa de ser
avaliado não deixa de ser comparado!
Do Luís Vaz ao António de Lisboa,
um pequeno passo a mesma forma de sentir, para uns a raça para outros a folga,
para uns o sentimento de um povo, para outros o sentimento de família, enfim,
da raça à chalaça distam três dias apenas!
A sardinha, que pela gordura
largada dá aos consumidores encanto, invade bairro alfacinha, atrai turista sem
rumo, já que esse, o rumo, pelos mares, da palha ou não, fica em rosa-dos-ventos
depositado.
Rosa-dos-ventos, rumo pelos
incautos marinheiros escolhido, Saldanha que os une, azimute de um clube, o
Naval com vasta história a seu crédito, tendo por elenco, os que, por escolha a
Marinha fizeram e ao CMN, voluntariamente ou não, lá se registaram. Antes no
Marquês de Pombal, em recanto discreto, nobre conteúdo que aos sir's faz
inveja, agora, belo palacete modernista que aos defensores da República
testemunhou, tal como, testemunhos arrojados, os atuais sir's relatam!
Aos ventos os panos enfunam e os
marinheiros orientam, ao nordestino, por migração, afilhado, o marinheiro
determina rumo, de oeste para norte, de S. Pedro (o de Alcântara) à Defensores
de Chaves o Manel deduz e conduz. Enfim bons rumos em memória limpa!
Não estamos sós, aos presentes em
sala cheia, a devida vénia, mesmo que, da cara ao nome nada diga! Quem é este a
quem falei? A todos o Manel acode.
Aos oito convivas que à chamada
respondem e à foto posam, juntam-se alguns mais, estes, dispensados de conta,
são pela memória libertados, ou, entre nós, não constasse o Zurara, fértil na
deixa, fértil no conto. Até o Sota-Penico, esse mesmo, que de fino trato e
tímido estar se tornou notado, por ali passou e, sendo Reto de nome, o Zurara
recordou, história que só com o Bola e com bola no canto superior acontece!
Manda a tradição que, com o digestivo
toca à faina, faina corrida faina narrada e ao HC60 anunciada, não vá ao Carlos
faltar o avanço da obra, feita e por fazer, não vá o tempo faltar, até porque,
se a todos tudo foi devido, ao "pilha galinhas", agitador de turma lá
pelo Alentejo profundo, agitador de consciências dos seus pares, entre estes o
nosso Zurara. Enfim, galinha roubada petisco a preceito!
Por fim, aos três que ao GT dão
assento e que nada têm de magos, escada a escada, trem a trem, à língua vão
dando virando costas à movida, movida de massas, massas turísticas que de
Lisboa fazem atração.
Até 23 de Julho, até à Defensores
Chaves, plenos de vitamina, a D, com o Sol associada!
João Sadler Simões