Na visita a Cabo Verde em maio
do ano passado, aquando da estadia em Santiago, visitámos a comunidade
religiosa de rabelados de Espinho
Branco. Trata-se de um dos grupos que em meados
do século passado não aceitaram as reformas introduzidas no culto
religioso católico. Este termo de origem
portuguesa tem duas leituras: rebeldes e revelados.
Esta comunidade ainda vive um pouco isolada,
tem um chefe espiritual e dedica-se maioritariamente à agricultura. A arte
(pintura e escultura) é desenvolvida pelos artesãos, crianças e adultos.
A venda de arte aos visitantes, a necessidade de instrução para as crianças e de conseguir trabalho fora, levam a uma progressiva abertura à sociedade. A sua cultura e tradições integram-se no património cultural cabo-verdiano.
Sem comentários:
Enviar um comentário