As fotografias que, mensalmente,
as presenças dão conta, fazem-no com o realismo do tempo e, sempre, são fruto
das competências, hoje generalizadas, do uso do telemóvel, apetrecho
tecnológico hoje diferenciador do homem atual face à vulgar imagem do homem de Neandertal!
Que saudade do slide, inovação em voga, quando a bordo da Sagres nos fizemos
homens do mar!
Vestígios lidos e interpretados
por tecnologia de ponta, falam por si, como por si, os vestígios que a
tradicional fotografia promovem, são prova de um homem marcado pelo tempo e
sujeito à tecnologia de ponta, esta vulgarizada, tão vulgarizada como, em
década próxima não passaremos de um Neandertal qualquer, onde até os ossos, por
cremação, não deixam rasto!
Pessimista? Não, realista e mesmo
assustado com uma realidade que excede a mente padrão e, mesmo só perante o
futuro poderá ser julgado!
O que nos resta então? Aos
memoráveis que porfiam, a resiliência constante.
Percurso diverso, percorrido com
devoção como se de via-sacra se tratasse, eis nove convivas reunidos em sua
catedral, o CMN que, talvez pelo sentimento pascal comunitário, era atravessado
pela frieza própria do recolhimento! Até o Santo Graal, cálice por demais
procurado, fez a sua aparição com o Carlos Alberto por testemunha...bem haja!
Memoráveis, indiferentes à
solidão, qual conclave desprovido de fumos, os sorrisos, forçados ou não,
agitam memórias: lábios humedecidos, sorriso distante, traje composto contagem
feita relâmpago do flash! Afinal estamos em 2025 e é a melhor de dez.
Não há dúvida vivemos a sociedade
do desperdício!
João Sadler Simões