segunda-feira, 19 de maio de 2025

" NA ENCRUZILHADA TEMPLÁRIA”

  

PRÓ-MEMÓRIA

Batalha de Aljubarrota adiada Batalha de Alvalade cumprida, eis os novos guardiões do templo, de Tomar para Alvalade, sonhadores do êxito! Enfim os tempos mudam iguais propósitos, o poder.
Da ordem do templo à ordem de cristo fizeram das suas deixaram marcas deixaram história. 
História, talvez notável pelo gosto aos redatores acometida, esta dos passeios já rematada em dezasseis capítulos, tantos os destinos, tantos os sonhos cumpridos!
Norte Sul, Leste Oeste, lusofonia, raia ou mares bem conhecidos, tudo serviu de pretexto, pretexto aos mesmos servido, salvo ao serviço do Além, a que alguns, mais dedicados, cedo se entregaram e deixaram de ser vistos.
Meados de Maio, Primavera conquistada, hora mudada, Santarém é reencontro é passo inicial para nova jornada, passos largos de cuidadores da memória, corrente de escrita que, das Portas de Ródão a Constância, ao leito do rio dão vida, vida que se esgota como corrente de rio, talvez sem fim, talvez com a reencarnação no horizonte!
Torricados, esse encontro de sabores onde a simplicidade de processos diz bem à população de origem, está na ordem do dia, ordem do dia marcada pelo reencontro daqueles que estando distantes ao esquecimento resistem. Antes porém, toca a reunir, e Aveiras de Cima, ordem unida realizada ao café da manhã, aos costumes disseram sim e, a bom porto rumaram.
Sete casais, Riba Tejo, fizeram da Casa dos Torricados porto de abrigo. Estávamos em pátio ribatejano bem cerca do belo mercado de Santarém, afluente de uma vida, reencontro e memória que se agita, a Irene Sargento Correia está entre nós, e com ela, a certeza de que, o sentimento que se sente é de uma família, nunca se perde!
Santa Iria, origem e crença dos naturais, é também fonética original de Santarém, gente humilde que cedo aprendeu a lidar com o Tejo, fonte de riqueza, fonte de vida. Talvez os torricados seja exemplo, pois tal como a lapardana, não passa do engenho para do pouco fazer muito. Que o digam os alentejanos, pois as migas e as ervas que lhe dão sabor, do pouco muito fazem!
Saudades escoadas no fino tempo que nos medeia, e eis que, do Tejo ao Nabão, do rio ao afluente, corrente que, ora calma ora nervosa, ao Vila Galé nos projeta, junção de edifícios, à Ordem do Templo dedicado.
As caras que ao balcão dão conta da conta que lhes marca o tempo, não são estranhas, antes crispam e são espelho do passado que, sendo comum, ao mar o devem, até porque, entre  nós, filha da terra identifica locais, cede à memória, com um brilhozinho nos olhos, uma vez que, o colégio alienado foi casa sua, aprendeu para o futuro garantir. Que bela recordação para a menina Céu!
Porta secreta vencida, como templário a preceito, eis-nos no bar, eis-nos a retemperar energias pelo Gin, que tão afamado ficou no cruzeiro por escolha da Ana Godinho. As melhoras amiga, fazes falta!
Ao Gualdim Pais Tomar está reconhecida, a Santa Iria Tomar tem devoção, até porque, lenda refeita lenda escrita, a Manela fez questão, da sua leitura! Verdadeiro ou falso, de Tomar a Faro passando por Santarém ela é contada ela promove a devoção!
Meca templária, Mata dos Sete Montes, o Convento de Cristo e Castelo, que da janela do quarto se avista, estava guardado para o dia seguinte!
Escadaria superada, borla invocada, e já o Rolo clamava: "a charola, onde está a charola!" Vale a fadiga, vale a procura. Na Europa sem igual, igreja circular convivência de estilos, românico, gótico, manuelino e renascentista, telemóveis em faina, da charola à janela passando pelo claustro e por fim o castelo integrado e de proveta idade,  século XII!
A fadiga conquista os senhores do templo os senhores de cristo rumam a Almourol!
Sorria, pense em si, desfrute do momento, você merece, sinta a experiência, experiência vivida em degustação projetada para a cultura regional enaltecer! Estamos em Tancos, com o Arripiado por testemunha, cenário escolhido para da prova de vinhos e azeite regionais, abrir momento de convívio com o Hermenegildo Capelo no pensamento. Deu para sorrir, pensar em nós, desfrutar o momento. Da esplanada à mesa, do bufete ao serviço de mesa, o mesmo critério, e o peixe do rio em fritada cuidada e doces regionais, deixaram o perfume regional. 
Almourol à vista  gritou o vigia, e quis o destino que, o belo e estratégico castelo templário, aos olhos indefesos dos turistas HC surgisse, não por ordem de trabalhos mas por desorientação do Sr. António, o condutor! Bons ventos te tragam bons ventos te levem, até porque navegar é preciso para o mesmo alcançar!
O PLANOP, esse mesmo, sem margem e eis que, foto de família a cargo do Sr. José Ferreira, retomamos a estrada, agora, para uma fugaz passagem por Constância, terra de Camões, terra de águas vivas, águas tão puras que, cantadas ou banhadas merecem ser revistas.
A música ao vivo, sempre esperada quando, aos deveres do trabalho sucede o lazer do fim-de-semana, e eis que, o Manel e a Arlete rumam à Parede! Quem resiste à "Queima das Fitas" de uma neta? PARABÉNS E BOA VIAGEM BONS AMIGOS.
Tarde primaveril, igreja de S. João Batista por testemunha, e eis que, Corredoura percorrida rumo à Praça da República, a tal que dá guarida ao Gualdim, o mais procurado, o restaurante A Canoa, caracóis no barro, um bom bate papo, e vamos a isto que a espiga já abunda! 
Monges de Cister, congregação religiosa, benesses por Afonso I concedidas, decorria o século XII, vejam só, e eis que Alcobaça, agora que a habitação está em crise, vê 44 mil hectares do concelho e convento de três naves iguais,  de 22 metros de altura, casa de Cister, para os monges acolher. Que injustiça, isto quando casa e comida já era insuperável questão!
Pedro e Inês, drama de nação ainda órfã de Sebastião, ali repousam e são visita, guiada ou não, pois o drama de amor vivido tem o cariz novelesco hoje bem consumido. 
Talvez sugestionados pela cozinha e sua chaminé de parar a respiração, tal a grandiosidade, talvez pela indecisão leonina, talvez pelas chitas e doces, ou maçãs de Alcobaça, que às Penélopes desafia, o António Padeiro começou a ser procurado, pois o que está próximo, quando a fome aperta, tarde ou nunca se alcança! 
Por fim, rua estreita, pelo Michelin contemplado, o labiríntico espaço, se anuncia e a reserva também. 
A mesa, de acesso difícil, beneficiava de falsa saída e sanitários! Será obra de Templários?
Entre as iguarias listadas ou do dia, os doces, de apresentação cuidada e em tabuleiro próprio, deixaram a boca doce, talvez presságio para a doçura que, aos cavaleiros da Ordem de Alvalade estava guardada. Batalha recusada batalha vencida, aos de Alvalade, setenta e um anos volvidos, conquistaram o bi-campeonato
PARABÉNS NUCLEO SPORTINGUISTA DO HC.
Corredouro de verde pintado, como pintado o Gualdim por certo ficou, pois pela amostra, o país foi pequeno para tanta emoção!
Não esqueçam, até ao fim, do ano pois claro, que mais poderia ser?
João Sadler Simões



Sem comentários: