quarta-feira, 23 de julho de 2025

ALMOÇO CONVÍVIO DE JULHO

 Agora que me preparo para descer para os oitenta, talvez a vertigem do tempo, ora inibidora da subida ao cesto da gávea me alerte e, tal como então, cesse o caminho trilhado. Enfim, veremos!
Para os "SEPTAHC" aqui deixo uma palavra sentida pela amizade constante, para os "OCTOHC" um até já, pois quando, em Setembro, as escadas vencer para mais uma Tertúlia, já, pé direito a vante, esquerdo expectante, um deles passei a ser! Podem contar com a mesma ousadia, a mesma cordialidade e, talvez, a mesma reatividade. Que tal uns psicotécnicos?
Julho/Agosto, essa parceria indomável, demonizou hábitos, perverteu princípios e, vertigem da juventude, deixaram marcas pois, de sol a sol, a celebração, um estado de alma, alma pelo diabo desafiada, enfim, nada que uma boa confissão e, pecados redimidos, o caminho retomasse.
Talvez cobertos pelo divino saber à Nossa Senhora da Boa Viagem atribuído, sete ilustres tementes de Neptuno compareceram cobertos do sentimento que distingue os portugueses, A SAUDADE! 
Entre os aperitivos que a tradição manda, e os digestivos envoltos de bons augúrios aos aniversariantes (ao Carlos coube referência), muitas foram as opiniões trocadas quanto à atualidade, interna e externa. Dos conflitos armados ou de ideias, pouco restou, deixando o amargo e doce aos politólogos que, dia após dia, esmagam táticas, enviesam estratégias, deslumbram mentes impreparadas!
Do Gilão desembarcado para o Gilão embarcado, o Brito, alvorada anunciada, agora aos pomares dedicada, clama por bons ventos lá pela Tavira de mouras encantadas. Bem-haja pela visita inesperada!
Por fim, epílogo de semestre com share de 8 presenças/tertúlia, é com orgulho e alguma vaidade que canto: VALEU A PENA TER VIVIDO O QUE VIVI...
João Sadler Simões 


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