Agora que me preparo para descer
para os oitenta, talvez a vertigem do tempo, ora inibidora da subida ao cesto
da gávea me alerte e, tal como então, cesse o caminho trilhado. Enfim,
veremos!
Para os "SEPTAHC" aqui
deixo uma palavra sentida pela amizade constante, para os "OCTOHC" um
até já, pois quando, em Setembro, as escadas vencer para mais uma Tertúlia, já,
pé direito a vante, esquerdo expectante, um deles passei a ser! Podem contar
com a mesma ousadia, a mesma cordialidade e, talvez, a mesma reatividade. Que
tal uns psicotécnicos?
Julho/Agosto, essa parceria
indomável, demonizou hábitos, perverteu princípios e, vertigem da juventude,
deixaram marcas pois, de sol a sol, a celebração, um estado de alma, alma pelo
diabo desafiada, enfim, nada que uma boa confissão e, pecados redimidos, o
caminho retomasse.
Talvez cobertos pelo divino saber
à Nossa Senhora da Boa Viagem atribuído, sete ilustres tementes de Neptuno
compareceram cobertos do sentimento que distingue os portugueses, A
SAUDADE!
Entre os aperitivos que a tradição
manda, e os digestivos envoltos de bons augúrios aos aniversariantes (ao Carlos
coube referência), muitas foram as opiniões trocadas quanto à atualidade,
interna e externa. Dos conflitos armados ou de ideias, pouco restou, deixando o
amargo e doce aos politólogos que, dia após dia, esmagam táticas, enviesam
estratégias, deslumbram mentes impreparadas!
Do Gilão desembarcado para o Gilão
embarcado, o Brito, alvorada anunciada, agora aos pomares dedicada, clama por
bons ventos lá pela Tavira de mouras encantadas. Bem-haja pela visita
inesperada!
Por fim, epílogo de semestre com
share de 8 presenças/tertúlia, é com orgulho e alguma vaidade que canto: VALEU
A PENA TER VIVIDO O QUE VIVI...
João Sadler Simões
Sem comentários:
Enviar um comentário