A estadia na Escola Naval terminou
com a visita ao recentemente inaugurado museu escolar. No seu vasto acervo encontrámos alguma
maquinaria que serviu para instrução dos “oleosos” do Curso. Emocionou-me ver a
caixa de engraxador do Faustino, recuperada e envernizada. Será que aquela caixa
ainda é do tempo de Lisboa? Quantos milhares de sapatos passaram pelas suas
mãos?
O Faustino sempre foi uma pessoa
muito querida dos cadetes e aceitava muitas brincadeiras nossas. Fora das “horas
da graxa” trabalhava para o rancho transportando viveres num carro de pedais em
que as rodas do tipo bicicleta já não tinham pneus…
Dizíamos que era ele que
arranjava os agriões do Antunes e que moldava os “submarinos” no sovaco. A
nossa homenagem ao Faustino!
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