A caça à moeda,
dita e feita por rapazes de rua, qual moscas varejeiras, assediava o Centeno,
pois o seu sorriso prazenteiro abria esperança. Amigos para sempre… Observar a
cultura de um povo, por ruas e ruelas, até de Lisboa, fazia sonhar, sonho vivido
com a visita à réplica da Torre de Belém-Museu do Mar, com perto de um século
de vida. Mindelo, e seu relacionamento com a arte da pesca, nomeadamente da
baleia, deu cor, a sentimentos e fulgor à Manuela que, por escada
quebra-costas, a top teimou chegar! No logradouro, Santa Luzia, resiliente ao
desenvolvimento, permanece intacta, como habitat natural, para as tartarugas
que ali nidificam. Por fim, o Museu Cesária Évora, ilustre mindelense, cuja
vida e projecção artística, transcende S. Vicente, sendo um símbolo da cultura
cabo-verdiana, o seu espólio está, de forma cuidada, exposto: Povo que sabe
honrar os seus, afirma a sua dignidade.
Em véspera de
mudança, é de dar lugar aos espíritos mais inquietos, e esses votaram lagosta,
esse requintado pitéu que, nos anos sessenta, “baixou à caserna” e foi servido
no rancho, como se à corrente de abastecimento pertencesse! A tentação foi
grande, e os rabelados HC e suas penélopes, reservaram noite para a sua
degustação, enfim “T’ud sabor de n’os terra”. Fico por aqui, pois o Mindelo
merece mais. Adeus Mindelo e até sempre e claro, que BLINT nos cuide.
Sem comentários:
Enviar um comentário