quarta-feira, 23 de abril de 2025

ABRIL. CONVÍVIO MENSAL

 

As fotografias que, mensalmente, as presenças dão conta, fazem-no com o realismo do tempo e, sempre, são fruto das competências, hoje generalizadas, do uso do telemóvel, apetrecho tecnológico hoje diferenciador do homem atual face à vulgar imagem do homem de Neandertal! Que saudade do slide, inovação em voga, quando a bordo da Sagres nos fizemos homens do mar! 
Vestígios lidos e interpretados por tecnologia de ponta, falam por si, como por si, os vestígios que a tradicional fotografia promovem, são prova de um homem marcado pelo tempo e sujeito à tecnologia de ponta, esta vulgarizada, tão vulgarizada como, em década próxima não passaremos de um Neandertal qualquer, onde até os ossos, por cremação, não deixam rasto!
Pessimista? Não, realista e mesmo assustado com uma realidade que excede a mente padrão e, mesmo só perante o futuro poderá ser julgado!
O que nos resta então? Aos memoráveis que porfiam, a resiliência constante.
Percurso diverso, percorrido com devoção como se de via-sacra se tratasse, eis nove convivas reunidos em sua catedral, o CMN que, talvez pelo sentimento pascal comunitário, era atravessado pela frieza própria do recolhimento! Até o Santo Graal, cálice por demais procurado, fez a sua aparição com o Carlos Alberto por testemunha...bem haja!
Memoráveis, indiferentes à solidão, qual conclave desprovido de fumos, os sorrisos,  forçados ou não, agitam memórias: lábios humedecidos, sorriso distante, traje composto contagem feita relâmpago do flash! Afinal estamos em 2025 e é a melhor de dez. 
Não há dúvida vivemos a sociedade do desperdício!
João Sadler Simões

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