Lusalite, de utilidade pública a
ameaça social, ponto de encontro de amigos em nova rota envolvidos, ou não
fosse a velha amizade o motor de uma vida por Neptuno sofrida! Entre fábricas a
conversa percorre sentimentos de insegurança e mesmo desconfiança no futuro,
tão curto e incerto, quanto o "buraco negro" galáctico.
Da lusalite que, anos e anos, deu
guarida aos filhos e netos, à pólvora que detona em causa injusta, a bárbara,
tempestade atlântica, deu sota e na Maria Pimenta tomámos lugar!!!
O vinil que nos separa, desconfiança de palato exigente, vai das entradas às sobremesas, diálogo de mascarados inexpressivo! Queijos e carnes frias, de cura variável, abriram portas aos pratos do tacho, apropriação do gosto só desmontável, com os profiteroles em chocolate envolvidos! Enfim, o tempo cedo nos deixou, com tanta leviandade quanto o vírus, em estatísticas servido, não nos esgota a vida que nos resta. Eram 1530 horas e o restaurante fechou! A vida segue dentro de momentos...
João Sadler Simões
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