quinta-feira, 6 de junho de 2019

REGRESSO A CABO VERDE (IV)



Domingo, “Dia da Mãe”, particularmente festivo, é celebrado pelas famílias que professam a religião católica com grande solenidade, trajando o que de melhor possuem e deslocando-se em família, tanto mais que, tratando-se de dia tão representativo da vida, a mesma é celebrada pelas palavras simples e sinceras das filhas, ainda crianças, que, como tal, representam o futuro! Digamos que, substituindo o gospel, ouve sentimento genuíno. Bela celebração!!!
Para o dia restante, a cultura de um povo que tanto nos diz, pois de nós provem, foi profanada com particular sentimento, uma vez que, após duro percurso, física e paisagisticamente, fomos acolhidos em restaurante típico, o “Chez Loutcha”, onde não faltou o “bate papo” e as danças e  música cabo-verdianas, foram retratadas fielmente. As lágrimas soltaram-se, atrevidas, e a velha “Barca Sagres”, navegou a todo pano, nas memórias de cada um. Santa Luzia no horizonte, calhaus rolados do negro basalto, e eis Calhau, praia e localidade pesqueira, que antecede a famosa Baía das Gatas, a de boa memória. Será que dá para passar das palavras aos atos, ou seja mergulhar? Ouve quem viesse equipado.










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