sexta-feira, 7 de junho de 2019

REGRESSO A CABO VERDE (XI)



Visionar, ou mesmo vivenciar o que de mais significativo a ilha possui, tinha no Museu do Tarrafal destino obrigatório e agitador de consciências. Antes porém, surpresa bem guardada, o guia e sua família, abriram portas e ofereceram cuscuz e fritos, tradição gastronómica apreciada por todos nós. Todos a bordo, e eis-nos de volta ao suave empedrado, após registo fotográfico.
O Tarrafal, estabelecimento prisional, infame marco da presença humana, virou destino turístico, tal como os rabelados que, de rabelados ou revoltados com a igreja, cumprem, sendo paragem obrigatória. Desumanidade por erradicar, museu que todos perturba, faz dos vazios, silêncios e murais, o espelho do vil castigo, por delito de opinião, ou liberdade de pensamento! Mais palavras, deixo para o que em cada um suscita. SILÊNCIO…
A praia de areia fina, onde a liberdade de pessoas e animais coexistia, foi igualmente visitada, tornando-se pois quase irónico, a coexistência de sentimentos, punidor e libertador!

 



























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