Dia após dia, de
pauta e batuta em riste, o “Dono das Ilhas” lá ia traçando rumos contando
presenças, pois ovelhas tresmalhadas em rebanho grisalho, não é assim tão raro
(ai alzheimer a quanto obrigas…). Seis horas, em manhã batidas, recanto do bar,
ainda em pousio, e eis que nove rabelados HC, tomam parco “mata-bicho”, pois a
travessia que se avezinha não é para incautos marujos tomados de arresto, como
nos tempos do Diogo, o tal da Boa Vista! De Nacional Colonizado, Cabo Verde
tomou vestes de mudança, agora assumidamente internacional, ou seja, acedemos a
terminal marítimo estilo europeu e, prancha ultrapassada, observamos o ambiente
e espaço com o critério de “velhos marinheiros”. Ferry de fazer inveja à guarda
costeira, adormecido e temente ao canal, engole homens, mulheres e crianças,
tal como, viaturas de carga e outras, trocando mercadorias em regime de
exportação… Para os filhos de Santo Antão, eles, os de S. Vicente, vivem das
suas exportações!!!
Corpos
compensados, balanço vencido, no seu meio, os velhos marinheiros, senhores dos
ventos e marés, deixam escapar observação: mar de patas, vento de lusitos!!!
Atracação sem reparos e eis a imponente Santo Antão, de vulcões adormecidos e
cana vertendo o seu suco em alambique, de envergonhar os qualificados técnicos
da ASAI. Pingo a pingo, a Júlia vai repondo o que mais lhe corre nas veias…
“GRUPO HC PROCURA-SE, FOLIÕES E BONS RAPAZES”, esmero de patrão entre feira de
encontros e desencontros. Enfim, o terminal internacional de Porto Novo, de
fazer inveja ao terminal contentorizado de Lisboa, que nos viu partir! Mais uma
carrinha nos quadris sustentada, iria fazer das suas, esventrando o que de
melhor existe na virgindade da ilha… Os incêndios florestais, de importação
recente, deixaram marcas. Até em Santo Antão!!!
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