quinta-feira, 6 de junho de 2019

REGRESSO A CABO VERDE (III)



Qual Diogo Gomes, o do século XV, mal pisaram terra, homens e mulheres HC, percorreram ruas e ruelas, traçaram azimutes, perguntaram aos ventos que passam, e são muitos, andar ou moradia, loja ou restaurante para, enfim, gritar “Eureka descobri”, janela número de porta onde, com seus entes queridos fizeram cafuné viveram comissão…
Matiota meu amor, pé de crioula marcando areia fina, referência de alguns, levou o Ferreira Martins ao desespero, pois doces recordações lhe tiraram o sono e mobilizaram a guarda costeira: talvez ali, talvez acolá… A Lajinha sim, essa que é cantada por escritores e poetas, contém fino areal, por estrear, dado o forte vento que não nos deixou!
Oásis, o único de S. Vicente, deu guarida ao grupo, agitando memórias, já que, o dito hotel, sendo do “Porto Grande”, resiste desde os anos sessenta, tal como o coreto onde, antigamente a música se fazia ouvir. Bem no centro do Mindelo, na Praça Serpa Pinto, agora Amílcar Cabral proporcionou, passo a passo, apreciar “T’ud sabor d’nos terra, Cabo Verde”. De esquina em esquina de rua em rua, crioula de panela e legumes vendendo o que produz ou, junto ao mercado, o chicharro ou serra em estado morabeza…



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