Zurara,
cronista-mor do reino, reino onde os pares, desafiando o Rei Neptuno, vão
concebendo rico espólio, esteve entre nós! É verdade meus caros tertulianos,
com registo nas distantes terras de Ourique, onde a história teceu páginas
épicas, de fino trato e lenta prosa, como apraz à estirpe alentejana, ainda a
insípida espetada de lulas não passava de desejo, e já o valente ZURARA
HC unia atenções gerava risos!
Se
os mares, que tão desafiantes foram para os nossos antepassados deixaram o justo
relato, aos valentes de agora, em ambiente de "Câmara de Oficiais", o
relato, estrofe de uma vida, vem a contexto, embora sem a gesta camoniana!
Quis
o destino, em prol da quota HC, que a primeira de todas as terças de Maio,
desse cobertura à nobre tradição e eis que, no uso do democrático direito de
reunião, dez ilustres pagãos HC, em mesa redonda, a gula desafiassem.
Bacalhau à Gomes de Sá; espetada de lulas; favas com entrecosto e o ossobuco do
Zenóbio, salvo seja, (talvez o chambão de vaca da lezíria, tal a dureza!),
rancho de pouca monta pois que, de monta, eram as crônicas de um Zurara dos
anos vinte, Valente de seu nome, por bola reclamado!
Bar
aberto, bombadas a preceito, a preceito do Manuel, Beirão de duplo registo, não
vá ficar incógnito!
...Parabéns
a Você!!!
Até
breve camaradas, Curia ou CMN, passeio HC ou tertúlia, eis os destinos eis as
crônicas do reino a que pertencemos.
João Sadler Simões
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