Visionar, ou
mesmo vivenciar o que de mais significativo a ilha possui, tinha no Museu do
Tarrafal destino obrigatório e agitador de consciências. Antes porém, surpresa
bem guardada, o guia e sua família, abriram portas e ofereceram cuscuz e
fritos, tradição gastronómica apreciada por todos nós. Todos a bordo, e eis-nos
de volta ao suave empedrado, após registo fotográfico.
O Tarrafal,
estabelecimento prisional, infame marco da presença humana, virou destino
turístico, tal como os rabelados que, de rabelados ou revoltados com a igreja,
cumprem, sendo paragem obrigatória. Desumanidade por erradicar, museu que todos
perturba, faz dos vazios, silêncios e murais, o espelho do vil castigo, por
delito de opinião, ou liberdade de pensamento! Mais palavras, deixo para o que
em cada um suscita. SILÊNCIO…
A praia de areia
fina, onde a liberdade de pessoas e animais coexistia, foi igualmente visitada,
tornando-se pois quase irónico, a coexistência de sentimentos, punidor e
libertador!
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