quarta-feira, 24 de julho de 2024

ALMOÇO CONVÍVIO DE JULHO

 

EMOJI, pictograma redutor da palavra, redutor do sentimento, acaricia o ego, suplanta a ideia, é moda em sociedade, onde a prova/desafio presencial, é temido, é desconfortável. 
Estou só, os tons e sons que dão à vida razão de ser, confundem-se com a resolução/decisão e, por falsos contactos ou jogos de imagens, evito o palco que ao mundo expõe, enfim, escondo-me, ao emoji recorro!
O Verão, transporta os emojis até então influencer's da sociedade, para a vida real, põe a descoberto a verdadeira face dos que, até então, não passaram disso mesmo e, como conto de fadas, deixo-me iludir pelos caminhos da vã glória e, turista assumido, invisto nos percursos aos mesmos destinados, e são muitos e diversos. A "galinha dos ovos de ouro" a rendição ao turismo do conhecimento, sentimento e seus associados, revertendo em museu ou, em passadiço, tudo o que no exterior complemente e sugestione, é vê-los, guia de girassol ao alto, dando aos sentidos sentido único, pois o tempo é de aproveitar.
Fadiga no tope, pés reclamando, boa onda para o que se apresta dia após dia!
EMOJIS, esses senhores da modernidade, acompanhantes de luxo, ao luxo se dão de ter o dia, de comemorar quem os "deu à luz", é 17 de Julho, não esqueçam!
O céu o mar e a terra, tudo serve para pretexto, tudo serve para, lado fútil da vida a tope, preencher os dias com o belo, tese de S. Tomás de Aquino,  tudo o que é belo à vista! E a beleza interior? Essa, em vida fútil e apressada, cai no esquecimento! Apressados não estiveram os quatro convivas, que em comum têm vida, tão expressiva e rica que, aos emojis é estranha, basta saber escutar, basta às histórias narradas, dar contexto!
Aos da linha, que por adequação à idade e movida turística, ao metro começam a virar costas, resta o táxi,  tão ameaçados pelos TVDE, para, embora de outras origens, em defensores de Chaves se armarem! Viram por aí o Paiva Couceiro? Fiquemos pelo Zurara pois então, e bem servidos ficamos pelas boas e renovadas histórias que conta, histórias que, tem na peregrinação de Fernão Mendes Pinto/Minto, expoente cantado, de forma eloquente, pelo Fausto, agora precocemente desaparecido. Fica o vasto cancioneiro, de vincada assinatura.
Por fim, histórias contadas e gargalhadas descontroladas, aos quatro restou, leoninamente, aceitar a derrota, sim porque, o tempo, sempre vence sempre afasta quem uniu!
Até Setembro, ondas surfadas bronze a gosto e, claro, aos emojis que teimam em colorir a vida apressada, um bem-haja.
João Sadler Simões


 

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