quarta-feira, 26 de junho de 2024

CONVÍVIO DE JUNHO

Cantando espalharei por toda a parte, se a tanto me ajudar o engenho e arte. Ao Camões devemos sublime texto, sobre feitos cuja trama e risco aos demais custa acreditar, tal a raça anualmente enaltecida, como se, por gerações e gerações se pudesse perpetuar!
Junho, Terreiro do Paço, passos tementes para alguns, tal o sentimento imposto, tal a dor que, quando enaltecida em praça pública, era exemplo para que a raça se perpetuasse! 
Toca a reunir, reforço para os que, por desdita, foram escalados, é o dever é o código mal treinado, mais tarde juramentado, mesmo que do mesmo, a vida, essa mesmo, que tanto custa a ajustar a gosto, seja de sacrificar! Se para alguns o desmaio estava garantido pela reposição, para outros não, restava apelar à experiência. Para mais tarde, com os rotáveis, pessoas e bens, consumíveis e não  só, a solução surgiria, embora para efeitos diversos. Enfim, Terreiro temente Terreiro ardente, ajusta o passo, alinha pelo ombro, pois o aprumo não deixa de ser avaliado não deixa de ser comparado!
Do Luís Vaz ao António de Lisboa, um pequeno passo a mesma forma de sentir, para uns a raça para outros a folga, para uns o sentimento de um povo, para outros o sentimento de família, enfim, da raça à chalaça distam três dias apenas!
A sardinha, que pela gordura largada dá aos consumidores encanto, invade bairro alfacinha, atrai turista sem rumo, já que esse, o rumo, pelos mares, da palha ou não, fica em rosa-dos-ventos depositado. 
Rosa-dos-ventos, rumo pelos incautos marinheiros escolhido, Saldanha que os une, azimute de um clube, o Naval com vasta história a seu crédito, tendo por elenco, os que, por escolha a Marinha fizeram e ao CMN, voluntariamente ou não, lá se registaram. Antes no Marquês de Pombal, em recanto discreto, nobre conteúdo que aos sir's faz inveja, agora, belo palacete modernista que aos defensores da República testemunhou, tal como, testemunhos arrojados, os atuais sir's relatam! 
Aos ventos os panos enfunam e os marinheiros orientam, ao nordestino, por migração, afilhado, o marinheiro determina rumo, de oeste para norte, de S. Pedro (o de Alcântara) à Defensores de Chaves o Manel deduz e conduz. Enfim bons rumos em memória limpa!
Não estamos sós, aos presentes em sala cheia, a devida vénia, mesmo que, da cara ao nome nada diga! Quem é este a quem falei? A todos o Manel acode.
Aos oito convivas que à chamada respondem e à foto posam, juntam-se alguns mais, estes, dispensados de conta, são pela memória libertados, ou, entre nós, não constasse o Zurara, fértil na deixa, fértil no conto. Até o Sota-Penico, esse mesmo, que de fino trato e tímido estar se tornou notado, por ali passou e, sendo Reto de nome, o Zurara recordou, história que só com o Bola e com bola no canto superior acontece!
Manda a tradição que, com o digestivo toca à faina, faina corrida faina narrada e ao HC60 anunciada, não vá ao Carlos faltar o avanço da obra, feita e por fazer, não vá o tempo faltar, até porque, se a todos tudo foi devido, ao "pilha galinhas", agitador de turma lá pelo Alentejo profundo, agitador de consciências dos seus pares, entre estes o nosso Zurara. Enfim, galinha roubada petisco a preceito!
Por fim, aos três que ao GT dão assento e que nada têm de magos, escada a escada, trem a trem, à língua vão dando virando costas à movida, movida de massas, massas turísticas que de Lisboa fazem atração. 
Até 23 de Julho, até à Defensores Chaves, plenos de vitamina, a D, com o Sol associada!
João Sadler Simões


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