domingo, 15 de junho de 2025

FAMÍLIA HC

 

Hoje temos o nosso blogue enriquecido com uma crónica do Gonçalo Cordes Valente, grande animador dos convívios mensais da Tertúlia HC no CMN.

As suas histórias e lembranças, quer familiares quer navais, levaram o Sadler Simões a apelidá-lo de “Zurara do HC”, num tom mais leve...


Verde

O verde é a minha cor.
É cor da minha bandeira.
É o verde dos arrozais
É o verde dos matagais
O verde do meu Vale del Rei com matizes vermelho e amarelo dos medronhais
É o verde dos olivais
É o verde dos sobreirais
É o verde dos azinhais
É a cor da Primavera, nos campos do meu Alentejo 
Mas também o vejo nos campos da Amazónia ou nas florestas do Canada
É o verde da minha rua nestes tempos primaveris
Gosto do verde, sim!
É a cor do meu clube no verde do relvado, em Alvalade formado
É o meu verde sim!
É o verde da ecologia dos campos de cereais, da Ucrânia massacrada
É o verde das margens dos ribeirais naquele vale sagrado rodeado de sobreirais.
É o verde, dos espaços ditos da ecologia-inversa da lata , miséria, green, verde da reformada esperança do velho-do raio-do sol, apodrecendo a carcaça no banco de algum jardim. Verde
Do mar revoltado que em noites de vendaval, atirou barcos lembrados contra baixios de coral
Verde das florestas do Vietname do desfolhante e do napalm, do Tio Sam
O verde da fome, o verde do frio, do rosto do perseguido!
Verde da baba, do feno, dos ruminantes moído 
Ah! mas também o verde dos cabelos de Baudelaire e das entranhas de Robespierre
É o verde agora, verde pão na terra maninha, antes rasgada, suada, esventrada, maltratada
Verde de espinhos
Verde de abrolhos
Verde Esperança 
Verde cor
É o meu verde,
Com amor!

Escrito agora mesmo!
Gonçalo

quinta-feira, 29 de maio de 2025

EVENTOS DE JUNHO

Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 24. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Aniversários:

12   (1946) Pedro Amarílio POMBO RAMALHO 
19   (1945) Luís António  PROENÇA MAIA
20   (1946) Luís MEDEIROS ALVES 
23   (1943) Carlos M. VASCONCELOS CARRASCO
26   (1945) José Antelmo  VENÂNCIO CORREIA
30   (1945) Victor Manuel  LOPO CAJARABILLE
Aos aniversariantes enviamos forte abraço, votos de um dia muito feliz e boa saúde.

O GT HagaCê

terça-feira, 27 de maio de 2025

ALMOÇO CONVÍVIO DE MAIO

Afinadores que do pirolito fazem vida, marcam geração de 60 agora causa remota dos amigos HC, memória de Zurara em boa hora revisto, bem haja amigo. Afinadores de convívio, o GTHC afina presenças, pois os desafinados todos tememos, e esses, com anúncio prévio ou não, aguardam repescagem! Dez convivas, mês de Junho, o CMN, eis os ingredientes base para uma tarde bem passada, eis os afinadores da TERTÚLIA HC. Concerto de amigos que, traje leve, ocupam sala onde, propósitos circunstanciais dão cor e animação, nada é devido, tão só a abordagem de temas geracionais, intemporais ou mesmo profissionais tudo começa pela vida que se esgota, pelo acontecimento recente que os juntou, pelas caras novas que vão surgindo, no entanto, central e inalienável a saúde que aos homens octogenários, dá à próstata o protagonismo adequado. Palavra puxa palavra, e o nó górdio das emoções, está nas caras que se olham com o conhecimento distante, próprio do desconhecido: "aquela cara não me é estranha!" Como se chama?
De tirinhas aos lombos, o porco é rei, mas coroação a preceito, aos lagartos é devido, não os do clube mas os do Jamor! 
Andar nas nuvens, a maioria escolheu, talvez porque o mundo dos desafinados está na ordem do dia, daí, as farófias, em maioria reinaram, sala vazia, S. João no horizonte.
Até lá amigos, e contem com os Afinadores HC.
João Sadler Simões



segunda-feira, 19 de maio de 2025

" NA ENCRUZILHADA TEMPLÁRIA”

  

PRÓ-MEMÓRIA

Batalha de Aljubarrota adiada Batalha de Alvalade cumprida, eis os novos guardiões do templo, de Tomar para Alvalade, sonhadores do êxito! Enfim os tempos mudam iguais propósitos, o poder.
Da ordem do templo à ordem de cristo fizeram das suas deixaram marcas deixaram história. 
História, talvez notável pelo gosto aos redatores acometida, esta dos passeios já rematada em dezasseis capítulos, tantos os destinos, tantos os sonhos cumpridos!
Norte Sul, Leste Oeste, lusofonia, raia ou mares bem conhecidos, tudo serviu de pretexto, pretexto aos mesmos servido, salvo ao serviço do Além, a que alguns, mais dedicados, cedo se entregaram e deixaram de ser vistos.
Meados de Maio, Primavera conquistada, hora mudada, Santarém é reencontro é passo inicial para nova jornada, passos largos de cuidadores da memória, corrente de escrita que, das Portas de Ródão a Constância, ao leito do rio dão vida, vida que se esgota como corrente de rio, talvez sem fim, talvez com a reencarnação no horizonte!
Torricados, esse encontro de sabores onde a simplicidade de processos diz bem à população de origem, está na ordem do dia, ordem do dia marcada pelo reencontro daqueles que estando distantes ao esquecimento resistem. Antes porém, toca a reunir, e Aveiras de Cima, ordem unida realizada ao café da manhã, aos costumes disseram sim e, a bom porto rumaram.
Sete casais, Riba Tejo, fizeram da Casa dos Torricados porto de abrigo. Estávamos em pátio ribatejano bem cerca do belo mercado de Santarém, afluente de uma vida, reencontro e memória que se agita, a Irene Sargento Correia está entre nós, e com ela, a certeza de que, o sentimento que se sente é de uma família, nunca se perde!
Santa Iria, origem e crença dos naturais, é também fonética original de Santarém, gente humilde que cedo aprendeu a lidar com o Tejo, fonte de riqueza, fonte de vida. Talvez os torricados seja exemplo, pois tal como a lapardana, não passa do engenho para do pouco fazer muito. Que o digam os alentejanos, pois as migas e as ervas que lhe dão sabor, do pouco muito fazem!
Saudades escoadas no fino tempo que nos medeia, e eis que, do Tejo ao Nabão, do rio ao afluente, corrente que, ora calma ora nervosa, ao Vila Galé nos projeta, junção de edifícios, à Ordem do Templo dedicado.
As caras que ao balcão dão conta da conta que lhes marca o tempo, não são estranhas, antes crispam e são espelho do passado que, sendo comum, ao mar o devem, até porque, entre  nós, filha da terra identifica locais, cede à memória, com um brilhozinho nos olhos, uma vez que, o colégio alienado foi casa sua, aprendeu para o futuro garantir. Que bela recordação para a menina Céu!
Porta secreta vencida, como templário a preceito, eis-nos no bar, eis-nos a retemperar energias pelo Gin, que tão afamado ficou no cruzeiro por escolha da Ana Godinho. As melhoras amiga, fazes falta!
Ao Gualdim Pais Tomar está reconhecida, a Santa Iria Tomar tem devoção, até porque, lenda refeita lenda escrita, a Manela fez questão, da sua leitura! Verdadeiro ou falso, de Tomar a Faro passando por Santarém ela é contada ela promove a devoção!
Meca templária, Mata dos Sete Montes, o Convento de Cristo e Castelo, que da janela do quarto se avista, estava guardado para o dia seguinte!
Escadaria superada, borla invocada, e já o Rolo clamava: "a charola, onde está a charola!" Vale a fadiga, vale a procura. Na Europa sem igual, igreja circular convivência de estilos, românico, gótico, manuelino e renascentista, telemóveis em faina, da charola à janela passando pelo claustro e por fim o castelo integrado e de proveta idade,  século XII!
A fadiga conquista os senhores do templo os senhores de cristo rumam a Almourol!
Sorria, pense em si, desfrute do momento, você merece, sinta a experiência, experiência vivida em degustação projetada para a cultura regional enaltecer! Estamos em Tancos, com o Arripiado por testemunha, cenário escolhido para da prova de vinhos e azeite regionais, abrir momento de convívio com o Hermenegildo Capelo no pensamento. Deu para sorrir, pensar em nós, desfrutar o momento. Da esplanada à mesa, do bufete ao serviço de mesa, o mesmo critério, e o peixe do rio em fritada cuidada e doces regionais, deixaram o perfume regional. 
Almourol à vista  gritou o vigia, e quis o destino que, o belo e estratégico castelo templário, aos olhos indefesos dos turistas HC surgisse, não por ordem de trabalhos mas por desorientação do Sr. António, o condutor! Bons ventos te tragam bons ventos te levem, até porque navegar é preciso para o mesmo alcançar!
O PLANOP, esse mesmo, sem margem e eis que, foto de família a cargo do Sr. José Ferreira, retomamos a estrada, agora, para uma fugaz passagem por Constância, terra de Camões, terra de águas vivas, águas tão puras que, cantadas ou banhadas merecem ser revistas.
A música ao vivo, sempre esperada quando, aos deveres do trabalho sucede o lazer do fim-de-semana, e eis que, o Manel e a Arlete rumam à Parede! Quem resiste à "Queima das Fitas" de uma neta? PARABÉNS E BOA VIAGEM BONS AMIGOS.
Tarde primaveril, igreja de S. João Batista por testemunha, e eis que, Corredoura percorrida rumo à Praça da República, a tal que dá guarida ao Gualdim, o mais procurado, o restaurante A Canoa, caracóis no barro, um bom bate papo, e vamos a isto que a espiga já abunda! 
Monges de Cister, congregação religiosa, benesses por Afonso I concedidas, decorria o século XII, vejam só, e eis que Alcobaça, agora que a habitação está em crise, vê 44 mil hectares do concelho e convento de três naves iguais,  de 22 metros de altura, casa de Cister, para os monges acolher. Que injustiça, isto quando casa e comida já era insuperável questão!
Pedro e Inês, drama de nação ainda órfã de Sebastião, ali repousam e são visita, guiada ou não, pois o drama de amor vivido tem o cariz novelesco hoje bem consumido. 
Talvez sugestionados pela cozinha e sua chaminé de parar a respiração, tal a grandiosidade, talvez pela indecisão leonina, talvez pelas chitas e doces, ou maçãs de Alcobaça, que às Penélopes desafia, o António Padeiro começou a ser procurado, pois o que está próximo, quando a fome aperta, tarde ou nunca se alcança! 
Por fim, rua estreita, pelo Michelin contemplado, o labiríntico espaço, se anuncia e a reserva também. 
A mesa, de acesso difícil, beneficiava de falsa saída e sanitários! Será obra de Templários?
Entre as iguarias listadas ou do dia, os doces, de apresentação cuidada e em tabuleiro próprio, deixaram a boca doce, talvez presságio para a doçura que, aos cavaleiros da Ordem de Alvalade estava guardada. Batalha recusada batalha vencida, aos de Alvalade, setenta e um anos volvidos, conquistaram o bi-campeonato
PARABÉNS NUCLEO SPORTINGUISTA DO HC.
Corredouro de verde pintado, como pintado o Gualdim por certo ficou, pois pela amostra, o país foi pequeno para tanta emoção!
Não esqueçam, até ao fim, do ano pois claro, que mais poderia ser?
João Sadler Simões



domingo, 27 de abril de 2025

EVENTOS DE MAIO

 EVENTOS DE MAIO

Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 27. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Passeio anual.  Previsão 14 a 19MAI

Aniversários:

01  (1945)  José Manuel ROCHA SIMÕES
07 (1944)   António Micael FRANCO CAIADO
10  (1946)  Manuel Raul FERREIRA PIRES  
25  (1946)  Américo FERNANDES HENRIQUES 
25  (1944)  João SILVA LEITE   
28  (1944)  José CABRAL DE SACADURA 
30  (1946)  José Luís RODRIGUES PORTERO 
Aos aniversariantes enviamos forte abraço, votos de um dia muito feliz e boa saúde.

Também nascidos neste mês homenageamos e recordamos com saudade:

08  (1945)  João ALMEIDA GODINHO que nos deixou em 24-03-2013;
19  (1944)  Carlos AMANTE CRUJEIRA que nos deixou em 25-11-2013.

O GT HagaCê

quarta-feira, 23 de abril de 2025

ABRIL. CONVÍVIO MENSAL

 

As fotografias que, mensalmente, as presenças dão conta, fazem-no com o realismo do tempo e, sempre, são fruto das competências, hoje generalizadas, do uso do telemóvel, apetrecho tecnológico hoje diferenciador do homem atual face à vulgar imagem do homem de Neandertal! Que saudade do slide, inovação em voga, quando a bordo da Sagres nos fizemos homens do mar! 
Vestígios lidos e interpretados por tecnologia de ponta, falam por si, como por si, os vestígios que a tradicional fotografia promovem, são prova de um homem marcado pelo tempo e sujeito à tecnologia de ponta, esta vulgarizada, tão vulgarizada como, em década próxima não passaremos de um Neandertal qualquer, onde até os ossos, por cremação, não deixam rasto!
Pessimista? Não, realista e mesmo assustado com uma realidade que excede a mente padrão e, mesmo só perante o futuro poderá ser julgado!
O que nos resta então? Aos memoráveis que porfiam, a resiliência constante.
Percurso diverso, percorrido com devoção como se de via-sacra se tratasse, eis nove convivas reunidos em sua catedral, o CMN que, talvez pelo sentimento pascal comunitário, era atravessado pela frieza própria do recolhimento! Até o Santo Graal, cálice por demais procurado, fez a sua aparição com o Carlos Alberto por testemunha...bem haja!
Memoráveis, indiferentes à solidão, qual conclave desprovido de fumos, os sorrisos,  forçados ou não, agitam memórias: lábios humedecidos, sorriso distante, traje composto contagem feita relâmpago do flash! Afinal estamos em 2025 e é a melhor de dez. 
Não há dúvida vivemos a sociedade do desperdício!
João Sadler Simões

sexta-feira, 28 de março de 2025

EVENTOS DE ABRIL

Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 22. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Aniversários:

02 (1945)  Helder FIGUEIREDO DE ALMEIDA
07  (1945)  Manuel FREIRE DE MENEZES
Aos aniversariantes enviamos forte abraço, votos de um dia muito feliz e boa saúde.

Nascido neste mês homenageamos e recordamos com saudade:

05  (1944) José SARGENTO CORREIA, falecido em 09NOV2004
06  (1944) Vasco Manuel CUNHA BRAZÃO, falecido em 07DEZ2023

O GT HagaCê

quarta-feira, 26 de março de 2025

ALMOÇO CONVÍVIO DE MARÇO

Mãe soberana, alegoria religiosa pela qual, às mães é dado relevo por evocação da Nossa Senhora da Piedade, pela Páscoa, tendo por momento exaltante,  e que aos peregrinos desafia, a subida ao santuário, por caminho de pé posto, sacrifício que aos portadores do andor é exigido. Enfim, aos crentes, perdoai o mal que faz pelo significado que tem!
Estamos em Loulé, cidade plantada em pleno barrocal algarvio, cuja presença na tômbola dos destinos algarvios, associa-se ao Carnaval, relevante tradição que põe a cidade entre os destinos preferidos dos portugueses e não só. Quem não transpôs o viaduto Duarte Pacheco? Para quem não sabe, aqui fica a referência, trata-se de ilustre louletano em rotunda referenciado.
Das mães, que sendo soberanas nos lares, às mulheres, cuja renúncia à apatia e indiferença à submissão, saem do anonimato para reivindicar igualdade de oportunidades e proveitos, reivindicar o direito à escolha, o direito ao voto. 
A Primavera dá os primeiros passos e os dias tocados ao ritmo de Verão, ocasião para os pólenes se libertarem e aos indefesos idosos criarem mal estar que, só por piedade da mãe soberana, fazem aparição entre os pares. 
Nove convivas, entre lombos e trincãozinhos repartidos, entregam-se à degustação sem complexos, talvez resguardados pela enzima que, sendo prodigiosa, tudo digerem mesmo que à feijoada recorram, feijoada que, sendo transmontana, dos enchidos de Vinhais fazem gala. Gala mereceu o amigo Zenóbio pelas 81 primaveras comemoradas e agora redobradas, pois manda a tradição, ainda a enzima do anonimato vivia, já os velhos marinheiros, bar aberto, os estômagos apaziguavam, os amigos saudavam.
POR FAVOR, AOS ESTÔMAGOS DESPREVENIDOS, REFORCEM ENZIMAS, DAS PRODIGIOSAS POIS ENTÃO! EM CASO DE DÚVIDA, CONTATEM O XICO.
João Sadler Simões



segunda-feira, 24 de março de 2025

CONVÍVIO DE MARÇO

 

Conforme recentemente divulgado, o convívio mensal de março terá lugar  amanhã, terça-feira, dia 25, no Clube Militar Naval. 
Rendez-vous pelas 12.15h e almoço às 13.00h.

Saudações capeleanas,

GT HagaCê 

quinta-feira, 6 de março de 2025

NOTÍCIA HC

 O nosso camarada Alberto Serrano Fontes é o autor do interessante artigo SABEDORIA DO MAR - TRABALHADOR DO MAR EM2025, publicado no número 185 jan.-fev. da Revista Bordo Livre do Clube de Oficiais da Marinha Mercante

segunda-feira, 3 de março de 2025

NOTÍCIA HC

O nosso camarada Victor Gonçalves de Brito será o orador na tertúlia que irá ter lugar na sede do Clube de Oficiais da Marinha Mercante no dia 27 de março, cujo tema é a Recuperação e Conservação de Embarcações Históricas.


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

EVENTOS DE MARÇO

Encontro mensal no CMN terça-feira, dia 25. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Aniversários:

04  (1946)  Joaquim Manuel VAZ FERREIRA  
05  (1946)  Carlos Alberto NUNES FERREIRA
07  (1945)  Francisco FERREIRA BAPTISTA
11  (1946)  Eduardo Joaquim GRAÇA RIBEIRO
12  (1943)  António BORREGO LINHAN
16  (1947)  Victor GONÇALVES DE BRITO
18  (1946)  João César PAES MAMEDE 
24  (1944)  Zenóbio José ROQUE CAVACO
Aos aniversariantes enviamos forte abraço, votos de um dia muito feliz e boa saúde.

Também nascido neste mês homenageamos e recordamos com saudade:

23  (1946) José Firmino MEIRELES DE AMORIM, falecido em 24AGO2004

O GT HagaCê

PRÓ-MEMÓRIA DO CONVÍVIO DE FEVEREIRO

 

Em velocidade cruzeiro, com a incerteza da ressaca do passado, eis o mês, também ele incerto, pois bissexto ou não, eis a diferença eis o acerto do compasso do sistema a que pertencemos, o solar.
Em estado de ressaca, até porque, a ressaca, essa mesmo, tem o seu dia, por ela vivido, com ela ou dela saindo!
Aos marinheiros, senhores do mar, tementes a Neptuno, a ressaca ou dia seguinte, quando à tempestade diz respeito, identifica-se com bonança sempre celebrada sempre associada à temperança, ao bom porto.
Na ressaca do tornado de 1966, aos marinheiros coube o reparo, aos cadetes a adrenalina refeita, com adornos de inconsciência, tal como, no mesmo contexto, a ausência de referência posicional, em mar de visibilidade reduzida. Enfim a ressaca pode não estar associada ao "day after" do ébrio!
Tantos são os momentos tantas as ocorrências, que ao livro próprio só cabe quando o desfecho passa pela culpa e castigo.
Página virada, o Ramadão, essa dieta a preceito, em 2025 associada a Fevereiro, só aos enfermos e grávidas dispensa, e tal, que saiba, não é aplicável aos convivas celebrantes, então, com Capelo60 à lapela e os ranchos secos por cultura, nove convivas (dá-se alvíssaras a quem encontrar o Sacadura...talvez rondando as instalações do Marquês de Pombal!) em mesa redonda e bom porto, a desfeita fazem e, costas viradas ao Ramadão, das entradas às saídas, nada perdoam!
Bons garfos, dirão alguns, gulosos dirão outros, in illo tempore, os quartos, uma vez rendidos, davam conforto, davam retoma, pois ao dar à copa, não só os ovos mexidos e os tónicos alcoólicos fizeram história como, para a história, o bridge, rendição a preceito, à alva dava volta. In illo tempore, Trindade Coelho que se cuide, pois de Coimbra à voz da abita vai curta distância, e essa cheia de ironia entre velhos marinheiros sentida.
Na encruzilhada dos Templários, nove guardiões da barca Sagres, seu templo de veneração, ao CMN honraram com a sua presença, após travessia onde risco não sendo comparável ao dos heróis da Travessia, essa que, ligando Lisboa ao Rio de Janeiro, deixa o amargo de boca, pois essa era a estimada e desejada, e a de Lisboa a Luanda a realizada! Enfim do Gago Coutinho ao HC distam 44 anos, de avião ou veleiro, igual paixão, igual crença igual rota. O clube, esse, deu guarida e cenário a obra fiel à gesta por demais narrada, por demais cantada.
In illo tempore o Atlântico Sul foi superado, por ar e mar e, nos Anais do CMN fica a constar.
Advisores dos tempos modernos, essência do bitcoine, transação ponto a ponto, eis a essência do poder dirigido ao futuro, futuro ao Musk e sua marionete conquistado. Valha-nos S. Francisco, predestinado Engenheiro do Caos que, ao caos dará sentido, com advisor ou não. 
Feijoada de chocos bem como arroz doce de arroz amaciado, ao palato ajustado, tão ajustado, este por antecipação, como os digestivos que, em honra do ilustre HC Centeno, foram erguidos, pois entrar no mundo dos octogenários não é para todos!
PARABÉNS ILUSTRE OCTOCENTENO!
(Aviso de segurança, esta página/site só deverá ser aberta dia 26 de Fevereiro,  pois o vírus do AZAR espreita).
João Sadler Simões


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

CONVÍVIO DE FEVEREIRO

Conforme recentemente divulgado, o convívio mensal de fevereiro terá lugar  amanhã, terça-feira, dia 25, no Clube Militar Naval. 
Rendez-vous pelas 12.15h e almoço às 13.00h.
Saudações capeleanas,

GT HagaCê 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

EVENTOS DE FEVEREIRO

 

Encontro mensal no CMN na terça-feira, dia 25. Rendez-vous pelas 12.15h, seguido de almoço pelas 13.00h.

Aniversários:

17  (1946)  António Manuel SANTOS RETO           
26  (1945)  António Luís CENTENO DA COSTA      
Aos aniversariantes enviamos forte abraço, votos de um dia muito feliz e boa saúde.

Também nascidos neste mês, homenageamos e lembramos com saudade:

05  (1944) Henrique CLAUDINO MORGADO, falecido em 14FEV2015
28  (1944) Luís CRISTIANO OLIVEIRA, falecido em 27JUN2012

O GT HagaCê

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

ALMOÇO CONVÍVIO DE JANEIRO

 

Natal dos simples, ao Zeca atribuído com a essência do seu canto, eis que, o ano novo deixa marcas, pois a vida nova que com ele rima, o otimismo transporta, embora nem a todos contemple, talvez por isso, o excesso quando em festejo enquadrado é tolerado, é natural ou mesmo exemplo para os mais cépticos! O BLACK FRIDAY, assalto de uma sociedade de mercado desregrado ou selvagem, vira a página, está na hora das trocas às compras apressadas ou geridas pela IA, enfim ANO NOVO VIDA NOVA!
Vamos cantar as janeiras, às raparigas solteiras, vamos cantar as janeiras, a sobra que as festas ditam, aos carentes, aos descontentes, até aos reis vão saldar, pois o Natal dos Simples é rufar é cantar! As janeiras, por tradição cantadas até ao Dia de Reis, deixam aos vassalos aos plebeus, a recolha das sobras, quiçá génese dos saldos, que tanto o povo se socorre para dar às carências solução. Do contributo do Banco Alimentar à mãozinha do Sr. Presidente Marcelo, os voluntários não faltam e os contributos também. Generosa Nação que tais filhos tem!
O holocausto, acontecimento aterrorizador da história recente da humanidade, 27 de janeiro é lembrado,  é agitado, alertando as consciências, como se estas, só por esta via inoculem o vírus inactivo o vírus estimulador do sistema imunitário: DIA 27 DIA DA VACINAÇÃO DA HUMANIDADE!
A humanidade, em contraciclo com o advento das novas tecnologias, prossegue o assalto ao poder, sendo protagonistas, os senhores das armas, armas que, sendo de destruição massiva, não auguram bons fins. Afinal o holocausto, mais que história é realidade tão concreta e definida como outra coisa qualquer! Aumentar o investimento em armamento por contrapartida das necessidades básicas ainda por satisfazer, será solução? Será que é este o caminho para evitar novo holocausto?
Adiado está o tempo, pois para o senhor de todos males o ano começa a 20 de Janeiro, data a partir da qual, com pompa e circunstância, jura honrar o templo profanado. Enquanto por terras do Tio Sam os marcos da história são devassados e seus mentores perdoados, por cá, são dignificados por trasladação, mesmo que chova a cântaros. Sarava Eça de Queiroz!
Geração X, fruto do boom-baby após a segunda guerra mundial, as ideias agitam as liberdades promovem, são eixo de resposta agora tão necessária pois, para sintomas semelhantes igual remédio e, se igual conflito nascer, aqui estamos para o que der e vier! 
Dez são os componentes da guarnição, o detalhe, por vezes por antecipação, não fica por fazer, pois a vocação, sendo insuspeita, resta, para os diferenciar, a carreira que, pelo historial narrado, é mais o que os une do que aquilo que os separa! Por quartos ou dias inteiros, ao livro dão conta com o livro respondem e, por vezes, pela escrita se distinguem não vá o sono ou o enjoo toldar a lucidez tão necessária para, em carta de navegação a posição e rota, ao planeado não deixe dúvidas. 
Antes livro agora blog, antes instrumentos de navegação agora instrumentos de degustação, antes uniforme na apresentação agora agasalho em aflição, antes voz de comando agora memória em contradição. Vozes que o tempo temperou, corações que o mar aproximou!
Quando o Reguengos der conta da goela alheia, já o coração clama, pois a saudade, mês passado, só se conforta no seguinte, pois para os velhos marinheiros, cada regresso a casa é uma primeira vez, de milhafre ferido na asa! Enfim, que o Porto Sentido seja um bom porto e esse, pela Defensores de Chaves se fica.
Das entradas ao bacalhau à minhota, tudo a preceito, a Tertúlia, versão 2025, a que hoje brindaram os presentes, foi presságio de um ano melhor, nem que pela saúde se fique!
Já os Templários saíam do anonimato, quando, "The best of classe", ocupantes de classe insuspeita, charme espalham ao percorrer o nobre eixo rodoviário de Lisboa, do Saldanha ao Cais do Sodré!
Bons inícios melhores fins, dia 25 de Fevereiro, com o Carnaval no horizonte, mais uma Tertúlia ocorrerá. Até lá.
João Sadler Simões 



segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

CONVÍVIO DE JANEIRO

Conforme recentemente divulgado, o convívio mensal de janeiro terá lugar  amanhã, terça-feira, dia 28, no Clube Militar Naval. 
Rendez-vous pelas 12.15h e almoço às 13.00h.
Pelas 14.15h, reunião HC60.
Saudações capeleanas,
GT HagaCê

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

MONSENHOR FERREIRA DE MELO

 

Conforme amplamente divulgado, a Missa de homenagem ao Capelão Melo será celebrada no próximo dia 30 de Janeiro, pelas 12.00h, na Capela de S. Roque (Marinha).



terça-feira, 14 de janeiro de 2025

RECORDANDO O 50º ANIVERSÁRIO DO CURSO

O Comte Nunes Ferreira (pai) fez-nos chegar esta fotografia do Comte Nunes Ferreira (filho) que comprova o bom estado em que se encontra a placa evocativa, de homenagem ao nosso patrono, que o Curso descerrou na Rua Hermenegildo Capelo, em Palmela, com a presença de autoridades concelhias.
GT HagaCê


                                       





quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

ENCERRAMENTO DAS COMEMORAÇÕES DO SEXAGÉSIMO ANIVERSÁRIO DO CURSO

 PRÓ-MEMÓRIA DO RÉVEILLON 2024-25

Pós-modernistas, porto de abrigo apetrechado para escalas técnicas, reabastecimento e descanso de guarnições, Figueira da Foz, margem norte do Mondego, eis o Vila Galé, rota batida para nau com provas dadas, pois em igual contexto, na foz do Alcabrichel, o destino de então ficou para a história HC, ocorria então o arranque das comemorações HC60. Igual guarnição, fadiga acumulada, bom porto se recomendava para o merecido descanso, em técnica de recuperação ativa! Do Vimeiro à Figueira, do Alcabrichel ao Mondego, do Golf Mar ao Vila Galé, eis o momento para à história dar contexto, dar cabal notoriedade às comemorações, pois com 2025 outra década se abre,  a contexto virá, pois pretexto foi para o Alvarrinho trilhar seus momentos de exaltação, com 2034 no horizonte! Então se apropriava da velhice e, caricatura a preceito, encantava os presentes, e transportava-os para um estado, o estado da senilidade consciente, por vezes inconsciente! Era o mundo a que pertencíamos, sem o acreditar!
Manda a tradição, e esta entre gerações se perpétua, aos romanos e por decreto de César, a entrada no novo ano ocorre de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro, e, claro, dando campo a diversas práticas supersticiosas, algumas ao tempo resistiram e, hoje, soam a descrédito!
Quem não come 12 passas, invocando desejos?;
Quem não sobe escadas?;
Pular sete ondas (e ao mar tudo deve!);
Tudo é pretexto para acreditar que, às práticas o desejo se cumpre, a vida melhora!
Senhor das tempestades, temido pelos marinheiros, Poséidon, talvez conste das superstições comuns aos marinheiros. Será de Poséidon a afronta do buraco do ozono? Aos políticos, senhores da guerra, talvez esta seja a causa inumana, seja o aliviar de consciências. 
Arribar a bom porto, escala técnica ou não, reabastecer é preciso e dar à guarnição o merecido descanso, é o que os velhos marinheiros muito treinaram após exercício em formação desenhado. Ai Marinha, quem não se batia por exigente Stanavforlant?
Nato ou Galé, o momento é vivido com igual entrega e, da refrega...o corpo é que paga!
Entre festas medeia além do regresso às origens (Escola Naval), o reconhecimento do vértice científico que pautou o empenho do nosso patrono. Valências diversas ficaram associadas à expedição científica à Serra da Estrela, expedição de relevância inquestionável, então no combate à tuberculose, agora no combate à desertificação pelo fogo, então pelo ambiente saudável, agora pelo ambiente economicamente rentável, então sanatório agora hotel estrelado, enfim, indiferentes à ambiguidade das soluções, rumámos a Vila Ruiva, derivamos para o Sabugal, sentimos a Guarda, pico das cidades, capital de distrito. 
A estrela que nos segue, azimutada para que o rigor da estima fosse confrontada, por vezes associada ao destino, é insondável e nós, certos e conformados, continuaremos a dar expressão à evidência, isto é, viver é rejeitar a indiferença!
Nó górdio desfeito, charrete em respaldo a preceito, quis o destino, areal sem fim, que a Rainha das Praias e a obra-prima de Inácio Peres, constituíssem abrigo perfeito para o HC encerrar as comemorações dos 60 anos. Janela ou varandim, oeste ou leste, acolhimento perfeito, tão perfeito quanto o Pub do Aires, pois, mesmo comendo sem dar conta, muito sobrou!
Dar conta da beleza natural da Figueira da Foz, foi propósito de curto passeio pela marginal, desde logo entrecortado pela busca incessante do local para o almoço, pois comer sem dar conta, para os octogenários, não é vida não é destino! Caçarola, a segunda, foi destino, destino bem assessorado, pois com o casino por diante, a melhor sorte seria procurada se a Caçarola deixasse calote, deixasse penúria. Terra de peixe fresco, não é de estranhar ter como protagonista, pois então, farta cabeça de peixe que, embora rodeada de três predadores, lá foi resistindo e, contas feitas, retemperar é preciso, pois o réveillon está à porta, e muitos são aqueles que, por este mundo fora já o viveram!
"Peace&Love", mesa única, pois repartir o sentimento é descontar na amizade, traje a rigor, adereços ajustados à ocasião, sons ajustados ao tema, shaker de sons em mesa de mistura! Talvez a dor do crescimento lateral sossegue e os votos que a meia-noite exige, talvez o balanço tolde a emoção, não estamos no casino da Figueira, não temos a Golden Orchestra, nem Wanda e Eva Stuart, estamos com os Abba ou Elba Ramalho, "Take a chance on me" ou " Bate bate coração", e na pista batia bem à procura de uma chance! 
Aos VELHOS MARINHEIROS, com sessenta anos de maturação em águas de Neptuno e com especial estagiamento em cascos de aço e convés de madeira com 87 anos de pousio, tantos quanto o casco da Barca Sagres, restavam os movimentos de compensação, à vaga de outros tempos. Se os ritmos tardaram em ter reflexo, o mesmo não se dirá da requintada ementa onde, a lagosta que serenamente tomou conta dos palatos não deixou ninguém indiferente, pois, decorria o ano 1966, e a lagosta tomou conta do rancho, então no porto do Mindelo, então competia com o bacalhau e outros integrantes da tabela de rações. Enfim, grandes recordações, grande experiência! Grande experiência que, nem a ternura de novilho distraiu.
Já a margarida da paz reinava quando, as rolhas saltaram os copos formaram, o espumante foi rei, até porque, quis o destino que, a Foz do Mondego, palco do fogo-de-artifício, soasse e brilhasse, deixando aos tertulianos HC+P outros focos outras atenções e estas, com o coração em alta e Peace&Love! 
ESTAMOS EM 2025, E ESTE, É CAMINHO PARA O HC70.
ATÉ LÁ E...BOA VIAGEM.
João Sadler Simões



quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

ANIVERSÁRIO DO BLOGUE

 

Comemoramos hoje o décimo quarto aniversário do nosso Blogue.
Com pouca participação dos HC vai-se mantendo vivo à custa da publicação de notícias sobre o Dia do Curso, tertúlias mensais no CMN, passeios anuais, aniversariantes, alguns assuntos que dizem respeito ao curso e, sempre que possível, fotografias destes eventos.
Não podemos deixar de assinalar as excelentes crónicas do João Sadler Simões, que muito justificam o interesse que os visitantes encontram no Blogue.
Para memória futura podemos dizer que nos catorze anos de vida tivemos perto de 1200 mensagens postadas e 163200 visitas.
À família HagaCê e a todos os que nos visitam os nossos votos de Bom Ano, vento bonançoso, mar de feição e que nos vamos vendo, o que é bom sinal!
GT HagaCê